Como todos estão cansados de saber, eu adoro novelas. Não só de TV. Eu já me garantia muito antes no rádio, ouvindo o "Direito de Nascer" e "Jerônimo, o Herói do Sertão". Quando isto acontecia eu ainda não tinha idade suficiente para ficar todos os dias com a venta e ouvidos enfiados num rádio como ficava minha mãe. Preferia sair e brincar de “Rouba Bandeira”.
Hoje é na TV que me fixo e principalmente na Globo, não porque defendo a emissora, mas porque as concorrentes ficaram muito prá trás em termos de novelas, o que julgo ser um novo gênero teatral/literário que a alma criativa do brasileiro transformou em original brasileiro, como o futebol. As novelas brasileiras são produto de exportação que nem o real valorizado do apedeuta/poste conseguiu destruir.
Talvez seja, o único tipo de arte em que o autor procura o público para lhe orientar melhor com o final, como eu vi ontem no Fantástico na entrevista com o autor da novela da qual falo a seguir. Seria insensato que não pensasse assim.
Talvez seja, o único tipo de arte em que o autor procura o público para lhe orientar melhor com o final, como eu vi ontem no Fantástico na entrevista com o autor da novela da qual falo a seguir. Seria insensato que não pensasse assim.
Hoje falo de uma novela que está acabando: “Insensato Coração”. Eu diria que é uma novela de época. Da época atual do Brasil. Eu nunca vi tantos cafajestes, malandros, criminosos juntos, como também nunca vi uma sucessão tão grande de escândalos em nosso planalto central do país.
Eu sempre aviso aos hipócritas, principalmente, os machões, que dizem não ver novelas, que não continuem a ler-me, pois não entenderão nada do que direi. Eles não sabem o que estão perdendo. Eu poderia até dizer, fazendo algo que sempre gostei, as paráfrases: “Machões não assistidores de novelas, uni-vos. O que tendes a perder são as vossas hipocrisias.” Mas, deixa eles prá lá.
As únicas pessoas do bem que autor nos apresenta na novela são a Marina e o Pedro, que no mundo real, seriam internados por debilidade mental. O Raul, começou como corno (meu Deus me perdoe, será que isto é palavrão) e parece vai terminar como galã, casando com Carol, que ainda está indefinida entre André Gurgel e ele. Este, o André Gurgel, passou a novela todinha usando a cabeça e agora parece que está com câncer bem pertinho dela. Que horror!!!
Eu não sei ainda que destino o autor vai dar ao Horácio Cortez. Se ele for realista, o que não creio, ele terminará como ministro de alguma coisa em Brasília, a cena final vai ser ele dizendo que a imprensa é uma “assassina de reputação”. Cruzes!!!
Foi inspirado no Horácio Cortez, na Natalie Lamour, na Eunice Alencar, no Leonardo Brandão e noutros personagens de nossa vida política, digo, novelística, reais ou virtuais, que nosso blog orgulhosamente apresenta sua primeira enquete. Nossos leitores, que já foram mais em número do que agora, mas estão voltando, terão que responder uma simples questão:
“Se você não tem um insensato coração, em quem você votaria para Presidente em 2014?”
Não percam a chance de participar do processo político e novelístico nacional. Vote Já!
----------
P.S.: Pedi ao Jameson para colocar meu candidato na imagem acima, sem querer, é claro influenciar o seu voto.
----------
P.S.: Pedi ao Jameson para colocar meu candidato na imagem acima, sem querer, é claro influenciar o seu voto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário