segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Agradecimento ao Roberto Almeida


Roberto Almeida


Ontem, ao liberar um comentário do Roberto Almeida em meu Blog, ao invés de respondê-lo aqui eu fui lá no dele e o agradeci. Para não fazer um comentário só aqui,  eu elevei o comentário a postagem e o transcrevo abaixo.

Para aqueles que já o leram lá, eu acrescento apenas algo que esqueci. O comentário do Roberto Almeida, nosso blogueiro-mor, só me dá forças para continuar na batalha em servir o povo de Bom Conselho e ao Agreste Meridional. Sinto nisto, lá no fundo um desejozinho de pecar, por ter sido membro do Blog da CIT que morreu tão brutalmente assassinado por um irresponsável.

Somos humanos e temos sentimentos bons e maus, e ao ver o Diretor Presidente pelas ruas triste e desiludido, penso que alguns sentimentos maus são compensados pelo sentimento bom de desejar que ele volte a escrever. Eu digo sempre que se ao chegarmos no céu, eu e o DP, na mesma hora e São Pedro vier com aquela que ele está lotado e só tem vaga prá um, eu, de livre e espontânea vontade, me dirigirei ao purgatório. Mas, leiam o comentário:

Caro Roberto,

Hoje estou lisonjeadíssima pelo seu comentário no meu blog, pela colocação deles entre os seus Blogs Companheiros, (aspiração de muitos e privilégio de poucos), pelo sua comparação de minha humilde e simples escrita com a do grande Machado de Assis, e até mesmo com sua lembrança do Raulzito que o leio, embora ele fuja dos meus padrões religiosos (mas como você sabe eu sou ecumênica até certo ponto, embora evite certos pecados banais, como o de comparar minha Igreja com a do Edir Macedo).

Já ia agradecer isto lá no meu blog, quando vim aqui antes de fazê-lo, pecar contra as virtudes cardeais pela vaidade de me arrepiar toda quando vi meu blog entre seus companheiros. Mas, como já disse, seu blog é instigante demais para se passar aqui sem descer aos comentários. E agora, quase sempre são duplos.

Coloco meu comentário aqui, para, como mulher prática no trato com coisas da cozinha, uso a mesma água para depenar dois frangos.

Primeiro o caso do Bispo, o nosso D. Fernando. Eu me lembrei no nosso Padre Alfredo, lá de Bom Conselho. Aquele sim, sabia usar a mundanidade da Igreja para fazer justiça, ao ponto de desafiar a polícia para soltar presos que assim estavam injustamente. E no caso do D. Fernando, se você descreveu o caso de forma precisa, ele teve toda razão. Ora, se eu não permito que a prefeitura mexa nas paredes de minha casa sem o meu consentimento, por que o Bispo deixaria mexer na casa de Deus se a autorização do seu representante? Eu não sei a utilidade da placa e pode até ser que Deus fosse a favor, mas isto são detalhes para serem discutidos entre Deus e o prefeito. Se o Bispo achou que Deus era contra, tem toda razão.

Segundo, se refere a um postagem abaixo sobre o Rei Roberto Carlos,  quando ele declarou que é a favor do casamento gay. Todos que me leram algum dia sabem que sou a favor da união civil entre homossexuais, e quanto ao casamento, tudo não passa de vaidade da minoria que eu adoro, como esta estória também de criminalizar a homofobia, como se para ser gay tivéssemos que ter a proteção da polícia.

O Rei está absolutamente certo e, discordando um pouco de você (não me julgue ingrata, apenas me considere como do bando do Jesuíno Araújo), ele, neste caso é tão bom cantando quanto falando, enquanto certos pastores são melhor recebendo o dízimo do que falando sobre isto. E ele diz bem e com muita propriedade: “Todo ser humano merece a felicidade, desde que não cause a infelicidade do outro.” Viva o Rei! Longa vida ao Rei!

Roberto, obrigada por tudo. Se este comentário sair como uma postagem lá no meu Blog, me desculpe, é por que hoje, com todos os meus afazeres, pois dona de casa trabalha mais no domingo do que nos outros dias, eu ainda tenho que ir à missa, e esgotei meu tempo para o blog aqui. Um abraço.

Lucinha Peixoto (Blog da Lucinha Peixoto)”

2 comentários:

  1. Embora a gente só se conheça pelos blogs e seu nome verdadeiro nem seja Lucinha, você é uma pessoa com a qual pareço que convivo há anos. E algumas coisas que a amiga escreve dá um enorme prazer estético, ao tempo que nos faz querer muito o seu bem. Muito obrigado pelo carinho. Ser classificado assim, de Blogueiro-Mor, massageia o ego de uma forma muito forte, ao mesmo tempo que aumenta a responsabilidade. Apesar do seu reconhecimento e de mais alguns bons amigos, tenho a consciência de que devo permanecer simples como sempre fui, até porque enquanto uns atiram flores outros vêm com quatro pedras na mão, às vezes sem razão nenhum, só porque se alimentam do mau mesmo. Um grande abraço e muito sucesso no seu blog.

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  2. Só depois de ser blogueira comecei a me chamar Lucinha. Mas sou, de batistério, a Maria Lúcia (Malu para os íntimos de Bom Conselho). Dizem até que é um pseudônimo, mas um dia irei ao cartório para registrar meu nome artístico. Embora isto para mim e para pessoas de mentalidade aberta é de somenos importância. Obrigada pelo comentário e um abraço.

    Lucinha Peixoto

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