Eu mantenho o link do Blog do Poeta em meu blog, mesmo
depois de, como medo de minha audiência, me deslinkar do dele. Não tenho ido muito por lá porque além das
propagandas e das louvações a Dandan e a Daninho não encontro nada. No entanto,
hoje vi uma chamada que me interessou. Ela dizia: BOM CONSELHO RECEPCIONA
MÉDICAS CUBANAS. E eu fui lá.
Como sempre não encontrei matéria nenhuma e apenas umas
fotos com legendas, com os erros do seu português ruim. Para dar um pouquinho
mais de audiência (quase em estágio terminal) ao blog do Bardo de Arapiraca,
quem quiser, pode ver a postagem clique aqui.
Eu fui procurar em outros blogs da região e não encontrei
nada sobre o evento, nem mesmo no Blog do Prefeito. Então conclui que o blog do
Bardo é o blog exclusivo da prefeitura.
Eu penso que o evento em si mereceria uma cobertura maior, a
não ser que as próprias médicas cubanas, pelos temores que têm dos seus
senhores de Cuba, não tenham querido se expor muito. Afinal de contas, aqui em
Recife, nunca soube que alguém sadio tenha visto um médico cubano. O regime é
de escravidão mesmo, embora com algumas regalias da modernidade.
Eu reproduzo (sem autorização) uma foto das médicas cubanas
que irão passar os próximos 3 anos em Bom Conselho. Não sei se é uma
característica feminina, mas, quando uma mulher encontra outra, nossa tendência
é olhar para as mãos para ver se encontra uma aliança. Eu não estou bem certa
dos costumes cubanos, mas, uma das Nancys (ambas se chamam Nancy), está com uma
aliança na mão esquerda, o que indica que é casada, e que sendo casada pode ter
filhos, e na sua idade, que deve ser a próxima a minha, já deve ter netos.
Eu esperei que houvesse um jornalista sério presente ao
evento para tascar a primeira pergunta à médica, depois, lógico de uma gentil
recepção com deve ter todo estrangeiro que chega em nossa pátria, independente
do seu estado civil de escravo ou não:
- Por que seu marido
não veio?
Talvez já sabendo a resposta ou não resposta os
organizadores do evento só convidaram o Poeta que é o blog oficial e não tem
perguntas relevantes e sim apenas louvações irrelevantes.
Obviamente, as médicas não iriam responder à pergunta e se o
fizessem dariam respostas evasivas ou até mesmo mentirosas para esconder o seu
regime de trabalho que é análogo a escravidão.
Se o jornalista fosse mais isento perguntaria:
- Quanto estão lhe
pagando para vir fazer este trabalho?
Penso que a resposta seria:
- Não sei! Sei quanto
ganhava em Cuba: 40 dólares por mês. E aqui me prometeram que iria ganhar muito
mais, e eu acredito, pois já tendo comida e dormida de graça dada pela
prefeitura, já ultrapassa o que ganho em Cuba.
Aí o repórter esperto, como só vi em Bom Conselho na época
do Ricardo Trajano, iria em frente e inquiriria:
- O que levou vocês a
saírem do seu país, e virem passar 3 anos em Logradouro dos Leões?
Certamente, uma cutucando a outra perguntando se contava
tudo ou não, olhando para os lados para ver se não haveria nem um espião cubano
à espreita, e com uma dizendo:
- Conta mulher!
A outra abriria o jogo dizendo:
- Nós não sabemos bem
porque estamos aqui. Fomos escolhidas para ajudar na causa revolucionária, pelo
nosso comandante Fidel. A revolução lá está de vento em popa. Hoje já comemos
uma vez por dia e esperamos que com esta viagem, nossa família consiga manter
este padrão.
O jornalista fica excitado com a matéria e pergunta:
- Vocês acham que aqui
vocês vão ter condições de exercer a medicina de uma forma adequada, lá no
distrito onde vocês irão trabalhar?
Nancy, a de aliança (será que elas vieram juntas para Bom
Conselho porque se chamam, ambas, Nancy?) responde:
- Olha, meu repórter,
se eu encontrar aqui condições para exercer a medicina piores do que a de Cuba,
seria um espanto. Eu já fui a países da África e de outros continentes, mas,
nunca encontrei piores condições. Vocês não tiveram notícia do Hugo Cháves?
Bateu lá, morreu! O que encontrarmos aqui será um paraíso.
E, o jornalista, indo mais fundo:
- Estou vendo que
vocês já entendem um pouco de português mas não dar para se dizer que falam português
corretamente. Vocês estão me entendo bem? Por exemplo, ontem eu tive uma dor no
bucho e hoje amanheci soltando o barro mole. O que vocês receitariam?
- Hein?!!!
- Deixa prá, lá!
Bem, meus senhores, esta foi uma forma jocosa, como tanto
gosto, de introduzir, a partir de um fato concreto, um problema sério: A
situação dos que vivem sob a ditadura dos Castros, sendo enganados por mais de
60 anos.
Quem me lê e acompanha nas redes sociais sabem que sou
completamente contra ao programa Mais Médicos, embora não seja contra mais
médicos para nossa população. O programa nada mais é do que um factoide eleitoreiro
deste governo, com o objetivo principal de alavancar a candidatura de um
ministro a governo de São Paulo.
Alguns vêm defendendo este programa, com as melhores das
intenções, como meu conterrâneo Carlos Sena, com um argumento fundamental, mas
que não o justifica: Faltam médicos em algumas regiões do Brasil, e ainda
reforçam que a saúde é um dever do Estado. Nada contra isto, e sim contra a
solução dada para resolver este problema pelo Mais Médicos, que já foi
comprovadamente mostrado que foi planejado durante mais de um ano apenas para
trazer médicos cubanos ao país, mostrando a gratidão ideológica dos nossos
dirigentes atuais aos senhores de escravos cubanos.
A partir de uma Medida Provisória feita com o bafo das ruas
no cangote se instituiu este programa num tentativa de erros e acertos mas com
o único fito de fazer tudo às pressas antes que ela seja discutida no
Congresso, com medo de um possível revés. E hoje vemos chegar duas senhoras
cubanas em Bom Conselho, deixando suas família para trás, e que sabemos vem
forçadas pela má qualidade de vida que levam em seu país, e alegres e felizes,
porque mesmo encontrando aqui as piores condições ainda serão melhor do que em
Cuba. A não ser para os turistas que lá vão e deles são escondidas as reais
condições do povo cubano.
E, tenho certeza, elas farão um trabalho que é útil para o
povo das comunidades para onde vão. Assim como se tinha certeza de que os
escravos que desciam em Porto de Galinha também iriam trabalhar e serem úteis
de alguma forma, mas, não se justifica incentivar o trabalha escravo, mesmo que
para fins nobres. Quando os fins passam a justificar os meios passamos da
civilização à barbárie.
O que espero é que cada cidadão consciente de Bom Conselho
trate bem estas médicas, se elas realmente o são, ou não, afinal são seres
humanos que se empenharão para melhorar a saúde dos nossos cidadãos, mas, que
protestem contra o a importação de escravos de um país que hoje faz da
escravidão uma fonte de dólares para manter a ditadura cubana. Que denunciem e
fiscalizem suas atividades profissionais, e cobrem dos seus patrões a
competência que eles prometem, embora se penalizando de seu regime servil.
Voltando ao bom jornalista, seria bom perguntar, agora aos
médicos de Bom Conselho, inclusive ao Doutor Daniel, que vi na postagem do
Bardo, já esteve em Cuba:
- Quem será o
supervisor da Nancy 1 e da Nancy 2?
É o mínimo que se precisa saber se não quisermos colocar a
saúde da população em risco. Afinal de contas, dizer que elas eram professoras
universitárias em Cuba não adianta nada. É um problema mais de controle de
qualidade de produtos importados. Um país que produz médicos em série para
exportação e que de uma vez tem estoque de 6.000 para pronta entrega, ou é
muito rico ou deixará sua população carente deles, mais do que o país de
destino. Vamos cobrar responsabilidade dos nossos governantes e dos deles.
EU CONTINUO “SI” DIVERTINDO COM OS CURANDEIROS CUBANOS...
ResponderExcluir