A que ponto chegamos!

A que ponto chegamos! O Bolsa Família é a maior fonte de renda de um município e isto é louvado por todos. Ninguém pode ser contra o programa no seu aspecto assistencialista ou de “esmola”, para pessoas realmente carentes. O problema é que ele se tornou uma fonte de renda manipulada politicamente, quando se associou seus benefícios a um adúltero safado como o Lula. Aí como dizia o outro pernambucano (o Gonzaga e este merece as estátuas que tem) o programa “viciou o cidadão”, já que hoje ninguém “morre de vergonha”. Reconhecido como o maior programa de compra de votos do mundo, o Bolsa Família, que poderia ter sido uma forma de minorar os efeitos da pobreza, hoje virou fonte permanente de miséria. Antes o cidadão tinha vergonha de pedir esmola, hoje, se tornou oficial, e muitos preferem viver dos recursos públicos, do que trabalhar duro.

 E o pior de tudo é que, pasmem, ele é tido como um empreendimento qualquer onde se deve buscar a eficiência e até aumentar seus gastos, e não diminuir. Vejam o que o Roberto diz:

“O Bolsa Família é uma verdadeira empresa também em Garanhuns e precisa ser bem administrado. Quanto mais eficiente a gestão maiores benefícios para os que mais precisam e para toda a cidade.”

E diz ainda que o prefeito Izaias quer incrementar o programa procurando mais pessoas pobres. Triste país este nosso, onde as cidades para viver devem andar catando pobres na rua para incrementar a economia. E daí surgem as distorções já bastantes conhecidas e que ainda levarão este país a ser todo miserável.

Eu já imagino o prefeito Izaias pelas ruas de Garanhuns procurando pobres e encontrando com o Dandan, de Bom Conselho, e os disputando, e este prometendo que se ele (o pobre) mudar para Bom Conselho ele lhe dará um certificado permanente de pobreza. Vai ser uma luta feia pelos pobres das cidades do Agreste Meridional. Aparecerão certificados de pobres até assinados pela Dilma. “Seja pobre que o governo garante!”, seria um bom lema.

Já vejo na praça Pedro II de minha cidade os pobres passeando, com um crachá no peito dizendo: “Sou pobre graças ao prefeito de minha cidade, eu ajudo o município!”. E serem motivo de orgulho para os jovens que dirão aos seus pais: “Não se preocupe papai, um dia vocês terão orgulho de mim, pois não estudarei nada para ser pobre e garantir minha entrada no programa”.

É um triste final para um programa que começou com a D. Ruth, esposa do FHC, outro adúltero safado, com objetivos de tirar as pessoas da miséria e não de dar continuidade a ela. O que foi feito nos últimos 10 ou 12 anos foi apenas usar o programa para fins eleitorais, o que o tornou o maior programa de pouca vergonha do mundo.

P.S.: Este texto foi escrito como um comentário no Blog do Roberto Almeida que pode ser visto aqui. Não sei se o Roberto o publicará ou não pois o fiz há pouco tempo. De qualquer forma leiam o texto do Roberto que como sempre é jornalisticamente bom, apesar do seu petismo enrustido.