Ontem recebi mais um exemplar do nosso jornal escrito em papel lá de Bom Conselho. Sempre é um prazer lê-lo principalmente quando, como antigamente o Luis Clério me publicava, mesmo sem nome. Eu gostava. Depois ele parou de fazer isto. E eu não sabia o porquê.
Antes de entrar no mérito da questão, eu gostaria de comentar ou comentar de novo sobre a necessidade do jornal escrito ter uma versão eletrônica. Isto já ocorre com os melhores jornais do país. Isto se torna mais premente quando, como é o caso da A GAZETA, com os jornais não diários. Hoje, ninguém mais espera quinze dias por uma notícia, quando há meios muito mais dinâmicos de fornecê-las como são hoje os blogs ou sites de notícia.
Vejam o que está acontecendo com nosso melhor jornal escrito. Peguem o exemplo deste exemplar da edição 293. É difícil encontrar algo nele que já não tenha sido noticiado ou escrito noutro meio de informação. Em sua capa, as únicas coisas escritas que ainda não havia lido eram uma chamada para o editorial e a chamada para um artigo que mostra ou tenta mostrar porque as mulheres falam muito. Bem, eu posso dizer que descobri porque escrevo tanto e meu velho aqui em casa é tão caladão. Pasmem, é porque eu uso mais o meu hemisfério direito do cérebro enquanto ele usa mais o esquerdo. Eu só sei que o importa prá mim é política e hoje a coisa está o inverso.
Indo para a segunda página, há o editorial propriamente dito, onde o Jodeval (se é ele que ainda está escrevendo) continua preso em sua ideologia, evitando dá o nome aos bois quanto à responsabilidade do péssimo estado de nossas escolas, optando pelo politicamento correto em relação à Mamãe Juju e ao Conde. Para não se decidir, opta até para a crítica ao futebol como prioridade do brasileiro, como se o futebol não fosse nossa parte mais avançada da educação em relação ao resto do mundo. Se ainda tenho um restinho de força nas pernas, foi por causa da aulas de Educação Física de D. Eunice Silvestre, e teria muito mais se naquela época as meninas jogassem futebol.
Neste jornal, nunca vi um pior Registro. Ana Luna não é uma má escritora, pelo menos não tão má quanto cantora, mas, este texto sobre as Virtudes Cardeais é dos piores dela, e já havia sido publicado na Academia Pedro de Lara. Eu até, escrevi, no finado Blog da CIT uma série sobre estas virtudes, onde a enquadrava como não portadora da virtude da humildade. Mas, sobre a Ana eu falarei um pouco depois.
Adorei o João Nelson falando dos seus bichinhos de estimação, eu tenho um periquito, e como sempre o Carlos Sena mostrando os seus dotes de grande escritor de nossa terra, mas tendo sido o texto já publicado, se não me engano até pela a A Gazeta Digital. Continuando, há o artigo do Cícero Ranzi, que às vezes é ranzinza, mas neste vai ao ponto, e será motivo de outro artigo.
Aqui o cerne mesmo é a contagem dentro do jornal do que já vimos e do que vemos na edição. Nós, quando da criação da AGD tentamos nos associar ao Luis Clério, mas ele não aceitou a ideia do Zé Carlos e este partiu sozinho. Agora, mais do que nunca o jornal escrito precisa do apoio da área digital. Já vi que este papel está sendo efetuado parcialmente pelo blog do Poeta, mas, existem casos em que isto não funciona, e deixa o jornal sem agilidade no tempo.
Agora entro no ponto central que norteia este texto. Desde algum tempo, algumas pessoas que me enviavam e-mails, deixaram de fazê-lo (enquanto, outros que nunca haviam me enviado, agora me enviam). Eu perguntei a mim mesma, o que mudou? Por que mudou?
Tinha minhas hipóteses para isto. A que é mais relevante é que associa esta mudança à minha defesa do conterrâneo Ronaldo quando a Ana Luna o tentou humilhar do alto do seu pedestal de primeira dama da escrita da APL. Eu não conhecia o Ronaldo e nem sei se algum dia vi a Ana Luna quando ela morou em Bom Conselho, e por mensagens eletrônicas, que traçávamos algumas poucas vezes quando eu trabalhava na CIT. Apenas exerci meus dotes de boa cristã em defender alguém que fora atacado.
Sobre isto houve um grande debate, principalmente, no Mural do SBC, onde pode ser visto, naquilo que não foi censurado pelo Saulo, o que foi uma pena, pois ele apenas alterou a cena do delito, apagando as provas. Prova de que? Provas de que? De que eu não comecei nenhum atrito com a Ana Luna, a não ser dizer que ela devia desculpas públicas ao Ronaldo, pois ele não tinha obrigação de conhecer o UvaPassa. Ela, no fervor de seu estresse me tratou mal e com desdém, como se dissesse, eu sou eu, e você quem é? Eu disse que era apenas um ser humano que merecia respeito.
Então vieram hordas de atacantes anônimos a defendê-la e apareceram outros tantos a me defenderem. Até os anônimos podem ser justos. Houve até alguns apagadores de fogo de mural, que não eram anônimos, e que sempre aparecem para contornar uma situação, e nas maiorias das vezes, aparecer, pura e simplesmente. Outros, que considero sérios também apareceram e ficaram tanto de um lado como de outro, e que os nomino aqui como exemplos: Valfrido Curvelo e Maria Caliel. Foi uma guerra campal, mas, eu desafio qualquer um a provar que eu tenha levantado minha voz, neste caso, colocado em caixa alta, qualquer expressão não educada, a não ser dizer que não gostava do UvaPassa e que não achava Ana um boa cantora. Se isto foi falta de educação ou ofensa, eu tenho outra ideia, e continuo achando.
Mas, o que diabos tem isto a ver com a GAZETA 293? Eu não vou transcrever aqui, mas, o jornal publica vários e-mails relacionados ao caso. Um do Beto Guerra onde ele critica, como eu, a horda de pseudônimos que atacou o Mural. Eu concordo com ele. Havia um tal de Fã Clube que me atacava de forma sistemática e grosseira e outros me defendiam da mesma forma. Eu não apoio este tipo de coisa e mantive minha cadência normal de debate: Educação, tranquilidade e consciência de agir dentro dos meus princípios cristãos.
Há um e-amail da Ana, que não entrou no mural, isto dito por ela, e escrito só para seus fãs, onde ela, depois de uma mini biografia de retirante às avessas, se sente mexida e humilhado por um “desequilibrado”, o que não me atinge nem no gênero, mas que, se ela está se referindo ao Ronaldo, não tenho procuração nenhuma para defendê-lo, mas isto é grosseria da grossa. Ela ainda se confessa “cyberbuliada” e tem pena do infeliz. Eu repito, quem “cyberbuliou” primeiro foi a Ana ao Ronaldo, e não o contrário.
Mas, o que achei mais estranho, não foi o e-mail seguinte do Sr. Ccsta, que todos sabem não nos damos muito bem (embora já nos demos, pois ele disse que iria transferir o título para votar em mim, e hoje sou eu que não quero seu voto), e mesmo se ele achasse que Ana Luna tivesse a voz de uma taquara rachada, ele não diria para não concordar comigo. O que me surpreendeu foi uma mensagem do Pedro Ramos, que teve a honra de encerrar o Mural do SBC, que morreu no dia 23 de julho de 2011, tendo ressuscitado ontem, em que ele chama o texto da Ana de “belíssimo pronunciamento”. Até aí tudo bem, pois cada um tem os dons estéticos que possui e merece, mas o que ele diz num e-mail para Valfrido onde ele escreve que a mensagem deste último “abalou com a base, estrutura e orgulho próprio do dono da agd/cit... Ele se conscientizou que estava sendo incoveniente e abusando da paciência de nós leitores do sbc e blogs. E percebeu que nós estamos com você e não com ele. Não tinha outra saída a não ser jogar a toalha e sair de circulação.”, me deixou encafifada.
E vai por aí, quem quiser compre o jornal e leia. Eu não conheço pessoalmente o Pedro Ramos, ou seja, nunca o vi “mais gordo”. Pelo que ele escreveu no Mural da AGD sobre o Zé Carlos e pelo que o Zé Carlos fala dele, eu o reputava como um homem de bem e sério, e disse isso no debate do Mural do SBC, mas agora não sei mais o que pensar dele. Ele talvez tenha se sentido ferido por um anônimo que disse que ele não tocava nada, o que não posso dizer nada, pois nunca o vi tocando, e só brincando e pelo que me falavam, sugeri e ele aceitou colocar um trombone no Grupo dos Papacaceiros. Realmente, fica difícil de entender este e-mail dele.
Para mim, tudo que ele disse talvez tenha sido um desabafo a um amigo e que nem deveria ter sido publicado, e se fosse deveria ter sido num veículo que desse pelo menos a data da mensagem, o que o jornal não dá. Caro, Luis Clério, você diz que sua informação é melhor do que as outras pela sua responsabilidade com ela, mas, será que para ela ser completa, você não deveria ter pelo menos clareado melhor o contexto? Qual a data da mensagem? Foi Valfrido, o destinatário, ou o Pedro, o mandante que lhe passou o e-mail? Foi pedida sua publicação ou você o publicou porque achou que deveria publicar? Estas são coisas, Luis Clério que se não esclarecidas, fica a impressão de que você está querendo lançar uns contra os outros. E pelo que diz do Pedro o Zé Carlos, amigo contra amigo.
Tudo isto é lamentável. Mas, existem coisas na vida que são lamentáveis para alguns em benefício de todos. Eu, Lucinha Peixoto, talvez por ser de Bom Conselho, não me submeterei a ninguém só porque um grupo considera alguém o “rei ou rainha da cocada preta”, e que se considera acima de todos os mortais. Cada um tem os seus méritos, mas cada um tem sua opinião sobre eles. E se algum dia encontrar alguém que diga que nunca ouviu falar em Pedro de Lara eu não vou mandá-lo voltar à escola por ser ignorante, eu o ensinarei quem foi Pedro de Lara, sem esboçar nenhum estresse. E olhem que Pedro de Lara nasceu em Bom Conselho, nem Ana Luna nem o UvaPassa, não.
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