quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Cristina não tem câncer - Voltei a sonhar...




Dias atrás escrevi um texto (aqui) onde eu dizia: “Muitas vezes eu ia longe em meus sonhos e pensava até em ser presidente do Brasil. Mas, quando li hoje que a Cristina Kirchner está com câncer, foi como se tivesse despertado com um balde de água fria na cabeça. Pois qualquer humano inteligente só poderá indagar: “Presidência dá câncer?”. Ou só é na América Latina? O Zé Serra e a Marina escaparam por pouco.”

Hoje voltei a sonhar, e sonhos políticos alegres, quando soube que minha colega de gênero do país vizinho, a Cristina, não está mais com câncer. Os médicos dizem que é possível, num exame suspeitar do câncer, e quando se opera, não ser mais. O Lula não quis se arriscar a operar e teve que ficar careca. Mas, dizem que está quase bom, e falar mal dele agora não é mais politicamente incorreto. Em ambos os casos, no que dependeram de minhas orações, a Cristina e o Lula, já são meus devedores.

E se eu fosse cobrar a dívida de ambos, sei que eles não poderiam pagar. Quanto à Cristina, eu iria pedir para ela parar com a mania de bancar a Evita Viúva, pois o Perón, quase acabou a Argentina, e não se enganem, se ela pensa que vai continuar podendo fechar jornais e colocar o Estado como tutor dos argentinos, o país jamais voltará a ser aquele de que os “los hermanos” sentem mais orgulho, o de antes de Perón.

Quanto a Lula, minha dívida eu cobraria pedindo a ele para se afastar da política, fazer a viagem de volta a Caetés, e ajudar na construção da Academia Caeteense de Letras com que tanto sonha meu colega Zezinho, e na qual, agora eu colocaria o Hadriel. Mas, não pensem que eu estou sonhando que o Lula algum dia vai gostar de ler, pois sua apedeutice e genética. Ele ajudaria como torneiro mecânico mesmo.

Meu Deus, é muito sonho para uma manhã só. Entretanto, como sonhar não é pecado, a não ser sonhos eróticos para os quais não estou mais na idade, comecei a perguntar a mim mesma se eu não poderia tentar, já em 2014, ser algo mais do que uma política municipal e partir para um cargo com um pouco mais de visibilidade como deputada estadual, por exemplo?  Estou vendo que minha base eleitoral já não se limita ao Recife e a Bom Conselho. Outras cidades do agreste meridional já lêem o que escrevo e recebo e-mails efusivos de apoio. Em Garanhuns não podem nem me considerar forasteira, pois fui muito à cidade em minha infância e adolescência, como assídua frequentadora da Pastelaria Suiça, que não sei mais se existe. Em Caetés, o Zezinho disse que até voltaria, e se eu me candidatasse falaria com, além do Rafael Brasil (professor do Hadriel), até com o Zé da Luz, se este não for candidato.  Talvez o Roberto Almeida me desse uma mão em Capoeiras, e por aí vai...

Quem sabe em 2016 eu nem queira mais viajar com os vereadores da Casa de Dantas Barreto, por que já estarei na Casa de Joaquim Nabuco? Quem sabe? Quem sabe?

Agora acordei, e chateada porque não nem tenho ainda um partido político. Saí do PV por falta de espaço para boas ideias e não vejo outro que, na prática, aja de acordo com um programa sério, que muitas vezes até consta dos seus estatutos, mas que já estão enlameados pela política baixa e rasteira que se pratica neste país, onde o objetivo do político é “puxar a brasa” para sua sardinha, ou coelho para sua gaiola, mesmo que outras regiões e pessoas passem fome e frio. Quem faz assim é louvado em prosa e verso e dito serem os heróis.

Os políticos não vêem que seus objetivos, além do poder que os corrompem, a política tem como objetivo o bem comum e não o bem de cada um, dentro de um programa sério e visível para o eleitorado, e que é com base neste programa que se negocia e não com base em regiões e indivíduos.

Chega por hoje, pois assim já estou querendo antecipar meus discursos em palanques construídos nos meus sonhos. Todavia, voltando a um assunto já recorrente na América Latina, quero me referir à suspeita do Chaves de os americanos criarem um “injeção de câncer”. Agora já está comprovado que, ou os médicos argentinos inventaram um antídoto, ou, o que é mais provável, o venezuelano é um louco mesmo.

Um comentário:

  1. A decepção com o uso do poder político para satisfação de projetos pessoais; a indignação com negociações de cargos e verbas, e a impunidade dos corruptos é - não só pra você - razão do descredito do povo em relação aos mandatários e seus representantes.

    ResponderExcluir