Ainda nem tinha comentado o texto do Gildo sobre as categorias da pessoas e ele já lançou outro: “O Ativista Quântico”. Eu não entendo esta tal de consciência do guru do Gildo desde que eu me intrometia no sério debate entre o Roberto Lira e o Cleómenes Oliveira, tempos atrás, ainda no finado Blog da CIT.
Para mim há a alma e o corpo, um mortal e outro imortal que prestarão contas no dia do juízo final. É uma questão de fé eu acreditar na ressurreição dos mortos, como católica que sou, e é muito mais fácil acreditar nisto do que acreditar “que é a consciência, e não a matéria, o substrato para tudo que existe”. A relação da consciência com a matéria é apenas a alma que Deus nos coloca no nascimento e que leva com a nossa morte. O resto é história prá boi dormir.
Eu prefiro comentar é o seu penúltimo artigo onde escreve sobre a “categoria de pessoas”. Ele diz que depois de observar muito, ouvir muito e acompanhar as pessoas, nota que, infelizmente, as pessoas estão se aderindo a três grandes categorias:
-As que querem tudo.
-As que querem, mas, faça por mim!
-As que se autoprojetam
O que fiquei encafifada comigo mesma é que não me senti em nenhum delas. Frustrada, resolvi fazer a mesma pesquisa e verificar, já com o trabalho de categorizar pronto (talvez chegando perto da segunda categoria), quais pessoas do meu círculo de amizade poderiam se enquadrar nas categorias do Gildo.
Uma que conheço e que se enquadra como uma luva na terceira categoria (as que se autoprojetam) é a Diva do Itaim Bibi, mais conhecido como DIB. Vejam a definição do Gildo para tal ente e raciocine comigo para ver se você também a conhece:
“As que se autoprojetam. São as que não vivem a sua vida. Autoprojetam-se no outro de maneira negativa. Tudo que o outro faz de bom, é motivo de crítica e de inveja. A sua energia densa não é capaz de reconhecer no outro a si mesmo. Não tem forças externas para manifestar o desejo. Introjeta a maneira de viver. Tudo que o outro faz, surge como agressão, pois ela sempre pensa que quem deveria está (sic) realizando era ela e não o outro.”
Ela não vive sua vida, só vive a vida de um conjunto musical, onde canta. Se autoprojeta em mim de forma negativa. Tudo que eu faço de bom é motivo de crítica e de inveja. A sua energia densa não é capaz de me reconhecer como mulher, que ela é. Não tem forças externas para manifestar o desejo de criar um blog e escrever. Não sei se ela introjeta a maneira de viver e nem sei o que Gildo quer dizer com isto. Tudo que eu faço, surge como agressão, pois ela sempre pensa que quem deveria estar realizando era ela e não eu.
Como vocês viram, coube como uma luva. Parece até que a categoria foi criada para ela, como um artigo anterior do próprio Gildo (EGO) teria sido escrito em sua homenagem. Este Gildo sempre homenageando as pessoas de quem ele gosta. É um “gentleman”.
Não encontro outra pessoa viva, de minha área de convivência que se enquadre nas outras categorias. Se serve quem já morreu tem O Andarilho que se enquadra como uma luva na segunda categoria, senão vejamos, mais uma vez na descrição do autor:
“As que querem, mas, faça por mim! Estas procuram a maneira mais fácil de trilhar a vida. Não vivem. Sempre ficam na superfície da vida, como diz o mineiro: ”comendo a vida pelas beiradas”. São pessoas superficiais. Não agüentam o tranco que a vida traz. No primeiro momento em que se apresenta uma dificuldade, se desesperam, se lastimam, sempre recorrem aos outros para resolver os seus problemas. Não agüentam a dor. Agarram-se ao problema e ficam ruminando, alimentando a própria “má sorte”, entram em um processo de vitimização que chega ao nível de absurdo.”
Quem acompanhou, no passado as incursões do ente andante na APL (Academia Pedro de Lara) e no Mural do SBC, viu que ele sempre escolheu a maneira mais fácil de trilhar a vida, entrava balançando a pança e tentando controlar a massa através de um discurso religioso anacrônico e antigo, vindo de Concílios caducos de nossa Santa Madre Igreja. Ele não vivia a não ser para atormentar a quem dele discordava. Era superficial ao ponto de pensar que se alguém dissesse que um prefeito errou isto seria uma trave para desenvolvimento da cidade. Nunca aguentou o tranco dos debates e terminou saindo da vida se lastimando por que o Luís Clério publicava meus textos, além de ficar ruminando dias e dias se fazendo de vítima de uma campanha orquestrada pelos “entrincheirados” da CIT. Se não tivesse morrido teria ficado louco.
Mesmo depois de sua morte ainda baixava em terreiros baianos e ditava textos para um “cavalo” seu, que ainda perturbaram muitas pessoas depois de sua morte. Com as minha rezas e as do povo de Bom Conselho, ele encontrou a luz. Agora, encontrei um seu filho no Mural do SBC, mas parece que ele não é renitente como o pai, apesar de ler meu blog todos os santos dias, como o pai fazia com o Blog da CIT.
Agora na primeira categoria eu ainda não estou certa de ter encontrado alguém de minhas relações mais próximas, embora tenha já um bom candidato que preciso estudar melhor. Agora, de outras plagas, um que se enquadra muito bem nesta primeira categoria é o conterrâneo do meu amigo Zézinho de Caetés: O Lula. Vejamos:
“As que querem tudo são pessoas com habilidades mil, resolvem escolher caminhos dobeis (sic) para percorrer. E nesta loucura pensam que vão chegar mais cedo aos objetivos. Armam-se de bagagens e manuais como se isso fosse atenuar a sua jornada e as levassem logo, logo ao pedestal de suas conquistas. Geralmente estas pessoas atropelam tudo e todos a sua volta para atingir o que querem. Ética é uma postura que não está no seu manual de sobrevivência e bem viver.”
Ele adquiriu habilidades mil como sindicalista no sentido de convencer pessoas, e não sei o que o Gildo quer dizer com “dobeis” , pois não conheço a palavra que deve ter sido erro de grafia. E adquiriu a loucura de achar que pode tudo e que cada dia pode mais. Não gosta de ler manuais porque não sabe ler de “carreirinha”, mas quando alguém os lê ele presta uma atenção danada e conseguiu assim chegar até a presidente da república. Neste caminho ele atropelou e continua atropelando tudo e todos para conseguir o que quer. E a última frase do Gildo se encaixa com um sapato de pano na sua descrição: Ética é uma postura que não está no seu manual de sobrevivência e bem viver.
Antes de terminar, eu gostaria de agradecer ao Gildo, pela classificação tão oportuna para uma análise de características pessoais. Mas, ele fica me devendo uma em que eu me enquadre. Devo estar nas sub-categorias, ou, o que é mais provável, eu não tenho categoria. Sou apenas uma mulher, o que já é muito.
Olá, Lucinha!
ResponderExcluirVim aqui tão somente para lhe provocar. Isso mesmo. Lhe provocar.
Lhe provocar a escrever sobre o Orlando Silva. Não o cantor. O ministro de cor. kkkk
A provocação foi feita.
abraço.
Caro Wagner Marques,
ResponderExcluirÉ até uma honra receber um seu comentário, já que sou fã do seu Blog e sempre o leio.
Eu já escrevi bastante, rodeando o Ministro Orlando Silva, também conhecido agora como Orlandinho da Garagem. Mas diretamente sobre ele não o fiz. Ele hoje não é mais daquela bonita que eu também tenho no sangue a cor negra, mas já está amarelo, sem querer ofender aos asiáticos.
Quem sabe um dia. Amanhã escreverei sobre os "lençóis maranhenses" em contraposição aos "lençóis pernambucanos" que estão contaminados.
Outra coisa, eu já tentei colocá-lo entre os meus sites nobres mas não consigo pois ele fica sempre lá em embaixo. Com sou neófita no assunto, adoraria que você dissesse o que tenho que fazer.
Obrigada pelo comentário e um abraço.
Lucinha Peixoto