Já estou em campo com a minha equipe, procurando complementar o relatório do meu ex-assessor sobre a “farra das diárias”. Mas, isto tudo toma tempo e hoje resolvi voltar a um assunto prazeroso que é o passado Encontro de Papacaceiros.
Apesar de ainda não ter informações se o almoço no Hotel Raízes foi livre mesmo, eu, pelas informações que tenho e pelas imagens, cobertas tão bem pela AGD, com os filmes muito bons que estão lá e suas páginas, eu volto ao assunto.
Em geral, o que notei foi a falta de muitos que eu estava já habituada a comentar o comportamento em Encontros anteriores. Senti falta, por exemplo, do Beto Guerra com sua latinha de cerveja, do Gildo com seu indefectível chapéu, de quem me lembro hoje quando vejo o Fiuk (aquele filho do Fábio Júnior que pensa que é cantor e agora pensa que é ator) da novela do Miguel Falabela, do Dr. Filhinho, a quem esperava que pelo menos para o Encontro a sua mãe o tivesse liberado do castigo, mas parece que agora, nesta reta final de governo ela descobriu que se deixar o rapaz falar, ela perde muitos votos. Além de outros que agora não lembro, mas, me deram a impressão de uma certa falta de público.
O único que vi em todas os filmes foi o Pedro Ramos. Agora penso que o conjunto do qual ele participa deve ter ficado melhor, pois ele, a meu pedido, botou um trombone, obrigada Pedro. Aliás, ele anda um pouco desaparecido do Mural do SBC, igual à Diva. Eu pensava que ela havia ficado chateada por ninguém ter sentido falta do UvaPassa. Ontem, ela estava lá outra vez anunciando seu texto na Academia Pedro de Lara, que anda um pouco às moscas, e devolvendo os elogios ao Etiene, que provavelmente os devolverá de novo hoje.
Eu já vi todos os vídeos publicados pela AGD, mas agora para comentar um pouco eu me fixo naquele da feijoada no Clube dos 30 (publicado aí embaixo para quem quiser relembrar) e a descida por aquelas ruas, das quais ainda me lembro, quando da minha mocidade.
Hoje, eu já não aguentaria tanto frevo nem tantas andanças, mas, não ficaria parada na mesa, pelo menos com os exemplos que vi de pessoas acima do peso e com a idade se aproximando da minha. No fundo, no fundo, o Carlos Sena tem razão quando disse que a festa é um pouco dirigida para nossa geração, apesar dele ser um pouco mais jovem do que eu. Apesar de ter visto vários jovens, eu tenho certeza que procurando criteriosamente sempre se encontraria por lá os seus pais, senão, seus avós.
O que não vi na feijoada e com o frevo no pé foram os políticos, com a exceção do Dr. Daniel, que não cheguei a conhecer pessoalmente, mas me lembro muito bem dos seus pais, Dona Lilia e o José Feliciano, que meu irmão chamava de “Zé Bicho Véio”, eu não sei porque, pois ele parecia bem apessoado na época. Será que os políticos não gostam de feijoada? Tirando por mim, que adorava um paio boiando no caldeirão, eu acho que isto é lenda, eles gostam sim. Embora, alguns, às vezes prefiram marmelada.
Uma outra exceção que já vi noutro vídeo que o Zé Carlos comentou na AGD (aqui), foi o Dr. Renato Curvelo, o que só aumenta mais minha admiração por ele, por gostar mais de feijoada do que de marmelada.
Mas, fiquem com o vídeo e com a boa orquestra, que volto à minha ingrata tarefa de verificar quem viajou mais no ano que passou, entre os nossos governantes.
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