domingo, 26 de agosto de 2012

Com uma vontade danada de voltar...





Onde eu estou não tem internet. Minha filha me trouxe meu laptop hoje (até que enfim deixaram) e eu já estou teclando e pedindo, quase implorando para que ela publique isto quando chegar em casa.

Eu poderia até dizer onde estou, porém, quando vi a tristeza do ex-apedeuta-mor, o Lula usando seu câncer para tentar eleger o Humberto, eu não digo onde estou nem morta. Fiquei até com vergonha daquela cena que vi na TV. Agora ele está usando um cabelo estilo Neymar, e com aquele queixo duplo (que eu só posso falar agora porque perdi uns quilinhos pois antes seria a suja falando do mal lavado) não sabemos mais em qual acreditar. Eu não acredito em nenhum.

Nada contra o cabelo de Neymar, que minha filha teve a insensatez de cortar o do meu neto mais velho, o Júlio, igual. Eu para não chorar disse que era igual a do David Beckmam. Aliás, minha filha trouxe hoje duas coisas que me alegraram demais. Este laptop em que lhes escrevo e meus dois netos. Oh, que saudade!

Além disto ela me informou sobre algumas coisas que viu na internet, da qual estou privada, não sei até quando. Por exemplo, disse que o Dandan vai depor na Paraíba sobre aquele crime do Morceguinho. Espero que ele se saia bem nos depoimentos. Já pensaram que vergonha seria para seus correligionários se ele ficasse por lá. Cruzes!

Ela também me falou da nova enquete na AGD, dizendo que estão votando muito em Mamãe Juju e no Dandan. Eu não tenho candidato lá, como vocês sabem. Tenho apenas simpatia intuitiva, que não é a mesma que o Levandowhisky tem pelo Marcos Valério. Esta é leviandade completa. Eu vi nos telejornais a presepada em que se está tornando este julgamento do mensalão. Pelo olhar do William Bonner vão terminar descobrindo que o culpado de tudo é o Joaquim Barbosa. Ou a Rita da novela Avenida Brasil.

Aliás, minha filha me falou que o Mural da AGD está “bombando” e que já até pediram minha volta. E eu estou doidinha para ir lá, mas, não posso ainda. Eu recebi alguns e-mails, alguns jocosos, outros sérios e até aqueles comemorando minha ausência. Por alguns motivos, entre os quais já falei um no início deste texto, não posso dizer porque não estou escrevendo como vinha antes.

O que posso dizer, para dar uma satisfação aos meus poucos mas assíduos leitores,  são os motivos que não impedem a minha volta.

Não me ameaçaram por ter falado e noticiado certas coisas sobre alguns candidatos de minha terra. Muito pelo contrário, até elogiaram minha sinceridade jornalista. E eu considero que, se o eleitorado de Bom Conselho for às urnas sem saber determinados fatos, este povo, que não será escravo de ninguém (lembrei da morte do aniversário de Getúlio), vai ser chamado, depois das eleições, de Tufão, de tão traído. E eu não quero me sentir a Carminha.

Não foi pela falta de vontade de escrever e comentar como o fazia, alegre e pimpona, todos os dias. Hoje, pela minha impossibilidade de escrever é que me sinto triste e macambúzia. E cada dia mais triste por está ainda vendo a TV, sem poder dizer nada. Quase chorei quando vi a Dilma ser considerada uma das mulheres mais fortes do mundo, quando sei, sua força vem do apedeuta que, sabendo que vai perder em Recife, apela para os nove meses de câncer. É demais!

Não foi por ter entrado na universidade pelo sistema de cotas, o que tenho direito, pois tenho um pé na cozinha, e tenha ficado sem nenhum tempo. Pelas cotas eu não entrarei, jamais. Ser epitetada de “moleca cotista”, nunca.

Enfim, já há alguns algozes aqui me aperreando, dizendo que por hoje já foi demais, para que haja outros dias. Aí eu obedeço, mas, mesmo que aconteça o pior e eu vá para o céu, eu até cometerei um sacrilégio e farei igual ao O Andarilho, que arranjou um “cavalo” lá num terreiro baiano, que escrevia no Mural do SBC. Para ser justa com o meu gênero, eu tentarei arranjar um “égua”.

No entanto, o importante é que eu consiga logo voltar à minha vida de alegria. E, se Deus quiser o farei logo. Só não posso dizer quando, embora gostasse. O futuro a Deus pertence.

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