O Prêmio Irany: Ah! Como eu sou bandida!!!

Hoje me acordei com muito senso de humor, até que entrei no Mural do SBC e o Saulo havia diminuído o número de toques possíveis para os recados de 1000 para 500. Eu não sei o que o levou a fazer isto, e nem vou me debruçar sobre isto aqui agora. Mas, isto está me parecendo aquela piada da pessoa que se sentia traída quando aparecia alguém num sofá de sua sala, a pecar com o seu cônjuge, então ela resolveu o problema tirando o sofá. E observem, incautos, que tirei o machismo da piada, pois mulher também tem o direito, embora eu discorde e não recomende, de também usar o sofá. Eu penso que nunca é bom restringir o direito de expressão das pessoas, nem discriminar entre elas, mesmo que delas discordemos. Mas, isto é assunto para depois.

Respirei fundo e recuperei meu estado normal de dona de casa feliz e política nas horas mais inconvenientes, para meus adversários. Depois daquela semana tensa na nossa cidade vizinha com a imposição do forasteiro de Lajedo pelo Vice-Rei. Hoje eu dou uma trégua agora as minhas incursões em política regional, para me voltar para a nacional e dentro de outro contexto.

Desde alguns dias se fala no caso da proibição dos comerciais da Hope feitos com a Gisele Budchen. Eu nunca vi tanta hipocrisia junta e tanta falta de bom senso neste atual governo. A Dilma, coitada, foi vítima da maior enganação da história deste país, quando as chamadas forças da coalizão, lhe impuseram um ministério maluco. Mas, se só fosse de malucos ainda bem mas, tinha era muito ladrão que ela já tratou de botar para fora, embora, ainda não tenha feito a faxina completa, e vai pagar caro por isto.

Agora me vem a senhora ministra das mulheres, a Iriny, que ao invés de tratar de assuntos importantes como a Socorro Godoy faz em Bom Conselho, ajudando realmente as mulheres que precisam, sem assistencialismo barato, pede para censurar comerciais, programas de TV e até humorísticos. Os petistas chegaram ao seu clímax pós Lula. Não dá mais prá segurar, explode coração, cérebro, paciência e tudo mais.

Talvez as únicas mulheres que se sentiram ofendidas com o comercial da Gisele tenham sido a Iriny e a Marta Suplicy. E esta última por motivos políticos óbvios para defender seu partido de mais este desastre. Tantos motivos não fúteis para usar os imperativos da constituição, como a educação destruída, a segurança inexistente e a saúde para um mínimo de privilegiados, elas perdem tempo e fazem os organismos de regulação da mídia perderem tempo também para tirar um comercial do ar.

Os produtores deste comercial devem ter criado o Prêmio Irany para ser dedicado àqueles que fizeram tanto por eles. E já que tive esta ideia por que não estender o prêmio àqueles que fazem tanta besteira neste país, ou “malfeitos”, levando este país a se tornar, mais ainda, a piada pronta que já é? Dizem que o comercial já está cotado para receber prêmios pela sua eficiência, em grande parte causada pela propaganda dele feita pela ministra.

Como se não bastasse, ela também está implicando com a novela Fina Estampa (quem não gostar de novela pule o parágrafo, mas, não sabe o que está perdendo) com a Celeste, porque ela deixa o Baltazar, seu marido, dar-lhe umas porradas de vez em quando. Eu já conheci mulheres que batiam no marido e nunca dei razão a nenhum dos dois. Mas, já temos leis para ambos e devemos desenvolver nosso cultura e educação para formar pessoas que não tenha este tipo de comportamento. Mas, não é censurando ou desviando do rumo um peça de ficção que se vai levar o público feminino a se libertar do “julgo português”. A ministra quer que o autor da trama faça com que a Celeste vá à delegacia e denuncie o marido. Não vê ela que da mesma forma que aconteceu com o comercial, o que pode haver é um maior espancamento de mulheres, pela ineficiência do aparato policial para este fim e uma cultura machista que é difícil combater com leis?

Bem, saindo da novela, e entrando nos programas humorísticos. Dias atrás um senhor chamado Rafinha, que de início eu pensei que era um palhaço que meu neto via no YouTube junto com o Patati e Patatá, disse uma piada de terrível mau gosto. Foi punido por sua emissora, ponto e pronto, bem feito. O que não pode ser feito é tentar culpar o humor por causa de um humorista que foi infeliz e mais ainda como sendo uma iniciativa do setor público. Eu penso que o público e sua emissora já o puniram suficientemente.

E como o conjunto de piadas prontas está longe de acabar neste governo da Iriny, há uma tentativa, não sei se foi prá frente ou não, de censurar um humorístico da TV, o Zorra Total, porque uma personagem sugere se deixar assediar pelos ocupantes de um trem superlotado. Eu fazia um tempo que não via o programa, pois o estava achando muito chato. Pois foi só saber que a Iriny estava implicando com ele que, no último sábado, comecei de novo a vê-lo. Realmente, a rede Globo deveria incentivar também o Prêmio Irany.

Quando eu vi a Dilmaquinista controlando aquele trem eu logo descobri o verdadeiro sentido da sugestão de censura. O trem é o Brasil e já temos uma maquinista, que é inclusive uma pernambucana no comando, numa atuação impecável, ao contrário do Brasil real. E vi a Valéria e a Janete em uma conversa engraçada, onde não vi nenhuma ofensa às mulheres, além da caricatura a que o quadro se propõe.

Eu penso que se o Prêmio Irany de publicidade for realmente instaurado não sobrará para ninguém. Neste ano ninguém o toma da Irany. Ela já deve ter o discurso pronto da cerimônia de premiação:

- Ah! Como eu sou bandida!!!

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P. S.: Vejam a Janete e Valéria no Criança Esperança. Se a Irany fosse lá, realmente, assustaria a criançada: Ah! Como eu sou bandida!