sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A GAZETA 294 - A Emancipação Política de Bom Conselho





Hoje recebi o exemplar da A Gazeta que o Zé Carlos nos trouxe. Eu o peguei primeiro, pois ninguém sabe bem o paradeiro do Diretor Presidente, depois de sua decepção de ter feito tanto pela cidade, e ser declarado morto por um irresponsável.

Inicialmente, antes de nossa reunião o Zé Carlos veio com aquela conversa de “cerca lourenço”, de que, apesar de entender os meus motivos eu havia pegado pesado com o Luís Clério por insinuar que ele estava jogando amigos contra amigos. Ele não me falou se falou com o Luis a respeito, mas parece que sim. Bem, se ele não sofreu nada, já que era o pivô da história, quem sou eu para continuar com meu bedelho nela? Eles que são brancos ou pretos que se entendam. De qualquer forma continuo agradecendo a edição do jornal, pois agora, nem que quisesse eu poderia assiná-la,  até não ter mais que me esconder por causa do Timotinho, e agora do Sr. Ccsta, que anda pedindo documentos dos transeuntes, na Praça de Casa Forte, e quando algum não os tem, ele o prende por vagabundagem. E eu só saio sem documentos para não me roubarem, os próprios.

Voltemos à edição do jornal de nossa terra. Como sempre vou primeiro no Jodeval. No editorial ele saúda a emancipação política do município, e, alvíssaras, não enumera a presidenta entre os responsável por ela. Fala de outras coisas que agora temos, como a Batavo e uma mulher na prefeitura, mas não fala que nossas escolas não fazem jus ao nosso tempo de emancipação, e nem muito menos, a eleição de uma mulher para prefeitura, o que para mim era um orgulho, agora é motivo, quase de riso.

Hoje vi a programação de uma semana da semana da pátria. Tudo que é de comemoração é uma semana ou mais. O São João é quase um mês inteiro, e o Natal, que era aquela semana maravilhosa entre o 25 de dezembro e o 1 de janeiro, onde andávamos de barca, trivoli, onda e jogávamos no “caipira”, ameaça ser agora de um mês ao som da Garota Safada. É, o povo está marchando e dançando, e é disso que ele gosta. Falou-se tanto em governo do povo, que esqueceram que nossa democracia é representativa, por mais que não queira admitir nossa ex-esquerda festiva, e hoje, depois dos escândalos de corrupção, nossa esquerda envergonhada.

Passando as folhas constatei uma grave lacuna. Faltou o Cícero Ranzi. Não sei se ele só escreve mensalmente, mas que faz falta, faz. É o único que diz algo de novo. Eu ainda estou para comentar seu artigo, já antigo, sobre a surra no vereador. Até perguntei ao Zé Carlos se ele (o vereador) havia aparecido no Encontro, pois ele é blogueiro, embora mais político do que blogueiro. Diante da resposta negativa eu fico a imaginar, como os portugueses, se ele já ficou bom da coça.

Por último, mas, ainda importante, na última página há a publicação de uma artigo que primeiro saiu no Blog do Timotinho,  e que eu já comentei aqui, do Sr. Ccsta, sobre o anonimato na internet. Com tantos textos que foram publicados sobre o assunto na AGD, A Gazeta escolheu o pior deles. Não que o Sr. Ccsta não escreva bem, o problema é que sobre o assunto ele não tinha o que dizer. Ele entende tanto de internet quanto eu de brocardos jurídicos (embora no latim eu me garanta, pois estudei no Ginásio São Geraldo com o prof. Benedito).

Como eu já disse (veja aqui), “é o maior conjunto de obviedades por centímetro quadrado de tela da história deste país” e agora se tornou o maior conjunto de obviedades por centímetro quadrado de papel de jornal. Ele tirou a frase boba do Boileau (“O que se concebe bem, enuncia-se claramente. E as palavras para dizê-lo chegam com facilidade.”) talvez, por eu ter alertado sobre tantas outras frases do Boileau que existem para ilustrar a mediocridade do seu texto. Foi uma pena, que o Luís Clério, em sua tentativa de defender sua opinião contra o anonimato, tenha escolhido logo um advogado vazio.

Ontem vi um texto do Dr. Renato Curvelo no Blog do Poeta, que agora anda se esgueirando para não mostrar sua volta ao governo do povo, publicando textos relevantes de bom-conselhenses ilustres. Isto é razoável e salutar. Mas, o texto do Dr. Renato Curvelo sobre anonimato na internet, é impecável para uma cidadã como eu que, mesmo sem usar o recurso, eu defendo seu uso por aqueles que se vêem ameaçados pela força dos poderosos.

Espero que o Luís Clério caia em si e na próxima edição publique o artigo do Dr. Renato. Segundo o Zé Carlos, ele vai publicar os textos do Dr. Renato e da Patrícia Miranda na AGD, que também me parece uma jovem inteligente. Ainda bem que não existem apenas jovens como o Timotinho na terra de Pedro de Lara.

Um comentário:

  1. Cara Lucinha, ao mesmo tempo que agradeço os elogios a minha pessoa e a outros jovens como a reconhecidamente talentosa Patrícia Miranda, torno-me obrigado a dizer que esse gene de intelgência e perspicácia papacaceira, se veio, veio de outrora, manifestamente destacado nas sempre oportunas colocações e posicionamentos que bomconselhenses os fazem como você ou o caro Zé Carlos. Será sempre um prazer um café em companhia de vós. Abraços admirados. Renato Curvelo.

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