Quase sempre faço o
inverso do que estou fazendo hoje. Eu escrevia para este meu blog antes de
escrever no Mural da AGD, embora o tivesse lido antes. Hoje não aguentei e
escrevi lá primeiro. São as mudanças que as agruras da vida provocam em nós. No
final, o que escrevi, de forma apertada, lá, deu-me a ideia de desenvolver aqui
o que disse lá.
O motivo é que ainda há
gente que pensa que o meu objetivo na vida é, como diz um filho meu, “ferrar” o Dandan, nobre candidatado a
prefeito de Bom Conselho, apenas por que informo sobre a vida pregressa do
rapaz, tão jovem e tão “enrolado” em
coisas ruins.
Ledo engano, o meu
objetivo até agora, quanto ao pleito de Bom Conselho, foi informar as coisas,
cumprindo minha obrigação de jornalista. Óbvio que tudo que informo tem
consequências políticas e não quero tapar o sol com uma peneira, e são os fatos
que mais afetam a política que tento divulgar, com o intuito claro de dar ao
eleitor a informação necessária para sua informação para um voto consciente.
Quando informei que nosaoa
vereadores bateram recorde de gastos em passagens no ano passado, nos levando a
figurar entre os “Top 10” do edis
mais treinados do estado pelo volume de cursos que fizeram, apenas estava
produzindo uma informação relevante para nossa terra. As consequências
políticas, com já previa o Conselheiro Acácio, vem sempre depois, e eu diria,
que podem até vir tardiamente, mas vêm.
No caso do Dandan, um
jovem bonito e charmoso, ele apareceu como um candidato apoiado por 4
ex-prefeitos, tentando, através do processo eleitoral, subir os degraus do
Palácio do Coronel Zezé. Alvíssaras! Até que enfim aparecia algo novo na
política de Bom Conselho, desde o próprio Coronel. Aí vieram as informações a
respeito do Dandan. E delas eu não gostei. E não gostando e tendo acesso a
alguns leitores da cidade, eu tentei, através da informação, esclarecer o caso,
sem fugir um milímetro dos acontecimento, e de forma documentada.
O jovem Dandan, de uma
forma ou de outra, sendo inocente ou culpado, se envolveu num crime lá na
Paraíba e com alguns fatos relacionados à sua atividade produtiva, lá pelo
estado de Alagoas. Ao verificar os documentos (todos públicos e oficiais), vi
que havia algo que todo o eleitorado de Bom Conselho deveria saber.
Infelizmente, para o Dandan, o esclarecimento não é políticamente bom. Mas, o
que fazer?
Por incrível que pareça,
há pessoas que ao serem informados deste envolvimento e da forma como ele se
deu, até ficaram admirando o candidato, ao perceberem que ele apenas estava
tentando ajudar dois amigos a cometer o tresloucado ato. Ora, cada um tem seus
valores e opiniões. Eu apenas penso que ele teria um envolvimento mais
compatível para quem quer ser um homem público se ele tivesse conseguido evitar
que seus amigos fizessem o que a justiça na Paraíba o acusam de terem feito.
Tenho certeza, sendo mãe, que a mãe desses quase garotos agradeceriam muito
mais ao Dandan do que tendo ele feito o que fez.
É com isto em mente que,
depois de muito pensar e analisar os fatos, que eu aconselharia o Dandan a
renunciar a sua candidatura, para que depois o povo de Bom Conselho não sofra
as consequências de suas ações neste caso, da mesma forma que a mãe dos garotos
está sentindo agora. Portanto, este é um conselho de mãe: Renuncie, Dandan!
Ele, com sua juventude,
provada sua inocência, ele poderia voltar nos braços do povo nas próximas
eleições, e sem nenhum arrependimento pela sua ação, como eu sei que ele se
arrepende do que fez com seus amigos, ao ajudá-los, no presente caso.
E não adianta apelar para
argumentos do tipo, que a justiça divina e os eleitores de Bom Conselho o
inocentarão. Deus não tem nada a ver com isto e os eleitores, se enganados,
levarão seu nome à lama, na história de sua cidade. E terão toda razão, no
futuro, como, os eleitores de hoje estão com medo de votar nele porque podem
estar pensando que eles farão um mal para a cidade, por não saberem aonde irão
os processos contra o Dandan.
Ou seja, politicamente, o
Dandan pode ser prejudicado em sua carreira, que poderia ser brilhante, por ter
entrado na hora errada na disputa. Ainda é tempo de rever sua decisão e
renunciar a sua candidatura, para não chorar depois, por uma derrota humilhante
nas eleições ou nos tribunais. E Bom Conselho sofrerá muito se, no futuro, o
Dandan for condenado pela justiça dos homens, mesmo que, em sua consciência,
esteja tranquilo quanto a sua inocência.
Portanto, tendo a idade
para ser mãe do Dandan, dou-lhe um conselho de mãe, mesmo sem querer ser o
Roberto Jefferson que disse ao Zé Dirceu: “Sai
daí, Zé, para não complicar a vida do inocente Lula”. Renuncie agora e
mantenha sua carreira política que poderá ser brilhante tanto para os homens
quanto para Deus, pois deixará os eleitores mais tranquilos, e os
bom-conselhenses como eu, mais esperançosos nos destinos da nossa terra, e
quanto a Deus, que sabe tudo, o seu destino já está traçado, não adiantando
usar seu nome para ser eleito.
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