Por Ateneia Feijó (*)
As notícias da
desaceleração da economia brasileira e os debates sobre ela parecem não alterar
o humor na vida da maioria da população consumidora deste país. A razão de
tanta tranquilidade? Simplesmente essa maioria não entendeu ainda o que está
acontecendo.
Por enquanto o mais
importante é que seu próprio endividamento, incentivado pelo governo, está
valendo a pena.
Por quê? Pertencentes à
nova classe média, os novos consumidores aproveitaram a fase acelerada e
levaram para dentro de casa uma sensação boa, que se chama conforto.
Botar o pé no freio para
pagar o que devem não chega a ser dramático. Nem mesmo a marcha mais lenta.
Aquela sensação boa ficou.
Entretanto, parece-me
irresponsável que agentes financeiros induzam pessoas, em dia com suas contas,
a renegociarem o parcelamento do crediário para novas compras.
Não bastam os
inadimplentes de fato? Eles sim, necessitados de renegociação de dívidas. E de
um aprendizado do que é e como se faz um orçamento. Que pode ser diário,
semanal, mensal, semestral... O que não faltam são fórmulas de cálculo. E
angústias.
Para cada entrada de
dinheiro há um limite de quanto pode sair. Que tem a ver com um cálculo básico,
no qual a parcela dos ganhos ou do que já se possui deve ser sempre maior que a
parcela dos gastos.
Simples? Nem tanto. Basta
uma mexidinha malfeita nas parcelas para embaralhar a questão. Mais, não há
renda (ou PIB) imune a imprevistos ou crises de qualquer ordem: doméstica,
nacional ou internacional.
Além disso, é uma
raridade o comprometimento de cidadãos com uma forma saudável de consumo. Vinte
anos após a Rio 92, há muitos cariocas, morando perto ou longe da praia, nos
morros ou no asfalto, que ainda não conseguem associar qualidade de vida à
reciclagem de lixo, por exemplo. Tampouco percebem os limites da Terra.
O desenvolvimento
socioeconômico de qualquer país neste século passa pelo conhecimento da
população sobre a história humana, as conquistas e os alertas científicos. Por
alguma prática em matemática, por equilíbrio emocional etc.
Países ricos empobrecem
em relação ao que já foram ou tiveram. Sofrem não somente pelos equívocos de um
sonhado modelo econômico, mas também pela frustração de suas políticas de
bem-estar social não funcionarem exatamente como previam.
O mundo é sempre outro.
Se os países emergentes forem espertos, poderão aprender um pouquinho com os
erros e acertos dos mais experientes ou criativos. E adaptar-se melhor às
mudanças no planeta.
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(*) Publicado no Blog do
Noblat em 05.06.2012. A brilhante jornalista toca num ponto importante, nesta
época de meio ambiente, falado aqui ontem por mim, e lembrando pela Rio+20. O
que fazer com o desejo para consumir, da classe C criada pelo Lula e que a
Dilma tenta manter. Semana passada na AGD, eu vi uma charge que representa uma
resposta provável e que a reproduzo aqui embaixo:
A raquete serve também
para matar o meio ambiente. O grande problema nosso é como evitar que esta
enxurrada de crédito não nos comprometa no futuro. Sei que isto não é só um
problema nosso, pois alguém já perguntou: E quando todo chinês tiver um carro?!
(LP)
A MAROLINHA DO LULA, DIGO MELHOR DA DILMA, DEVE DURAR MAIS DOIS ANOS, DEPOIS VEM OUTRA PIOR. EU MESMO ESTOU ADORANDO TUDO ISSO:
ResponderExcluirPresidANTA,
confesso:
1) EU APOSTO NA CRISE;
2) EU TORÇO PELA CRISE.
3) EU QUERO QUE A CRISE, CHEGUE;
4) CHEGANDO A CRISE, QUERO QUE MAIS BRASILEIROS BOBALHÕES, QUE ACREDITARAM E AINDA ACREDITAM EM MENTIROSOS, ENTREM PARA O SELETO GRUPO DA CLASSE MÉDIA COM NOME SUJO NO SPC E SERASA;
5) EU REZO TODOS OS DIAS PARA SANTA EDWIGES E PEÇO QUE ELA TIRE LONGAS FÉRIAS NO CARIBE.
Sabe por que PresidANTA!?!?!?
1) Por que quero ver meu país livre dos petralhas, comunalhas, canalhas e outras tralhas...
2) Por que quero ver a gente decente brasileira torcendo alegre por seu time nos estádios, enquanto bandidos mensaleiros dormem nas cadeias, sem um miserável radinho de pilha para saber sequer quem ganhou o jogo;
3) Por que quero ver um meliante safado, mentiroso, desonesto e mafioso deixar de ser um meliante safado, mentiroso, desonesto e mafioso para se tornar um presidiário;
4) Por que quero que este povinho babaca acorde e veja a quadrilha que eles colocaram no poder;
5) E por que estou doido da silva para tomar um porre de democracia no dia em que isto acontecer.
Pois, democrata ferrenho que sou, estou apostando na crise.
Eu amo a crise.
Eu quero a crise.
VENHA CRISE!!!