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| Imagem que ilustra a postagem no Blog do Poeta |
Eu já estou entrando em recesso de final de ano. Um pouco
forçada porque não estou podendo ficar sozinha e nem quero impedir que os
outros se tornem imóveis por minha causa. Se viajarem eu viajo junto, sem a
garantia de internet para onde eles vão. Ainda bem que vou, quase sempre
acompanhando meus netos, que me dão um alento.
Hoje nem iria escrever, mas, apenas fazer minha ronda
blogueira, talvez ir ao Mural da AGD delatar as imagens nojentas do Poeta (eu
penso que só podem ser do Xico Pitomba), e mesmo os erros do seu português
ruim. Por falar nisso, recebi um e-mail que reclama de minha exigência quanto à
correção do vernáculo, ao mesmo tempo que discordei certa época do rigor da Ana
Diva (onde estará ela?). Simples, o Poeta é um empresário de um império de
comunicações, enquanto o Ronaldo era um muralista acidental. O Poeta, é
blogueiro e precisa aprender a escrever, por isto talvez eu esteja colocada
entre as pessoas que tem um “vazio
interno”, na postagem do seu blog (aqui
no original) e que transcrevo abaixo:
“SE AFASTE DE PESSOAS
NEGATIVAS...
Impressionante como
tem gente de plantão para olhar a vida dos outros.
Na verdade, são
pessoas frustradas, desocupadas, revoltadas, sem nexo na vida, sem coragem de
sair do marasmo... Tem gente por aqui vive o tempo todo e todo o tempo
reparando a vida alheia.
Mas, isso acontece
mais em cidades pequenas, nas cidades grandes, o povo num está nem aí para o
que você faz ou apronta.
Aqui em Bom Conselho,
como em outros lugares pequenos, tem gente que o café da manhã é a vida do
outro. O almoço é a vida da vizinha. O jantar é a vida dos outros. Até dormindo
vira sonâmbulo falando o que os outros andam fazendo. Isso chama-se vazio
interno. Pessoas amargas, pessoas incompletas em tudo. Pessoas que mergulharam
num poço do desânimo, do desolamento. Gente a sim, nem cresce, nem vive, apenas
vegeta. Tomara que você que está lendo essa postagem, não seja um desses ou uma
dessas. Se você conhece alguém assim, fique distante. Energia negativa é igual
a lodo, para fazer você cair, é rapidinho... Tem muita gente dentro das
igrejas, andando com a Bíblia debaixo do braço, mas, não sabe dizer obrigado,
desculpe, perdão, errei, etc, etc. Tem muita hipocrisia solta como palavras ao vento. Para aquelas pessoas
que andam se preocupando com a vida deste blogueiro, só digo uma coisa, tenho
pena. Olho grande de tanto se esticar acaba estourando... Não me invejem,
trabalhem. Quanto mais falam de mim, mais estou a frente, pense nisso!”
Eu estou tentando nada mais nada menos colocar o Poeta para
frente, como ele preconiza em sua última frase. Não me sinto vazia por dentro
nem desanimada, a não ser por outras coisas. Por exemplo, quando ele escreve “Gente a sim...” eu fico sem entender e
fico desanimada mesmo. Pelo que este tipo de escrita, que se poderia chamar de “poetês”
ou “pitombês”, poderá causar na população jovem de nossa terra.
Eu estou na cidade grande há muito tempo mas não perdi o
hábito de falar da vida alheia. O Diretor Presidente escreveu uma vez que havia
até campeonato desta modalidade, em Bom Conselho. Pelo jeito que o Poeta
escreve acima, há ainda, e ganhará quem estiver falando do Poeta, isto é,
botando ele para frente como eu. Então vamos em frente.
Primeiro, Bom Conselho não é um lugar tão pequeno quanto o
Poeta fala, mas, é bom perguntar ao Dandan na entrevista se ele concorda com
isto, e, se depois do desenvolvimento garantido, as pessoas deixarão de falar
da vida alheia. Espero que não consiga. Ele diz que nas cidades grandes “o povo num está nem aí”, mas isto não é
verdade; aqui em Recife eu também falo do João da Costa, e se ele brincar,
falarei do Geraldo Júlio. A gente só “num
está nem aí”, falando, mas, sendo blogueiro devo escrevo “não está nem aí”. Os jovens leem os
blogs, que para eles, são quase os livros modernos, não fica bem escrevermos “nós pega os peixe”. Isto até o Lula pode
falar e escrever mas, quem é blogueiro, não.
Por hoje é só, esperando ter colocado o Poeta para frente.
Foi só um lanche de falar da vida alheia. Se ele continuar eu irei almoçar.
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