Maluf beija a mão de Dilma |
Hoje eu nem ia escrever
por mim mesma. Os netos em casa, férias, trabalho dobrado e outros problemas
que só Lula explora, para ficar em evidência. Ia continuar citando outros
escritores que, apesar de não concordar com tudo que eles escrevem, dão sua mensagem
de forma clara e coerente. E ainda mais, tive que aturar um filho e um marido
que ficaram ontem até tarde vendo o jogo, e hoje me acordaram (não se percam,
estou escrevendo dia 05.07, depois que Coríntias venceu) com aquelas cornetas
horrorosas que foi a única coisa boa que a copa da África do Sul deixou.
Antes que o meu velho me
acordasse e me chamasse de minha “jabulani”,
eu levantei e fui à luta, pelos blogs afora. E lá encontrei uma foto que jamais
esperei ver. Coloquei-a como ilustrando esta postagem. O Maluf beijando a mão
de Dilma, a presidenta.
Seria trágico se não
fosse cômico e tão real, depois do que o Lula fez em São Paulo e vem fazendo
após o câncer. A pergunta que sempre se faz em relação ao ex-apedeuta-mor, é se
realmente ele ficou curado desta maldita doença, ou se apenas ela mudou de
lugar e está alojada no cérebro político dele. E agora vem a Dilma, que se
deixou enredar pelo Maluf e pousa com ele num “beija mão” comprometedor. Culpa dos assessores. Com Maluf no recinto
deveria tê-la aconselhado a usar luvas, como a Rainha da Inglaterra de quem vi
também um foto dando a mão a um ex-adversário da Irlanda do Norte.
No entanto, pensando bem,
será que aquele beijo não tenha sido uma exigência do procurado pela Interpol, Maluf,
no acordo de São Paulo? Com a lambança
(graças a Deus) que o PT vem fazendo por este país, tudo pode ser verdade. Tudo
deve ser exigência do Maluf para que o Lula eleja o Haddad Enem em São Paulo. Não há outra explicação.
Porque, se o Lula perder a eleição em São Paulo, tenho certeza, ele só vai
poder trabalhar de faxineiro na Academia Caeteense de Letras e isto, se o
Hadriel Ferreira e o Rafael Brasil (certamente, serão membros, com justiça, da
Academia, da qual o Zezinho de Caetés será o presidente, por ser o seu fundador
e eterno incentivador) deixarem.
Bem, pelo menos já se
sabe que o que aconteceu no Recife estava no acordo com Maluf. Eu ainda tinha
dúvidas, até ontem, quando li a carta de renúncia do Maurício Rands, de quem eu
sempre perguntava, o que ele estava fazendo no PT. Não teço loas ao PSB, mas,
este partido ainda não se tornou tão ruim e asqueroso quanto o PT. O Maurício,
já sendo secretário de governo, deveria ter ido para o PSB, e não ter sido tão
radical, ao ponto de deixar a vida pública. Só pode ter sido exigência do
acordo com o Maluf. Mas, quando ele pensou que o PSB vai apoiar Haddad Enem em São Paulo, não teve jeito, vomitou e saiu “na moral” (este é o nome de um programa
apresentado pelo Pedro Bial; depois do BBB, tinha que ter este nome para ter
alguma credibilidade).
Só me resta a suspeita de
que o acordo Lula x Maluf já foi exigência de outro acordo mais acima entre o
Dirceu e o Lula. Todos sabem que se houver o julgamento do mensalão dentro do
cronograma traçado e houver alguma condenação, um dos condenados deverá ser o
Dirceu, e assim sendo, não sendo aceito como colega do Lula em Caetés, na
Academia, na certa deverá ir para a Cuba trabalhar como piniqueiro do Fidel
Castro, em seus estertores. Então, vale tudo, para salvar a pele do
lulo/petismo, e complicar o julgamento do mensalão.
E o Maluf continua em
ação. Dizem, sua atividade principal agora é beijar a mão ou puxar o saco dos
petistas e aliados. O nosso governador viu o perigo que corria e caiu fora.
Deixou o PT aqui em Recife com as calças na mão e de fala fina. Preferiu ter a
mão beijada pelo Jarbas (embora este diga que foi ele que teve a mão beijada) e
eu até preferiria. Já é sabido que para tirar o gosto do beijo de Maluf é
necessário muito mais do que álcool gel, precisa de “Água Arraes”, que já está em falta no Estado.
E eu vou parar por aqui,
pois se for analisar as consequências da “politikagem”
no Brasil, aqui em casa todos vão ficar com fome, pois não terei tempo de ir
nem ao supermercado, quanto mais de fazer comida. Pelo menos, este fim de
semana não subirei á serra e poderei voltar aqui com conexão plena, se Deus
quiser.
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