Cavalo de Guerra (vida de cavalo) |
Esta semana foi muito dura, porque tive, e ainda estou tendo
um trabalho danado para achar doenças. Isto é, estou fazendo exames e já achei
algumas. Nem sei mesmo se todas são doenças mas, estou com algumas taxas
alteradas que podem levar a coisas sérias. Uma delas vai me dar mais trabalho,
mas, já que estamos vivendo, vamos tentar viver mais.
O que mais me impressiona no avanço da medicina é que o
número de exames chatos e invasivos avançam muito mais do que ela. E o pior, o
meu plano de saúde, e acho que o de todo mundo, exceto aqueles que levam direto
ao Hospital Sírio-Libanês, deixam muito a desejar. Voltamos a ser discriminados
pelos médicos e até hoje não sei de quem é a culpa.
- Eu gostaria de marcar uma consulta!
- É particular?
- Claro que não minha filha, eu não sou a mulher do
Cachoeira!
- Então a senhora prefere daqui a seis meses ou que pagar
para ser reembolsada?
- Eu reembolso, então!
- Então pode vir amanhã.
Por coisas como esta é que estou criando o Movimento dos Sem
Sírio-Libanês (MSS). Se o Lula se tratou lá, por que não eu? Nascemos no mesmo
Estado e mesma região e eu ainda sei ler melhor do que ele. E o Sarney então?!
Agora só no Sírio-Libanês. Então vamos em frente. Eu quero me tratar no
Sírio-Libanês.
Achar doenças tem suas vantagens, pois somos mais
paparicados pelos que nos cercam, e que antes só nos davam trabalho. É cinema,
comidinha (um pouco desgostosa mas feita de coração), cafezinho e outras
coisas, que bem poderiam serem oferecidas na saúde e na doença, na alegria e na
tristeza, mas, isto só vale na frente do padre.
Domingo, um filho meu me trouxe um filme da vídeo locadora: “Cavalo de Guerra”. É dirigido pelo
Steve Spielberg e posso até dizer que gostei. Embora, não precisavam maltratar
tanto um animal daquele jeito. Eu agora, quando quiser dizer que alguém sofreu
muito eu não direi mais que teve uma “vida
de cachorro”, mas, que teve uma “vida
de cavalo”. Passei o filme todo chorando com pena do bichinho. Um defeito
do filme, o cavalo era mais inteligente do que o roteirista. Foi uma boa
diversão mesmo com as lágrimas caídas.
E o restante do domingo, o que fazer, quando não estou muito
a fim de escrever? Tentei o suicídio cultural: fui ver o Domingão do Faustão,
quando os futebolistas da casa já reclamavam do Flávio Caça-Rato que havia
perdido gols pelo Santa Cruz, dizendo que estavam secando o time do Sport. Eu
nem prestei atenção.
No Domingão do Faustão, que seria até um bom programa se o
Faustão se afastasse dele, eu vi um resumo de uma tal de Dança da Galera.
Parece que são escolhidas cidades que inventam uma dança para se apresentar no
programa. Achei bacana e fiquei pensando se Bom Conselho não deveria entrar
nesta. Já pensaram todo mundo dançando na Praça Pedro II ao som do Basto
Peroba, e sendo transmitido pelo Rádio Web Poeta, para o mundo? Ou seria melhor
no Carecão, ou mesmo no Açude da Nação, com Mamãe Juju declarando que lá, onde
hoje está seco vai ser o maior açude do Agreste Meridional, e será inaugurado
em 2016?
E assim passei mais um domingo, até que apareceu a dupla
Zezé de Carmargo e Luciano. Quando o Zezé gritou: “É o amoooooooor.....”, eu
desliguei a TV e fui ver como estava o meu estoque de Sazón.
NO QUE TANGE À CAÇA DE DOENÇAS, HÁ DUAS QUE JAMAIS MORREREI DELAS(PELO MENOS QUE EU VENHA A SABER): PETISMO E PRÓSTATA. ATÉ PORQUE, JAMAIS ME SUBMETEREI A EXAMES DESSES HORROROSOS CÂNCERES. QUEM QUISER QUE ME CHAME DE RETRÓGRADO... JÁ NOTARAM!!! VOCÊ TÁ SADIO, ROSADO, BUCHO CHEIO E PALITANDO OS DENTES E, DE REPENTE, NÃO MAIS QUE DE REPENTE, ESSA TURMA DE BRANCO VEM A DIAGNOSTICAR QUE VOCÊ ESTÁ COM ÀQUILO E É DO BRABO, JÁ TÁ RAMIFICADO. DESPENCA TUDO, VOSMECÊ AFINA, DESPURIFICA, DESCONECTA-SE, DESSE A NÍVEL DO AÇUDE DA NAÇÃO...
ResponderExcluirQue beleza!
ResponderExcluirO Chumbo veio para arrematar.
Irresistível a risada.