“Ontem recebi a A Gazeta 292. O Zé Carlos agora me envia logo, pois o Diretor Presidente não se encontra na cidade. Parece que foi a Bom Conselho. Eu estou já sentindo falta de espaço nestas ocasiões. Não quero monopolizar este Mural como outros tentaram monopolizar o Mural do SBC, que ainda está lá paradão. Penso muito em partir para a carreira solo, mas meu momento pessoal é difícil. Mas, um dia, se Deus quiser, o César nasce com saúde, e vou ter mais tempo, em vez de preocupação. Voltando ao jornal do Luis Clério, vejo logo na capa que outra mulher assume um cargo importante na cidade. Espero que se dê melhor do que sua chefe! Sinto falta de espaço quando vejo o Editorial. Este não foi o Jodeval que escreveu. Se foi, ele está tão confuso quanto a situação da educação em nosso país e ele passa esta confusão ao leitor. Não entendi nada. Será que mudança na educação tem a ver com o fato de não termos razões para festejar nada nesta área em Bom Conselho?”
Escrevi tudo acima no dia 27 de agosto no Mural da AGD, e fiquei esperando meu blog para continuar. Eu agora estou na fase infantil igual ao Júlio, meu neto, que tudo que ele pega tem que dizer, “este é meu!, este é meu!”. Pois é, “este é o meu blog!”, desculpem a regressão para a infantilidade.
Eu até reli o editorial e continuo com a mesma opinião. É uma confusão mental não digna do Jodeval. E a rima não foi proposital. Li outras coisas e, pasmem, um texto bem elaborado do João Nelson sobre o que venha a ser um Editorial. Tenho certeza que, tendo o Luis Clério lido com atenção, os editoriais futuros da A GAZETA, serão menos confusos.
Li o bom artigo do José Roberto Pereira sobre o que ele chama “o delubismo partidário”. Nada mais adequado para ilustrar o artigo do que a atitude do PV em Pernambuco, apoiando o governo do Conde Eduardo, o mais “desmatador” de todos que eu já vi. Superou todos, desde a sanha do Marcos Maciel em construir SUAPE sem um mínimo de postura ambiental, passando por Jarbas e outros. É o desenvolvimentismo levado às últimas consequências em nome de um projeto que usa o povo como massa de manobra para sucessos eleitorais.
O texto da Ana Luna eu até já comentei não me lembro onde, dizendo que ela é melhor escrevendo do que cantando, neste texto, pelo menos.
Vi um texto da Celina Ferro, ou melhor um texto de Sheila Raposo que ela enviou para ser publicado em sua coluna. Mesmo que o texto fosse ruim, o que não é, se salvaria pelo seguinte trecho:
“Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro.”
Só sinto ela não ter dado nome aos bois. Mas, cada deverá vestir sua carapuça. Há um apedeuta que governou este país e agora está usando a carapuça para embolsar R$ 300 mil para cada besteira que fala. Será que ela está falando dele? Vocês decidem.
Finalmente, há um texto de Diácono Di, o mais exímio datilógrafo da cidade e que espero um dia rever. Nele o Diácono justifica, biblicamente, o Dízimo. Que é uma instituição não só católica, mas envolve todas as igrejas, que reconhece que mesmo tratando de coisas de Deus, os que fazem a Igreja, são humanos e precisam comer. Ele diz, a certa altura, referindo-se aos pastores:
“Observaram? Nós não somos donos de nada, tudo é de Deus! Somos apenas administradores e desfrutadores de seus bens. Portanto, a sua misericórdia diz que devolva a ele, apenas 10%, do que recebemos! Nós, ficamos com 90% de tudo oferecido. Assim sendo, até o dom de cada um é dado por Deus para pô-lo a serviço do próximo, do nosso irmão.”
Eu concordo com o dízimo e o dou, de forma anônima (este é um tema a que voltarei), pois padre também come. Apesar de me ter chegado aos ouvidos que um padre em Bom Conselho ás vezes cobra um dízimo de 50%, o que é um exagero, a doação anônima e espontânea dele é por mim defendida.
O que não concordo no artigo do Di é sua insinuação de que Lula tenha sido uma obra de Deus. Aquilo está mais para obra do capeta. E ele vai além e escreve:
“Deus, fez com que Lula desenvolvesse seus dons a serviço do bem ao seu povo, topando, habilmente, os viciados na corrupção e os sugadores dos cofres públicos, ... declarados e punidos.”
Tenho certeza que o Diácono escreveu este artigo, sem se lembrar do mensalão e antes da defenestração geral do poste no Ministério dos Transportes. Definitivamente, o Lula não é uma criação Divina, e a prova disto é que deixou o poste queimando no lugar de onde ele saiu. Aquele Planalto virou o inferno.
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