A política de Bom Conselho e o Baile do Menino Deus

Baile do Rotay (Foto do Blog da Diana)

Hoje pela manhã deixei, como sempre faço, cumprindo meu trato com o pessoal da AGD, um recado em seu Mural. Lá eu falava que vi as postagens do Blog da Diana com Bolso, como minhas fontes dizem que agora é conhecido o Blog do Poeta, e que eu de minha livre vontade, e sem temer o Xico Pitomba, passo a chamar apenas de Blog da Diana, porque muitas vezes o Poeta entrega o bolso para ele, sobre o baile dos Rotarianos.

Até agora não recebi de minhas fontes confirmação ou não se houve algum aspecto político eleitoral da não presença de ninguém que, nem de longe, lembrasse o governo do povo dançante. Não vi a Mamãe Juju, não vi o Dr. Filhinho, não vi o supersecretário Emanuel, que não é Jesus mas quer fazer o milagre da multiplicação das obras para salvar o governo, não vi nenhum secretário nem secretária, ou seja, só posso deduzir que, como tudo em nossa cidade, a política esteve presente. Da situação mesmo só vi o Luis Clério e o Poeta como sempre fazendo o seu papel, de sem partido.

Menos mal, pois sem a presença do Dr. Filhinho, eu não correria o risco de ser mal interpretada, se o chamasse de Baile do Menino Deus. Como desta vez o Poeta colocou legenda nas fotos eu pude ver quem estava ou não no baile, e vi que uma das presenças ilustrérrimas era o Dr. Renato Curvelo. Mais um motivo para chamar de Baile do Menino Deus. Eu nunca me esqueço, que, pelo relato do Zé Carlos e pela leitura dos escritos do Dr. Renato, que foi ele quem fez o Dr. Filhinho fugir dos debate sobre o anonimato, porque descobriu que tinha o rabo preso ou o rabo sujo, frustrando aqueles que foram lá para ver o anonimato como o mal do século, quando, na verdade ele é o bem do século e o salvador da liberdade de expressão dos fracos e oprimidos.

Eu ainda não sei das ideias políticas do Dr. Renato Curvelo e sim apenas de sua competência profissional. Apenas sei que ele deve ser socialista, pois é presidente do partido do Coronel Eduardo, o que é uma pena. Que desperdício de inteligência numa causa perdida e superada. Embora, eu sempre reflito sobre o que significam os partidos políticos em Bom Conselho. No fundo, no fundo eles nunca existiram, por lá.

Um bom exemplo era o PSD antigo, que nada mais era do que o Coronel Zé Abilio, enquanto a UDN era o Gervásio Pires e o PTB era o prof. Valdemar Gomes. Se formos estudar direitinho os manifestos e estatutos de cada partido, eu penso nenhum dos nomes citados casa com suas referidas agremiações partidárias. É difícil ver o Coronel Zezé como um grande defensor da Social Democracia. E isto talvez se aplique à situação política de Bom Conselho.

Hoje existem mais de 20 partidos na terra. Eu soube até que tem um partido que tem o mais jovem presidente de partido do Brasil, que é o Gustavo Pereira; temos pessoas que pertencem a dois partidos, porque a pressa foi tanta que entrou num e esqueceu de sair do outro. Como pensar então que haja alguém socialista em Bom Conselho? O que sei é que o socialismo que temos é o do PSB, que é o mesmo socialismo do governador, que de socialista só tem mesmo a mania de impor suas opiniões goela abaixo dos políticos do interior como faziam o Stalin e o Fidel. No mais é capitalismo selvagem e depredador da natureza.

Graças a Deus que é assim, pois isto evitará que o governador se declare a favor de quem quer que seja, pelo menos abertamente, na política local, de nossa terra. O Isaltino, que foi apoiado pela Mamãe Juju, está puxando os cabelos, pois não deve saber a quem vai trair, se ao PT ou  ela, apoiando o Washington Azevedo. Então fica aberta a estrada para que do Baile do Menino Deus, saiu um bom candidato a prefeito.

Antes que o Xico Pitomba, este meliante fanfarrão me interprete mal, devo dizer. Não estou ainda apoiando nenhum candidato a prefeito em nossa terra. Minhas palavras são apenas análises políticas, pois as faço melhor do que o Dr. Filhinho, que graças a Deus, parou com a atividade. Mas, que havia uma pessoa no baile que parecia o Menino Deus (perdoe Jesus pela blasfêmia), havia.