O Encontro de Bom Conselho - Saudades da praça

Eu não fui ao Encontros de Papacaceiros. Os que me lêem sabem o por quê. Nossa terra continua violenta e ainda por cima importa pessoas que a tornam mais violenta ainda como o Xico Pitomba e o seu patrão, o Poeta. Minha família não deixou que eu superasse o meu medo e lá fosse rever os amigos de um dia, como o “bad boy” Saul, que ontem escreveu  em seu blog sobre uma mulher que fingiu uma gravidez de quadrigêmeos.

Eu já havia visto uma fota desta mulher nos jornais. Eu não acreditei que uma pessoa pudesse desenvolver uma barriga tão grande. E, ainda mais, não sei como, se a gravidez era falsa, de que ela fez aquela barriga? E o marido dizia, segundo o Saul, que ele acreditava na mulher. É como diz muito bem o Saul, que deixou de ser “bad boy”, mas parece que continua um “bad man” quando compara o casal com os políticos de Brasília. Eu apenas não privilegiaria tanto Brasília, caro “true man”, pois veja que em nossa terra tem um bocado deles, a começar pela Mamãe Juju que agora quer fazer o povo acreditar, no seu último ano de governo, com a ajuda do supersecretário, que sua gestação é de quadrigêmeos, ou, quadriênio, quando na realidade pode ser apenas de nove meses, dependendo do que fizer o Emanuel.

Porém, deixa a política de lado, se isto é possível e vamos nos focar (termo horroroso) no Encontro, que fui ver na AGD, com os filmes maravilhosos feitos pelo Jameson, e que o Zé Carlos não coloca nos créditos e começo pelo dia na Praça Pedro II, para a qual ele escreveu um texto, com algumas fotos e nomes, embora não comente as fotos, que estão muito bem escolhidas. Sou mais nova do que ele, mas a geração é a mesma. (Se quiserem vejam a postagem aqui)

A começar, já que falei no nome dele acima, vejam a foto a seguir do Alfredo e do Saul.

Não continuei na frase acima porque iria rimar, ao dizer: ao vê-la quem não lembra do Dr. Raul? O Alfredo, lembro do Ginásio São Geraldo, embora de uma turma diferente da minha, pois sou mais jovem. Mas, quando o tempo passa, o que a vem ser um diferença de poucos anos? Eu ainda o reconheceria, mas ao Saul não. Talvez, pela falta do bigodinho. Eu só sei que o Alfredo, segundo me disseram, deu um trabalho danado ao Seu Valdemar. Não sei se hoje ele dá trabalho a alguém. Acho que não, virou fotógrafo.

Desta foto acima, só me lembro, da época de minha infância, do José Tenório, e assim mesmo não o reconheceria hoje, pois não tive muito contacto com ele. Meu dentista foram o Dr. Padilha e o Dr. Manoel. Não me lembro dele ter mexido em minha boca. Os outros conheço todos da internet, que hoje nos aproxima. O Zé Póvoas, que nem sei se se mudou de vez para Bom Conselho, foi o grande regente do Encontro musical.

O Pedrinho o seguiu e agora com a ajuda do trombone deve ter ajudado Pedro Ramos a não desafinar.

O Luís Clério, quem não o conhece? Eu não sei ainda porque ele sempre veste branco. Será alguma promessa como a que minha mãe fez para mim, com Santa Lúcia para deixar os cabelos crescer até os 6 anos, e que não cumpriu quando viu que não havia remédio para acabar com os meus piolhos? Pode ser também para distingui-lo dos irmãos, que são todos “vermelhos”.

E o Basto Peroba, grande músico de Bom Conselho e que por si só faria um bom Forróbom, sem necessidade de gastar aquela soma imensa de recursos que a Mamãe Juju usou para colocar seu povo para dançar.

Não encontrei com o Carlos Sena quando podia ainda aparecer um pouco. Hoje, neste meu exílio involuntário só nos comunicamos no Facebook, onde concordamos numas coisas e discordamos noutras e nos damos bem com gente civilizada que somos. Um belo mancebo. E mais belo ainda que migrou do PT, partido de gente feia, para o PSB (apesar ainda de minhas restrições, mas...)

Os meus neurônios estão piores do que os do Zé Carlos, pois só me lembro mais, da Lourdinha Amaral. Uma das moças mais bonitas de Bom Conselho, e como diziam lá em Bom Conselho, “onde foi casa é tapera”, sem ofensa é claro. Apenas, quando o nosso telhado fica branco, como estaria o meu também se eu não aplicasse uma pintura básica, tudo é tapera. No SBC vi algumas fotos do Zé Milton e o telhado dele também já está branquinho, ou seja, já está prá lá de tapera, chegando uma casinha de sapé.

Se não fosse a internet eu não saberia quem é quem nesta foto, pois o Zé Carlos não diz. Mas, reconheço a Cristina e o Dr. Renato Curvelo. E se o Zé Carlos acertou, a esposa e os filhos do Dr. Renato são umas graças. Aliás, devo dizer que admiro muito o Dr. Renato, pela sua posição quanto ao anonimato e pela sua disposição de me ajudar naquilo que for preciso dentro de sua profissão. Pelo que sei ele está tentando concorrer à prefeitura, por uma partido que eu não admiro, mas, como defendo, partido em política municipal, na época em que vivemos é mais uma exigência burocrática. Eu não acredito que um gajo tão belo (com todo o respeito) seja socialista. Ele nem tem os olhos verdes! Se não pelas suas qualidades, como devo ser realista dentro da política eleitoral, pela seu porte, o eleitorado feminino não irá votar na Mamãe Juju (com todo respeito).

Desta foto eu apenas lembraria da Hildete. Somos mais ou menos da mesma idade. Mas, não parece, e toda mulher sabe com que dor no coração eu digo isto, com desvantagem para mim. Mas, quando a gente entra na política algumas vaidades femininas ficam de fora, pois temos que lidar com marmanjos que pensam que mulher bonita é coisa frágil. É por isso que a presidenta virou aquela tribufu. É prá meter medo em marmanjo.

Vi uma fotos da Mamãe Juju no Encontro, e ela está bem para a idade que tem (como adversária política civilizada, dou-lhe os parabéns pelo seu aniversário recente). Quem sabe se fizesse uma cara mais feia ela não poderia controlar melhor o seu secretariado e outros homens que a cercam? Vejam que ela disputa com presidenta quem demitirá mais colaboradores do governo, e a popularidade da Dilma está lá em cima e a dela lá embaixo. Quem sabe se ela engordasse um pouco!?

Depois, quando tiver um tempo eu comento mais fotos do Encontro, que estão melhor apresentados nos filmes feitos pelo Jameson, onde a gente e ver e ouve música.