Só anteontem li com calma o artigo do Felipe Alapenha sobre
o programa Mais Médicos, que agora no Hospital do Acúcar está se
especializando, fazendo sua residência. Tenho que fazer justiça com ele, apesar
de nossas diferenças quanto a outras coisas.
Cito trechos do seu artigo, que pode ser visto aqui,
completo.
Eu nunca mais tive chance de ir ao Facebook, para ler o nosso
escritor Carlos Sena, que é um fã do programa. Eu o leio com defasagem na AGD,
e não posso saber se ele já mudou de ideia quanto ao programa Mais Médicos que
é resumido assim pelo Felipe:
“Na verdade, o
Programa Mais Médicos, o maior programa eleitoreiro já posto neste país, já
enviou médicos a Bom Conselho há algumas semanas, mas foi somente nesta que ele
revelou uma das suas facetas mais cruéis e desumanas: a falta de qualificação
dos médicos que estão atendendo a nossa gente.
Desde o início da
vinda dos médicos estrangeiros ao nosso país, surgem diariamente vários casos de
condutas e procedimentos errados praticados por esses médicos ao povo
brasileiro. Isso se deve, sumariamente, porque não houve um teste ou
comprovação que esses profissionais estavam habilitados a exercer a medicina no
nosso país. Quem paga o pato, mais uma vez, é o povo pobre do nosso Brasil.
Acompanhando o
desenrolar da vinda desses médicos, notadamente os cubanos (que são maioria),
eu me perguntava que tipo de formação esses profissionais tiveram pra cometer
tais absurdos. Questionava ainda de que adiantou o fajuto curso de preparação
ministrado pelo Ministério da Saúde, a fim de adequar esses médicos à realidade
da saúde do Brasil. Absolutamente nada, pelo que podemos ver.”
Mas, o Felipe vai além e coloca os pingos nos is, mostrando os erros absurdos
cometidos pelos médicos ligados ao programa: Exemplos:
“Eu podia citar vários
exemplos que seguem. Como o da médica cubana que receitou Metocarbamol para uma
paciente, medicamento que, no Brasil, só está liberado para uso veterinário.”
“Ou o caso de um
médico cubano que receitou para uma criança uma dose de dipirona (dipirona,
vejam só!) quatro vezes maior que o recomendado para o peso da criança.”
“Chegou a mim, através
das redes sociais, uma imagem de uma receita prescrita pela médica cubana que
ora atende naquele distrito [Rainha Isabel], na unidade básica de saúde. Nela,
contém o que supostamente seria um tratamento para erisipela, um tipo de
infecção da pele. Não há, no receituário, a hipótese diagnóstica do paciente,
mas se esse for mesmo um tratamento prescrito para erisipela, eu só queria
entender qual a diferença que há entre tratar erisipela em Cuba e no Brasil, se
é que há.
No tratamento em
questão, a médica prescreveu o antibiótico cefalexina numa dose que é metade do
recomendado, e ainda furosemida, um diurético que não altera em nada o curso da
doença. O que é que isso pode acarretar para o paciente? Antibióticos
prescritos em doses mais baixas do que o recomendado favorecem o que a gente
chama de seleção bacteriana, gerando resistência. Você mata apenas uma parte
das bactérias, selecionando as mais resistentes àquele antibiótico. O resultado
é que o médico terá que usar, gradativamente, antibióticos mais fortes para
tratar uma infecção que seria simples, caso o primeiro antibiótico fosse
prescrito na dose correta.”
E por aí vai o descalabro, e a notícia de que estão chegando
mais 2000 cubanos para eleger a Dilma no próximo ano. E a nossa população que é
crédula o bastante para crer que o dinheiro do Bolsa Família vem do bolso de
Lula, vai morrendo aos poucos, mas, satisfeita ao encontrar alguém de jaleco
branco num posto de saúde completamente sem infraestrutura, para receber seres
humanos (talvez tenha sido por isto que o médico receitou remedia para cavalo).
E vai além o Felipe:
“Na chegada das duas
primeiras médicas, eu lembro que um colega nosso falava com entusiasmo da
medicina de Cuba, e como as médicas que estavam chegando iam ajudar nossa
população, pela maneira humana que tratava seus pacientes. Confesso que fiquei
entusiasmado pelo fato de populações isoladas, como Rainha Isabel, Logradouro,
Caldeirões iam poder contar com atendimento médico regular. Mas para minha
tristeza, e acredito também do colega, tratar pacientes não é só
"apalpar", como já disse uma vez nossa célebre presidente. Tratar sem
conhecimento do que se está fazendo, sem capacidade, vai gerar uma realidade
cruel pra quem conta com o serviço desses profissionais: nosso povo vai morrer
carinhosamente.”
E termina seu texto, como qualquer pessoa de bom senso,
dizendo que não é contra a vinda de médicos estrangeiros para ajudar nosso
povo, mas, e aqui eu que digo, não nestas condições puramente para eleger o
Padilha governador de São Paulo e manter o PT no poder.
Estamos nos venezuelando cada vez mais. E para completar
basta o Lula raspar o bigode e usar um boina para parecer o Chávez e sair por
aí dizendo que este é o Socialismo do Século XXI. E, nosso povo, muito crédulo,
vai continuar tomando dipirona em doses cavalares.
Parabéns ao Dr. Filhinho (não resisti, desculpe), pelo
texto. Leiam-no.
Erro da prática médica é comum, inclusive os supracitados já vi muitos dos médicos brasileiros!!!! Talvez essa indignação tenha outro viés contra os todos poderosos médicos brasileiros, conscientize a população sobre os inúmeros erros médicos brasieliros também, que tal como foi apresentado nas receitas dos artigos citaria milhares... A verdade plena é que nossos irmãos cubanos põe a mão na massa, visitas domiciliares frequentes, diagnósticos precisos com tratamentos simples, acompanhamento individual do programas lançados pela assistência básica, etc. Colocando no fiel da balança os acertos estão maiores que os erros; erros de uma medicina mais natural e preventiva, admissíveis comparado aos que vamos em nosso país. Já tinha citado que esse programa ia ser a redenção da popularidade de Dilma, de fato é o que vem acontencendo; Dilma coloca Lula no bolso e tem a posição que muito político em nosso país queria ter. Dale Dilma, tal como Lula vencerá essa eleição no primeiro turno fácil
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