quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O médico e o monstro - A liberdade artística e sexual




Hoje dou o segundo passo de uma longa caminhada, que é mostrar uma versão do que foi Che Guevara, sem dourar a pílula, nem vê apenas o médico sonhador que penso ter sido apenas uma pequenina fase de sua vida, enquanto o monstro matava e esfolava em nome de uma revolução em que muitos acreditaram e que hoje sabe-se ter sido um grande desastre para a humanidade em termos de vidas ceifadas.

A busca do socialismo ou comunismo, uma terra de leite e mel onde todos tomam leite e mel todos os dias sem criar abelhas nem vacas, sempre existiu na história humana. Modernamente, já se sabe, depois de sonhos e mais sonhos, que os povos que mais tomaram leite e mel foram os que criaram abelhas e cuidaram de suas vacas com trabalho e suor, e na maioria das vezes, sendo proprietários de suas vacas de forma reconhecida por todos.

O ditado que meu pai dizia em minha juventude de que “é o olho do dono que engorda a boi” poderia ser dita como “é a mão do dono que tira mais leite de sua vaca” para simbolizar quão importante é o indivíduo e o direito de propriedade para um povo.

Até agora nunca se viu país nenhum que tivesse fartura para o seu povo eliminando o direito de propriedade e fazendo do indivíduo um mero apêndice do coletivo. A vida social é feita de indivíduos que existem por si mesmos e não em função da sociedade onde vivem. O socialismo sempre parte do pressuposto contrário que tenta submeter os indivíduos aos caprichos de uma sociedade abstrata e inexistente, pois o que existem são pensamentos ideológicos inventados por alguns que ficam explorando os outros.

Na época moderna o mundo assistiu à eclosão de um sistema social e econômico onde o indivíduo foi valorizado e a sociedade também. Os estudiosos deram o nome de capitalismo a este sistema, e muitos passaram a entender que não é da caridade nem da ajuda da sociedade que nasce a vontade de trabalhar e produzir, mas sim, da vontade de se sentir feliz de cada indivíduo. Eu não sou muito versada em Economia e quando tenho dúvidas recorro ao Zezinho, e ele me falou que a grande revolução da época moderna foi quando alguém descobriu que se se entregasse a responsabilidade da produção aos indivíduos, dando-os a eles os resultados deste produto, as pessoas produziriam mais e melhor, e todos seriam, no fim, mais beneficiados.

Tudo isto para começar a dizer que o Che Guevara que existiu na cabeça de muitos jovens e adultos e que ainda hoje vende camisas pelo mundo, não passou de uma interpretação errada de alguém, de que o capitalismo é um sistema de exploração do homem pelo homem. E em nome de superar este sistema social e econômico, foram cometidas por ele as maiores barbaridades que alguém pode cometer em termos de moralidade e de direitos humanos, com um "aparência selvagem, romântica e revolucionária", como a dele.

O que começo a dizer hoje e que tem como base o mesmo livro que citei em meu primeiro texto sobre o assunto (aqui), mostra quanto foi mal para humanidade ter como ídolo alguém que se destacou pelo seu instinto sanguinário, não justificável nem mesmo em nome de Deus, quanto mais por uma “revolução” que pretendia construir uma ditadura do proletariado e que apenas produziu a ditatura de Stalin, Mao, Fidel, Kim Jong-il e agora do Raul, e faliram todas depois de descobrirem que hoje nem operários mais existem. Todos hoje são capitalistas inclusive nossos socialistas tupiniquins. Qual a influência de Che sobre o coronel Eduardo, nosso governador? Sobre Miguel Arraes foi um chapéu de palha, que se foi. Sobra, de influência positiva, uma boina em Garanhuns.

 Comecemos, para entender o Che, a falar um pouco do que era a Cuba de 1950. Aqueles que hoje são ainda a favor do comunismo ou do socialismo defendido por ele dizem que aquele país não passava de um bordel dos americanos repleto de prostitutas, mafiosos e cubanos miseráveis. Já outros, entre os quais me incluo, procuram destacar o progresso da Cuba anterior mostrando alguns números de qualidade de vida do seu povo, que eram bem melhores do que a média na América Latina.

Mesmo que os Michel Corleones (lembram do Poderoso Chefão?) tenham tido seus cassinos por lá, na época Cuba vivia um surto de crescimento e otimismo em termos econômicos, incentivado principalmente pelo turismo. Afinal tinha seus clientes internacionais mais ricos a apenas 150 quilômetros de distânica, que eram dos Estados Unidos. O crescimento levava mais cubanos à classe média e aquecia outros setores da economia, como a construção civil. Qualquer semelhança com o nosso BrasiL atual só não é perfeita apenas pelos nossos tamanhos.

Se hoje os cubanos fogem de seu país, na década de 1950 acontecia o contrário: imigrantes se mudavam para Cuba. Entre 1933 e 1953, mais de 15 mil judeus, 74 mil espanhóis e 7.500 alemães se mudaram para lá. Sobre essa época até mesmo Che Guevara afirmou que Cuba tinha um “padrão de vida relativamente elevado”.

Além disso o movimento contrário também era verdadeiro. Os cubanos ricos e da crescente classe média adoravam se divertir nos Estados Unidos. Parece até nossa classe C agora com o lulo/petismo e o real valorizado, e que Obama está adorando, ao ponto de eu estar doida para completar 60 anos para tirar o visto para entrar em seu país, sem precisar ir nem no consulado.

Carmem Miranda, Frank Sinatra, Nat King Cole e boa parte dos artistas famosos da época se apresentavam nos teatros e nos cabarés de Havana. Será que o Raul Seixas chegou a ir lá, depois do Fidel?

O nível de educação também era bom para os padrões latinos americanos, e havia a Universidade de Havana com seus cursos fortes de medicina, farmácia, biologia e direito (onde Fidel Castro estudou), além da escola de belas-artes.

O país crescia, mas, o problema estava na política. O presidente Fulgêncio Batista era um ditador e assassino como parecem ser todos os ditadores. Fidel Castro, era então o mais conhecido inimigo do ditador, se aproveitou desse clima de descontentamento, e seu movimento tomou vulto, mas com a promessa de serem uma opção pela democracia. Pelo menos, o movimento deveria ser animado pois tinha entre eles os donos da destilaria Bacardi (talvez daí o nome do drink Cuba Libre, que foi o único que provei em minha mocidade). Tanto que em 1959, tanto os guerrilheiros moderados quanto os empresários e os trabalhadores comemoraram a mudança de governo.

Livre da tirania de Fulgêncio Batista, a população estava querendo participar da política e confiante para construir uma democracia. Infelizmente para Cuba as coisas deram errado. Sorrateiramente, os integrantes do grupo de guerrilheiros que ganharam popularidade em Sierra Maestra, liderados por Fidel Castro, dominaram o governo provisório recém-instalado, expulsaram todos que pensavam diferente e declararam-se abertamente marxistas-leninistas, tratando de instalar a ditadura do proletariado num país onde existiam poucos, que assim pudessem serem chamados por Marx. Os opositores foram, no mínimo, expulsos do país ou presos. Um deles o Huber Matos, hoje com mais de 90 anos e exilado em Miami conta:

“O Movimento 26 de julho [foi uma tentativa em 1953, quando Fidel e outros jovens tentaram tomar um quartel e não deu certo. Fidel ficou dois anos presos, depois se exilando no México onde conheceu Che Guevara] não era comunista. Nós lutávamos para restaurar a democracia pluripartidária que tinha sido extinta com o golpe de Fulgência Batista. .... Mas então os Castros e Che levaram a revolução para uma ditadura comunista.”

Então o que houve foi uma revolução comunista dentro de uma revolução democrática. Sinto-me um pouco constrangida em afirmar que quase aconteceu o mesmo aqui em 1985 quando nos vimos livre da ditadura militar, mas, aqui tivemos Ulisses, Tancredo e o motivo do meu constrangimento, o Sarney, ao invés dos Castros e do Che. No entanto, seus admiradores continuam aí na batalha, todo ano visitando Cuba. Que Deus nos livre.

Aí então começou toda a saga do Che revolucionário com seu recado claro para aqueles que ainda tinham negócios privados em Cuba resumida na frase (já citada por mim):

“Jurei ante um retrato do velho camarada [Josef] Stálin não descansar até ver aniquilados estes polvos capitalistas.”

Se alguém tivesse um negócio em Cuba, ou mesmo no Brasil, e ouvisse isto de um dirigente com grandes poderes o que faria? Claro que “dava no pé”, (por menos do que isto o Lula e o PT quase levam o país ao caos pelo que diziam que iam fazer) e foi o que fizeram os produtores e empreendedores cubanos, entre eles os melhores artistas daquele país. E tudo continuou até hoje assim, tornando Cuba um deserto de novidades artísticas, pois, como dizia o Che “para construir o comunismo, tem de se fazer o homem novo”, com a crença que o homem é um ser maleável e que está pronto, como os macacos, para serem treinados para viverem enjaulados e executarem seus números para o distinto público que são seus dirigentes deitados em berço esplêndido. Como se sabe hoje, toda esta tentativa de transformar homens em macacos alimentados com bananas baratas ou mesmo com “bolsa família”, levou sempre à perseguição de todos aqueles macacos rebeldes que jogam a banana fora e querem usar seu trabalho para comprar o que quiserem, inclusive, na McDonald.

Isto era levado ao extremo com os jovens, e aqui eu cito uma frase dele citada pelo Guerrilheiro das Sete Colinas no Mural da AGD, sobre os jovens: “OS JOVENS... E EU ME VEJO COMO UM... NÓS PRECISAMOS ESTUDAR E ESTUDAR PESADO. NÓS NÃO DEVEMOS DIZER QUE MEUS OLHOS ARDEM OU QUE EU NÃO GOSTO DE LER, QUE EU FICO CANSADO, QUE NÃO HÁ ÓCULOS, QUE EU TENHO MUITA VIGIA, QUE AS CRIANÇAS NÃO ME DEIXAM DORMIR... TODAS ESSAS COISAS QUE AS PESSOAS LEVANTAM. NÓS PRECISAMOS ESTUDAR POR TODOS OS MEIOS.”  E eu, em caixa baixa, cito outras frases do Che para a juventude: As pessoas devem trabalhar “ao som de cânticos revolucionários” e pregava diretamente para os jovens para eles se acostumarem a “pensar como massa e atuar com as iniciativas que nos oferece a classe trabalhadora e as iniciativas dos dirigentes supremos”.

Eu fico me perguntando, quem seriam estes dirigentes supremos? E daí surgiram os campos de trabalho forçado para reeducar pelo trabalho pessoas consideradas imorais pela revolução. “A Guanahacabibes [um destes campos] aqueles que não devem ser presos, aqueles que cometeram faltas contra a moral revolucionária de maior ou menor grau” disse o grande “humanista” Che.

Os campos de concentração cubanos abrigaram todos aqueles que não se encaixavam na ideia do “homem novo”, entre eles, gays, católicos, testemunhas de Jeová, alcoólatras, sacerdotes do candomblé cubano, e, mais tarde, portadores de HIV. A grande pergunta que se fazia e era a obstinação do Che era: “Como poderia o homem novo se libertar do capitalismo?” Como converter gays, prostitutas, proxenetas ou pederastas aos princípios socialistas, que prometia até curar o que, para alguns revolucionários da época (talvez o Che pela conjunto da obra) estes “comportamentos e doenças sociais?”

Por essas e outras, só em 1968, por denúncias internacionais, o governo cubano deixou de mandar gays para campos de trabalho forçado, e só em 1979 a sodomia foi retirada do código criminal cubano. Imaginem que beijos homossexuais em público davam cadeia por atentado ao pudor até 1997. Já pensou isto aqui no país? Iria acabar meu projeto de desfile da Papacagay em Bom Conselho, apesar de achar que certos exageros não é bom nem para os héteros.

Vejam senhores que o mesmo homem que incentivou perseguições por motivos artísticos e sexuais teve entre seus admiradores  até John Lennon, sem contar a Mercedes Sosa e o Raul Seixas.

Médico ou Monstro? Depois tem mais, esperem um pouco para responder.

5 comentários:

  1. MUITA GENTE CONFUNDE O HUMANISTA E COERENTE CHE GUEVARA COM O DESTINO QUE A REVOLUÇÃO CUBANA TOMOU APÓS SUA SAÍDA DE HAVANA E POSTERIORMENTE A SUA MORTE QUE PASSOU A SER COMANDADA PELO CANALHÃO DO FIDEL CASTRO. AÍ, É ONDE MORA O GRANDE ERRO. CHE, APESAR DE SER UM HOMEM NOVO EM TODOS OS SENTIDOS ERA UM ROMÂNTICO NA VERDADEIRA ACEPÇÃO DA PALAVRA, MÉDICO, GUERRILHEIRO, TEÓRICO REVOLUCIONÁRIO E ESTADISTA. ALÉM DE SER O LATINO-AMERICANO MAIS FAMOSO DO SÉCULO XX. TAMBÉM SE DESTACOU COMO PERSONAGEM UNIVERSAL DEVIDA A SUA ATUAÇÃO NA REVOLUÇÃO CUBANA DE 1959 E NOS ANOS QUE A SEGUIRAM(APENAS 7 ANOS). ARGENTINO, SEU NOME EXTRAPOLOU OS LIMITES DA ILHA DE CUBA, IDENTIFICANDO-SE COM O MOVIMENTO DE DESCOLONIZAÇÃO DO TERCEIRO MUNDO. A IMAGEM DE CHE, O HUMANISTA, O HOMEM QUE DEDICOU SUA VIDA A LIBERTAÇÃO DOS POVOS, NUNCA FOI ABALADA, POR SER POSSUIDOR DE UM CARÁTER EXEMPLAR. CRIADO EM MEIO A PRINCÍPIOS SOCIALISTAS, SUA CONSCIÊNCIA POLÍTICA FOI CONSTRUÍDA PELA MISÉRIA E PELA SUBORDINAÇÃO IMPOSTA À AMÉRICA LATINA. O FATO QUE O FEZ SENTIR REPULSA PELOS IMPERIALISTAS YANQUES(PONTO DE VISTA DO CHE QUE EU DISCORDO PLENAMENTE), ALÉM DE TÊ-LO TRANSFORMADO NUM REVOLUCIONÁRIO NA CONCEPÇÃO E NA ESSÊNCIA DA PALAVRA. POR INCRÍVEL QUE PAREÇA A ÚNICA PESSOA QUE SOB ANALISAR OS VALORES DE SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE DEFENDIDOS POR CHE, FOI O ENTÃO SEU “AMIGO” FIDEL CASTRO. LOGO APÓS A MORTE DE CHE, EM OUTUBRO DE 1967, O CANALHÃO FOI A PRAÇA DA REVOLUÇÃO EM HAVANA E PRONUNCIOU UM DISCURSO DE SEIS HORAS A UMA PLATEIA DE MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS. ESTA, FOI A ÚNICA VEZ QUE O FIDEL NÃO MENTIU. DESTA VEZ(ÚNICA) ELE FALOU A VERDADE PARA O SEU POVO. VAMOS A UM TIRAGOSTO DO DISCURSO FÚNEBRE DO AQUI, JAZ, ERNESTO CHE GUEVARA: PARADOXALMENTE, “O HOMEM QUE NUNCA MORREU”. EI-LO:


    Discurso de Fidel Castro na velada solene em memória do Che na Praça da Revolución de Havana, Cuba, 18 de Outubro de 1967


    Companheiras e companheiros revolucionários:


    “Com a sua morte, o Che, deixou-nos o seu pensamento revolucionário, deixou-nos as suas virtudes revolucionárias, deixou-nos o seu caráter, a sua vontade, a sua tenacidade, o seu espírito de trabalho. Numa palavra, deixou-nos o seu exemplo! E o exemplo do Che deve ser um modelo para o nosso povo, o exemplo do Che dever ser o modelo ideal para a humanidade! Se queremos exprimir como aspiramos que sejam os nossos combatentes revolucionários, os nosso militantes, os nossos homens, devemos dizer sem vacilação de nenhuma índole: QUE SEJAM COMO O CHE!!! Se queremos exprimir como queremos que sejam os homens das futuras gerações, devemos dizer: QUE SEJAM COMO O CHE!!! Se queremos dizer como desejamos que se eduquem as nossas crianças, devemos dizer sem vacilaçom: Queremos que se eduquem no espírito do Che! Se queremos um modelo de homem que pertence ao futuro, de coraçom digo que esse modelo SEM UMA SÓ MÁCULA NA SUA CONDUTA, SEM UMA SÓ MÁCULA NA SUA ATITUDE, SEM UMA SÓ MÁCULA NA SUA ATUAÇÃO, esse modelo é o Che! Se queremos exprimir como desejamos que sejam os nossos filhos, devemos dizer de todo o coração: QUEREMOS QUE SEJAM COMO O CHE!”.

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  2. Che, nunca ou em momento algum foi um sanguin�rio(apenas, adorava matar canalhas e, s� atirava no meio da testa deles para n�o perder o couro). Na verdade, ele era um aut�ntico humanista. Pois bem, no campo das tend�ncias pol�ticas, questionando-se sobre a aus�ncia de uma teoria sobre a democracia no pensamento de Che, os estudiosos dele como os pensadores L�wy e Besancenot enfatizam que �a �ATITUDE� do guerrilheiro argentino por si s� comprovaria que o Che era favor�vel ao debate livre e ao respeito � PLURALIDADE DE OPINI�ES�. Os autores nos lembram a todo momento que Che Guevara era um PENSADOR LIVRE DAS AMARRAS DO STALINISMO(ali�s, odiava os Estados Unidos e olhava de revestr�s o regime da uni�o sovi�tica comandado por Kruchev por quem n�o tinha a menor simpatia e vivia �s turras com o substituto do sanguin�rio St�lin, que matou mais gente do que Hitler). Desse modo, o guerrilheiro argentino preservaria uma pureza ideol�gica que o habilitaria como o s�mbolo revolucion�rio do novo s�culo, tudo isso dentro da Am�rica Latina e �frica negra, claro!!! Agora, h� pessoas que empasteladas, morimbundas e gordas com os HOT DOG da Mc Donald da Domingos Ferreira, Boa Viagem ou Piedade(nada contra!!!), Ao inv�s de buscar respostas para os novos desafios enfrentados pelos pa�ses latino-americanos, preocupam-se apenas em atualizar OS VELHOS MANTRAS OU DINOSSAUROS DA ESQUERDA REVOLUCIONARISTA h� muito tempo em desuso, mas nunca devidamente SEPULTADOS. Picaretas e canalhas s�o os Lulas da vida por ser um traidor, o cocaleiro da Bol�via, o canceroso da Venezuela e a vi�va boa e assanhada(que ainda d� um �cardo�) da Argentina. A import�ncia do Che est� recheada de tanta preciosidade na literatura revolucion�ria, inovadora e transformadora latino-americana que al�m de um fervoroso humanista, Che era tamb�m um Fil�sofo que se baseava seu sistema de ver o outrem sobre o �ngulo do homem propriamente dito. Ou seja, a sua situa�o e seu destino no universo em que ele vivia. A prova � tanta que, Che Guevara tinha uma fascina�o deslumbrante e encantadora pelas crian�as. A prop�sito, vai aqui, uma cartinha que ele escreveu para as suas cinco filhas num momento de descanso nas trincheiras da vida onde era seu lar predileto: Ei-la:


    CHE GUEVARA ESCREVE AOS FILHOS

    Meus queridos filhos Hildita, Aleidita, Camilo, C�lia e Ernesto:

    Se algum dia voc�s lerem esta carta, vai ser porque eu n�o estarei mais com voc�s. Quase n�o lembrar�o de mim. E os mais pequenos n�o lembrar�o nada. Seu pai foi um homem que age como pensa e, certamente, foi leal �s suas convic�es. Cres�am como bons revolucion�rios. Estudem muito, para poder dominar a natureza. Lembrem que a revolu�o � o mais importante, e que cada um de n�s, sozinho, n�o somos nada. Sobretudo, sejam capazes sempre de sentir profundamente qualquer injusti�a cometida contra qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. � a qualidade mais bela de um revolucion�rio.
    At� sempre, filhinhos, espero v�-los ainda. Um beijo grande e um abra�o do

    Papai

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  3. Cavaleiro da Esperança20 de fevereiro de 2012 às 20:01

    Lucinha, você é uma pessoal despresível e não o Che. Ele se revoltou contra as atrocidades desse sistema. Lutou por um povo que nem era o seu e, provavelmente, lutaria por você também. Então, saia desse mundo cor de rosa em que você vive e olhe lá fora. Para as favelas, para o sertão, para a verdadeira pobreza. E para de atacar esse homem, que tentou melhorar a vida de toda a humanidade. Não por caminhos sempre certos. E quando a Fidel, este sim é um monstro. Não socialista, como dizem. Mas alguém que viu no socialismo a oportunidade de ter o poder. Enganando inclusive o próprio Che.
    Saudações Revolucionárias!

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  4. O CHE nunca passou de um burguesinho,que sempre teve a seu favor todas as benesses que o capitalismo pode oferecer a uma família abastada. Pergunto a todos;Por quê, o meliante intelectual,travestido de revolucionário não começou a tão sonhada transformação socialista a partir da imensa riqueza que sua família era possuidora. E vou mais além,porque esse cidadão nunca recusou o dinheiro que seu pai mandava para ele se manter nos diversos países latinos por onde fez arruaças. Nesse sentido,cara Lucinha vocÊ foi por demais feliz ao mostrar a versão real desse fascínora,e não uma visão poética ,como habitualmente é se colocado nos dias atuais.

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  5. ESte Guevara não passou de um PILANTRA travestido de revolucionário.

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