quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dia da Criança, Dia da Marcha Contra Corrupção e haja óleo de peroba...




Segunda-feira  não deixei que amassassem o jornal do dia onde sempre leio a Coluna do Márcio Cotrim, “O Berço da Palavra”. Semana passada encontrei “mula-sem-cabeça” e terminei encontrando o “Zé-sem-cabeça”, que é o novo apelido de Sr. Ccsta por ele continuar insistindo que entende de Direito e de Leis, quando o mais novo livro nesta área que leu tem quase um século de existência.

Só hoje tive tempo de ler e,  na referida coluna,  encontro outra palavra, não só aplicada ao Sr. Ccsta que finge que não ler quando não tem o que dizer. Nisto ele se parece em muito com seu antigo desafeto, e meu, O Andarilho. Este senhor baiano, acordava de madrugada para ler minhas postagens no Blog da CIT, escrevia sobre elas sem falar o meu nome e depois dizia que não lia o Blog. O Sr. Ccsta faz o mesmo, e não é só ele.

Hoje, a AGD só não é lida, em Bom Conselho, por quem não é conectado ou não sabe ler uma postagem com mais de 20 linhas de texto (estes só lêem o Blog do Poeta  e do André Bernardo). Aqueles que se alfabetizaram o suficiente para ler um pouco mais do que isto e além, lêem o Blog, e o Sr. Ccsta é um dos leitores. Mas, depois do artigo do Dr. Renato Curvelo, que mostrou por A mais B que “senilidade” e Direito não combinam, o homem não lê mais nada.

Esta palavra que a coluna mostra a origem vem bem a calhar com pessoas que fingem não ler para correr do debate, pois sabem que não tem argumentos, e a palavra é “cara de pau”. Leia o que diz o articulista, sobre o termo:      

Existiu uma época em que as embarcações sofriam muito mais naufrágios do que hoje. Isso acontecia por várias causas como a má construção, falta de conservação, intempéries diversas e quase absoluta ignorância sobre navegação.

Os marinheiros que escapavam dessas desgraças atribuíram seu infortúnio a monstros marinhos, fantasmas e apavorantes animais das profundezas marítimas.

Para afugentar os maus espíritos, passaram a confeccionar grandes caras feias, de madeira, colocadas na proa das embarcações. Eram as carrancas que, quanto mais horrendas, mais tidas como poderosas.

Coincidentemente, os acidentes se reduziram e se criou a lenda de que elas eram as responsáveis pelo sucesso das viagens. Quer dizer, a salvação passou a ser atribuída às carrancas, que, por assim dizer, abriam caminho ao singrar mares, rios e oceanos.

Quando os marinheiros chegavam à terra firme, corriam para as tabernas bares e botecos e nas beberagens que se seguiam sempre tinha algum que arrumava confusão e briga. Quando saíam vitoriosos dessas refregas, gritavam que seu espírito era igual às carrancas das embarcações, ferozes e invencíveis.

De fato, as imensas esculturas de madeira que ficavam na proa dos navios eram a primeira coisa visível e assustadora pelo inimigo. Claro que suas feições eram imutáveis por serem de pau, como imutável é a feição de todo aquele que não se altera, mesmo depois de proceder mal, de proferir alguma barbaridade, de agir de modo condenável. Tem tanto por aí...”

E como tem, caro Márcio. Veja por exemplo, o Zé Sarney justificar suas idas e vindas em aviões do governo do Maranhão como um mimo para o pobre representante do povo que não quer precisar dos presidentes. Meu Deus, com a ética deste povo custa caro ao nosso bolso!

Vejam o ex-apedeuta-mor declarar que o “mensalão” não existiu, quando eu o vi justificar, de Paris, em cadeia nacional, a roubalheira do “caixa 2”.

E o nosso Vice-Rei Eduardo, para se firmar no cenário nacional como o todo poderoso nomeiador de mães para o TCU, querendo impor seus candidatos goela abaixo dos engolidores de sapo, os políticos do interior. E estes com a garganta já amortecida pela ingestão de batráquios se revoltam falando bem dele. Eles merecem.

Mas, carranca maior não há do que aqueles políticos que justificam a bandalheira imperante no governo, pela “governabilidade”. Por isso, hoje, deveremos ir todos, em nossas cidades para a Marcha contra a corrupção, para evitar que nossa nação sucumba diante de tantas caras de pau.

Eu mesma, estarei lá com meus netos, festejando o Dia das Crianças e com um litro de óleo de Peroba, pronta para agir se aparecer algum político conhecido. Se o Lula viesse, seriam necessário milhares de galões para sua face brilhar muito na marcha, e se estivesse junto com o Vice-Rei, só importando.

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(*) Imagem da internet. 

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