Como dizem, o tempo passa muito rápido. Já faz um ano que criamos a AGD. E digo criamos porque sua criação foi um processo coletivo. Naquela época, ainda com o Blog da CIT em funcionamento, ainda dando sua contribuição a Bom Conselho, sentíamos falta de um blog que noticiasse sobre a cidade. Procuramos o Zé Carlos, eu e o Diretor Presidente, e propusemos a criação de blog que assumisse este papel. Mas, como fazer isto se todos éramos de fora? Surgiu então a ideia de chamar a A GAZETA, jornal do Luis Clério, mesmo com as ideologias de Jodeval, e agora com a Marlos Duarte, para se associar a um novo blog. Zé Carlos, ficou encarregado das negociações que não foram em frente, porém, o nome ficou: A GAZETA DIGITAL.
Hoje, ainda não existe um órgão digital da A GAZETA escrita, mas cada dia mais o jornal está associado ao Blog do Poeta, que agora vai da cultura erudita citando o Vinícius de Moraes até a cultura popular com o Canto da Jumentinha.
Entretanto, sem mais delongas, chegamos à atualidade e já comemoramos um ano da AGD. Acompanhei de perto o blog todo este ano, por vezes cooperando diretamente, outras indiretamente. No momento, tenho meu próprio blog, sou lida e comentada, graças a Deus e está tudo em paz. É a bonança que segue às tempestades.
Tivemos que enfrentar e vencer a mentira do Dr. Filhinho, e quem sofreu mais foi o Diretor Presidente, que até hoje não conseguiu se levantar psicologicamente para retomar sua vida de dedicação à sua terra natal. Do lado da AGD o baque não foi tanto. Levou o Zé Carlos à fama, mesmo que ele não fizesse nada para que isto acontecesse. Não estou dizendo que ele não mereça por outras coisas, mas, por escrever por nós foi uma armação política de baixa categoria, engendrada quando se descobriu a visão clara que o Blog da CIT estava criando sobre o governo do povo dançante.
Tudo isto é passado hoje, mas só quem viveu aquela fase, como eu, sabe o que sofremos, e eu ainda hoje sofro, talvez por minhas próprias neuroses, embora tenha certeza de que há fatos objetivos que me privam de uma relação melhor e mais próxima com minha terra. Mas, não seja por isso. Os dias de Mamãe Juju estão contados, politicamente, é claro. Assim como o Dr. Filhinho, parece que até que enfim decidiu se formar e ficar pelo Recife mesmo. Em 2013 ele poderá até voltar, a passeio, mas ninguém o perceberá, pois hoje só quem o percebe são os áulicos de plantão.
Todavia, temos que volta e dar os parabéns à AGD. Hoje, ela é para mim a fonte básica de notícias de segunda mão, como diz o Zé Carlos, e eu pergunto: “Qual a diferença hoje, entre notícia de primeira mão e de segunda mão?” Com a velocidade da internet são 5 segundos. E olhem que agora será até menor, pois o Blog do Poeta está prometendo uma tal de rádio Web, onde penso, que as notícias serão dadas, como ele diz “em tempo real”. Eliúde já me disse que só está esperando para criar um link direto para a rádio Web do Poeta, onde serão ouvidos, ao vivo, os gritos das jumentinhas, vaquinhas e velhinhas defenestradas pelos Marcelinhos Paraibanos da vida.
Queria ainda me referir a um parágrafo que Zé Carlos escreve e que sua educação ou timidez não o deixa ir além:
“Estou consciente de que não agradamos a todos, e nem era este nosso propósito. Muitas foram as críticas e que sempre foram levadas em conta quando achamos que elas poderiam melhorar o blog. Para isto tivemos sempre que ponderar e escolher entre aquelas críticas que visavam sua melhoria, daquelas que refletiam pura inveja e defesas de posições obtidas em Bom Conselho pela enganação dos incautos. Foram estes que sempre tentaram derrubar o Blog e ainda tentam, pois se não o fizerem, o que eles farão então? Como ficarão diante da nudez em que ficaram depois de determinadas ações?”
Eu sou um pouco mais clara em relação ao que tenho certeza do que ele está falando. Algumas pessoas em Bom Conselho, através da bajulação e da enganação são tidos como “deuses”. Eles não vivem em sociedade, querem apenas que a sociedade vivam para eles. Ao menor sinal de uma de suas falhas, eles movimentam seu circuito de “companheirismo” e passam a agir como vítimas. Eu nunca perdoei nenhum deles e sempre os critiquei quando mereciam, dizendo a verdade, e mostrando cada nota ou cada tom em que eles desafinavam. Sofri muito, mas estou aqui contando a história. Mas, a AGD sofreu mais quando, talvez até por minha culpa, o Dr. Filhinho lançou as mentiras, que respingaram na AGD, por aqueles que nelas acreditavam. E uma grande parte acreditava mais para não se atritar com o filhinho mimado, do que por convicção.
E apesar dele, o Zé Carlos, ficar falando que não se importava com as bobagens ditas, ele realmente sentiu a incompreensão de alguns dos seus, antes melhores amigos, que confundiam as coisas. E nestas horas não faltam nunca aqueles que querem ver o circo pegar fogo para lucrar com as vendas do animais que estivessem fora dele.
Mas, com eu já disse certa vez junto com o Wilson Simonal, “deixa prá lá, deixem que digam que pensem que falem”, Zé Carlos, “eu não estou fazendo nada, você também”, por que não continuar com a AGD, firme, forte, e sem desdém?
Ainda tinha muito a dizer sobre a AGD, mas agora estou enfrentando, além do regime de comida normal para manter a silhueta sem inspirar o Augusto dos Anjos, tenho que enfrentar o regime de letras a que me propus de escrever menos. Mas, nesse aspecto o meu caso parece ser de “obesidade letrística mórbida”, uma doença que tenho desde a adolescência que não me deixa ver um “malfeito”, sem meter o bedelho, antes usando o lápis, hoje teclando em meu laptop.
Parabéns aos que fazem a A GAZETA DIGITAL!
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