terça-feira, 18 de outubro de 2011

Orlando Silva, Lula e o Dr. Filhinho




Ontem ia escrever sobre o Orlando Silva, o ministro do esporte. Não tive tempo e apresentei a vocês o Orlando Silva que sempre preferi: O cantor. Não sei nem se eles são parentes, mas, se forem para mim é uma surpresa. Um é eficiente no que fez e outro foi sempre um desastre, embora só agora viesse à tona as maracutaias em que se meteu.

Não tive acesso à Revista Veja lá em Gravatá. Ative-me apenas ao noticiário da internet naquilo que teve de maior importância, de mais um episódio lamentável do nosso governo. Digo nosso, porque a Dilma é mulher. E como gostaria de ser bem representada por ela. Duvidei até agora, mas estou pronta a dar minha mão à palmatória, se algum dia esta dúvida for embora. O mesmo já disse da Mamãe Juju um dia, eu realmente não tive sorte com minhas representantes. Ela, a dúvida, até começou a se dissipar um pouco quando o poste se juntou à vassoura e começou a distribuir pancadas de limpeza em seu governo.

Todavia, quanto mais ela empinava a vassoura, mais sujeira jorrava por todos os lados. Então ela descobriu que o grande jato de “malfeitos” vinha do governo passado, do ex-apedeuta-mor. E simplesmente ela não tinha força para contê-lo, pois a pessoa que sempre dirigiu o jato foi aquele que a sentou na cadeira maior do Palácio do Planalto. Então ela começou somente a falar e ameaçar pegar outra vez na vassoura, rezando para que a imprensa desse uma trégua nas denúncias.

E se passou um bom tempo sem aparecerem outras. Eu já estava propensa a me comunicar com algumas pessoas de Garanhuns, como o Alexandre Marinho, para dizer-lhe que realmente, não poderia mais falar mal da Dilma, pois ela fez a faxina sempre que foi acionada. Mas, este fim de semana lá está outro corpo putrefato na Esplanada do Ministério.

Já se sabia que não era o único, mas maus odores ainda não apareceram de todos, embora tenha certeza que aparecerão. O que realmente fedeu foi o corpo do finado Ministro do Esporte, o Orlando Silva. Este é mais um dos ministérios daqueles que se foram criando para se adequar ao que estão chamando de presidencialismo de coalizão. Com os que existiam era impossível a distribuição de benesses a todos e continuar governando, se elegendo e se reelegendo. Então surgiram os ministérios e mais ministérios que nada mais são do que cabides de empregos e as estruturas por onde passam todas as mazelas de nossa administração pública federal. É o presidencialismo de ocasião.

O Orlando Silva, estava em alta. Estamos colocados no mundo como o país que abrigará a Copa do Mundo de futebol. E para o Brasil, que até pouco tempo tinha como única personalidade conhecida internacionalmente, o Pelé, isto não é pouca coisa. O grande problema é que é muito difícil que alguém que pertença ao PC do B, no mundo de hoje possa realizar qualquer evento que exija um mínimo de seriedade e eficiência administrativa (Os que tem “socialismo” no nome, são mais capitalistas do que a facção do Tea Party do Partido Republicano, nos Estados Unidos). O comunismo acabou faz tempo e não foi só porque se descobriu que o muro de Berlim e o sistema soviético eram um anacronismo, e sim porque sempre lhes faltou eficiência ao tratar uma sociedade maior do que a de um país com mais de dois habitantes.

Pelo que dizem os jornais e revistas, o Orlando Silva já vivia de calças curtas há muito tempo, se só o pegaram agora foi devido à leniência de nosso sistema de fiscalização, que mais uma vez deixa à imprensa o papel da denúncia pública. E agora depois que li a Veja, e como todo brasileiro que o fez, eu digo que se a Dilma não ativar outra vez a vassoura, sua popularidade vai decrescer tanto que dentro de pouco tempo estará onde sempre deveu está: lá embaixo, pelo menos entre aqueles que por sorte, vivacidade ou trabalho estão livres das “bolsas”.

Eu até imagino, que para ela, vai ser até um prazer defenestrar mais um de sua gangue, digo, do seu ministério, pois, mais uma vez ela ficará livre de mais um preposto do Lula em seu governo e não só por isso. Ela terá o prazer de telefonar para Mamãe Juju, lá em Bom Conselho e dizer:

-Juju, você pensa que vai ganhar esta competição  para ver que demite mais auxiliares diretos? Eu sei que você só falta o Secretário da Infraestrutura para findar com aqueles que entraram com você, mas, amiga, veja que eu tenho quase 30 ministros e você tem menos de 10 secretários. Então, um meu vale por 5 dos seus. Então estamos empatadas, amiga.

Talvez a Mamãe Juju ficasse chateada, pois pensava que com a demissão do Washington Azevedo ela iria ultrapassar o poste. Mas, logo se consola, quando pensa que ambas tem o mesmo problema, que é alguém de fora do governo atrapalhando sua vida com seus pitacos. A Dilma tem o Lula, mas a Mamãe Juju, não fica por menos, tem o Dr. Filhinho.

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P.S.: 1) Pelo meu cansaço as fotos da postagem de ontem e a de hoje saíram trocadas. Ou foi mesmo um ato falho? Deixa prá lá, vocês devem ter entendido.
2) Não querendo modificar o que escrevi acima só anoto para posteriores comentários. Li no Blog do Poeta que na ânsia para não perder a competição com a Dilma, a Mamãe Juju demitiu mais um dos seus diretores, o Diretor de Abastecimento, Geraldo Reinaldo. Ela já se antecipa à volta da presidenta da África, munida de arco e flecha para defenestrar o Orlandinho. Eta briga boa, sô!

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