quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O PLP (Partido da Lucinha Peixoto em fase de organização





Neste início de semana conturbado pela tragédia que se abateu sobre Santa Maria no Rio Grande, terminei um texto sobre a tentativa do Poeta de extirpar determinados blogs do convívio dos bom-conselhenses (ele não diz quais) que publiquei antes, e fui fazer o que mais gosto: Ler. Depois disto escrever é uma consequência.

Nestas leituras livrescas e jornalísticas encontrei (parece que no Diário de Pernambuco, não me lembro) a seguinte nota:

Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), do senador Cyro Miranda (PSDB/GO), promete extinguir os subsídios dos vereadores das cidades brasileiras com até 50 mil habitantes. O projeto não chegou à votação em plenário, mas desde que foi encaminhado para Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está causando muita polêmica e sendo interpretado por alguns políticos como inconstitucional.

A pressão é grande para que a proposta não seja levada adiante. Atualmente os vereadores recebem até 75% do que ganha deputado estadual. Se a PEC for aprovada, a maioria das câmaras municipais do país seria atingida. Estima-se em mais de 90% serão afetadas. As novas regras, no entanto, só valeriam em 2016. Em Pernambuco, dos 184 municípios 149 entrariam na cota do “sacrifício”.

O senador Aloísio Nunes (PSDB/SP) foi escolhido como relator da PEC, mas ainda não concluiu o relatório. Segundo informações de bastidores, algumas propostas já foram encaminhadas ao relator para diminuir o impacto da medida, entre elas está a de incluir uma ajuda de custo no valor de um a dois salários mínimos para os vereadores nesses municípios.”

O referido senador emendador parece até que leu meus textos, que vêm pregando nos últimos anos, a gratuidade dos serviços de vereador. Se esta emenda não passar, quando um dia eleger-me vereadora da terra de Papacaça, como sempre disse, será meu primeiro projeto de lei, para ser adotado na Casa de Dantas Barreto.

Sua justificativa é óbvia. As câmaras de vereadores formadas em Bom Conselho quando seus membros nada ganhavam, eram muito melhores do que os das atuais legislaturas. Não havia a paixão pelo dinheiro no final do mês, e sim a vontade de trabalhar pela comunidade para obter voos mais altos na política.

Eu não quero eliminar totalmente os subsídios dos nossos edis, mas, um salário mínimo seria uma boa paga, para o seu trabalho, pelo menos em nossa terra. Porque, pensando bem, o que um vereador faz na Casa de Dantas Barreto hoje, das funções básicas de vereador, que são a função legislativa e ação fiscalizadora. O que se esperar, então, da câmara vigente, que elegeu seu presidente por 10 x 0?

Nelson Rodrigues dizia que a unanimidade era burra, mas, em eleições eu diria que a unanimidade é suspeita. Ela significa apenas um grau de comprometimento de o Dandinho (segundo dizem, este epíteto vem de afinidade do presidente com o Dandan) com o executivo que poderá impedir a câmara de exercer seus verdadeiros papéis.

Hoje eu vejo o ex-vereador Carlos Alberto, que era oposição na legislatura passada, se esmerar em seu blog para mostrar quantos dos seus projetos foram arquivados e que poderiam ser úteis para Bom Conselho, e hoje, alguém vai tentar legislar como ele, ou apenas vai esperar pelas ordens do Dandan?  (Não quero aqui passar a impressão de que concordo sempre com tudo o que o nobre edil fez).

Naquele debate sobre os gastos excessivos com viagens e que chegou até às rádios e bocas dos bom-conselhenses, eu lembro ter ouvido do Dandinho, em seu programa, que haveria outras utilizações para o dinheiro que foi gasto, como por exemplo, a “distribuição de cestas básicas à população”. O que tenho medo hoje, é que ele cumpra aquela sua promessa e o povo passe quatro anos recebendo cestas básicas, enquanto os vereadores não fiscalizam o executivo ou produzam leis que melhore a vida de todos os bom-conselhenses.

Será que em 2016, quando já puder ir à minha terra, sem medo do Xico Pitomba e aliados, lançar minha candidatura, minha bandeira ainda será “um salário mínimo para vereador?”. Eu não gostaria que fosse, mas, se a emenda não passar (e é muito difícil que passe diante do festival de mendigos que apareceu para pedir esmolas à presidenta esta semana) eu continuarei com minha ideia como bandeira. E, como já prometi, o meu mínimo irá para a Casa da Caridade.

Antes de tudo isto, ainda preciso me filiar a um partido político. E da forma como a vida partidária está funcionando neste país, estou pensando em fundar o meu próprio. E como diz o Mário Quintana que “a modéstia é a vaidade escondida atrás da porta”, já tenho até o nome: PLP (Partido da Lucinha Peixoto). Já estou preparando os Estatutos. Aguardem a abertura do processo de filiação.

P.S.: A imagem que ilustra a postagem ainda não é definitiva para o logotipo do nosso partido. A definitiva está em elaboração. Aceitamos sugestões.

2 comentários:

  1. Desde já, vou me filiar. Desde que não entrem corruptos, nem membros do PT e aliados. Também tem que ser a favor das privatizações, e da radical reforma do estado. Fim aos altos salários, e servidores públicos preguiçosos. Por um novo pacto federativo. Pelas reformas política, previdenciária, tributária, educacional, da justiça, da segurança, do sistema prisional, e até do futebol. Cordialmente, Rafael Brasil.

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    1. Obrigado pelo comentário. Sempre é um prazer lê-lo tanto aqui quanto em seu blog. Até pensei em escrever mais sobre suas sugestões que são quase todas de meu agrado também. Mas, veja bem, se apertarmos muito, o nosso partido só terá eu e você, você e eu. Um abraço.

      Lucinha Peixoto

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