Não posso ir a Brasília, só me resta rezar....

Ontem compartilhei o link do vídeo abaixo lá no meu Facebook. Ainda tenho poucos amigos por lá, mas, são amigos de fé e camaradas (no bom sentido, é claro). Vejam o filme e me encontrem depois dele:

É nestas horas que sinto inveja do Renan, do Garilbadi, do Cabral e até do Eduardo, que dispõem de veículos voadores para se deslocarem incontinente e sem custos do próprio bolso, despejando a despesa em cima de nós, contribuintes. Se tivesse tal poder junto aos aviões da FAB, hoje estaria eu na fila do gargarejo, de frente do STF e gritando:

- Celsinho, cadê você? Eu vim aqui só prá te ver!

E levaria meus cartazes e os ficaria revezando, mesmo sabendo que o Celso de Mello não me estaria ouvindo. Vejam o que escrevi em alguns deles:

- O povo unido, jamais será ouvido?

- Mensalão agora  ou per omnia saecula saeculorum!

- Infringência nunca mais!

E por aí vai. Sei que poucos me entenderiam, mas, o importante seria ser mais uma a me manifestar para que os mensaleiros amanheçam em alguma prisão, amanhã logo.

Alguns poderão pensar que sou a bruxa má, que só quero o mal dos outros, e usarem outros argumentos contra a punibilidade de culpados e em prol do perdão. Este é o falso dilema que levou o Brasil a se tornar o país que só penaliza os menos favorecidos. O perdão religioso é de outra espécie, e por este eu até já perdoei o Zé Dirceu, mas, não perdoarei o Celso de Mello se ele deixar os mensaleiros soltos pela “eternidade”.

E se for chamada, no julgamento final, perante Deus, serei testemunha de acusação, por um motivo muito simples. Na certa ele será, lá também, a favor de que o julgamento continue, então por que eu não seria a favor que ele levasse uma catucatinha do demonônio por mais uma eternidadezinha?

Bem, meus caros leitores, já que tenho certeza não poderei ir hoje a Brasília, o que espero é que tudo ocorra em paz, e que Deus ilumine o Celso, como iluminou o Joaquim Barbosa. E que não nos deixe cair nas mão do Lewandowsky, amém.