quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Para não esquecerem de mim (16)



Tenho recebido e-mail me parabenizando por reproduzir aqui um capítulo do livro do Leandro Narloch (Guia Politicamente incorreto da História do Mundo), e para não melindrar o autor porque não pedi autorização a ele para isto, eu apenas faço uma propagandazinha para o livro dizendo aos meus leitores que o comprem porque tem muita coisa boa nele.

Continuemos com a saga que infelizmente está acabando e me divertiu muito durante esta viagem familiar. Embora os erros do socialismo real ainda não acabaram pois existem alguns países cujos dirigentes enganam ainda seu povo.

“29.

Enver Hoxha, ditador da Albânia, foi mais longe nas intromissões do governo na moda. Preocupado com as influências ocidentais e qualquer mostra de individualismo dos cidadãos, o ditador proibiu viagens ao exterior, máquinas de escrever, televisão em cores, cores berrantes, arte, a banana e todas as importações (criando um autoembargo que os socialistas tanto criticam). Baniu até mesmo a esquerdíssima barba, pois a considerava uma atitude anti-higiênica de individualismo. Que pena Hoxha não dirigiu uma faculdade de Ciências Sociais no Brasil.”

Não foi por causa do Hoxha que o Lula tirou a barba, é mais provável que ele tenha deixado só o bigode por causo do de Stalin. Desculpem, intriga da oposição.

“30.

A Coreia do Norte é um modelo de sensatez se comparado à psicopatia do Khmer Vermelho, qu reinou no Camboja entre 1975 e 1979. Lá, não só o corte de cabelo, mas o uso de certas roupas e acessórios rendia condenação à morte. Em apenas quatro anos, o governo comunista do Camboja não só matou 21% da população como separou famílias e desalojou quase todos os habitantes. O líder Pol Pot acreditava que o páis deveria voltar à vida rural na qual os camponeses viviam em igualdade, por isso teve uma ideia: proibir as cidades e quase tudo o que havia nelas. Com o objetivo de purificar a sociedade da classe dos burgueses urbanos, Pol Pot eliminou o deportou a campos de trabalho forçado qualquer pessoa que parecesse urbana, rica ou educada. Phnom Penh, a capital, perdeu mais de 90% dos habitantes. Nessa perseguição, uma atitude dava pena de morte: usar óculos. Se uma pessoa usava óculos, é porque sabia ler, e quem sabia ler costumava pertencer à classe do burgueses urbanos. Portanto, vala comum.”


O que espero é que aqui no Brasil o PT não comece proibir o uso de óculos para que os seus eleitores não leiam que não foi o Lula que criou o Bolsa Família, e que até foi contra estes programas sociais no início. Mas, pelo que eles estão fazendo em termos de marquetagem, se continuarem no pode o Pol Pot não vai ficar sozinho.

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