sexta-feira, 31 de maio de 2013

Fatos sem fotos de Forróbons de outrora - A última do menino




Estava eu nesta minha saída desta crise de abstinência de publicações, por falta de conexão e fui ver o Blog da CIT, onde o Alexandre, se quiser ser um historiador de verdade, e não um contador de causos, deve pesquisar, encontrei o texto abaixo (original aqui, publicado em 13.06.2011) de minha autoria, quase dois anos atrás.

Transcrevo-o para que meus leitores, enquanto esperam a programação do Forróbom, vejam que a história, quando se repete, vem como farsa. A esta postagem no Blog da CIT, temos um comentário do Afonso Didier, que anda meio sumido, mas, que deve também ser transcrito só que o fazemos antes do texto principal:

Afonso Didier disse...
Lucinha Peixoto?

A judite que está mais perdida do que cega em tiroteio e não sabe conversar, entregou ou liberou a senha para que o inexperiente e menino mimado do Felipe falasse em seu nome, o que é um desastre! o boato que corre por aqui é que, quando o Felipe é chamado atenção por não saber de nada de prefeitura e querer ajudar ele afirma "NÃO DIGA QUE EU NÃO SIRVO PARA NADA, PELO MENOS SIRVO PARA ATRAPALHAR". Quanta a Bia Ferro é gente de primeira qualidade se fosse candidata a prefeita tinha mais voto do que a Judite. Só a família ferro que é numerosa, elegia ela. Eu dou 10 por 1 e sou Bia, quem topa apostar???????”

Mas fiquem com o corpo do meu texto, esperem a programação do Forróbom do Dandan.


A penúltima do Felipe, meu menino...

Eu estou com muita pena de minha colega de gênero, a Judith. O Felipe, meu menino, cometeu mais uma traquinada na política de Bom Conselho, que afetará mainha por muito tempo.

Vocês lembram o que ele aprontou fazendo anúncios da possível candidatura de mainha com quase dois anos de antecedência, tentando dar um recado ao povo de Bom Conselho: olha, mainha tá viva, ela vai voltar, como se ela já tivesse ido ou nunca tivesse chegado?

Depois, mais recentemente, ralhou com o Poeta, sim, aquele mesmo que não larga de uma cabritinha e é “lambadeiro” profissional, por ele ter cumprido seu papel de jornalista e divulgado uma programação do Forróbom? E, ao mesmo tempo, disse que o Blog do Poeta, era uma fonte abalizada de informações da prefeita?

Agora, vem com esta de explicar e justificar o inexplicável e injustificável. Quando o Diretor Presidente, sai do seu casulo “fim de semanal” para escrever algo a respeito de alguma coisa é porque a coisa é séria. Ele é um cara educado e tem maciez de pluma, mesmo que já tenha descoberto que este não é o estilo que certas pessoas de Bom Conselho gostam. Eu diria como o finado Dunga: Agora ele está tendo mais atitude.

A postagem que o Felipe, meu menino, perpetrou neste final de semana é terrível em todos os aspectos. Em resumo, o Diretor Presidente está certo, quando insinua que a mensagem apenas diz: “A coisa vai ser ruim, mas não culpem a mainha por isto”. Ela lutou quase até a morte mas não conseguiu nada. Eu não digo que o Felipe, meu menino, esteja errado por defender sua mainha. O amor filial é um dos mais belos que conheço, mas, em política, ele costuma atrapalhar bastante, pois, chega a um ponto que ninguém sabe quem está falando se o filho ou a mãe. É preciso um certo comedimento para que os dois não façam tanta confusão na cabeça dos eleitores, que termine ferindo a credibilidade de ambos.

Uma nota como esta, que diz ser a verdade, toda a verdade e somente a verdade sobre as agruras do Forróbom, deveria ter sido veiculada pelo Blog da Prefeita, o mesmo que antecipou a programação. Mesmo que alguém não acreditasse, lá no fundo diria, mas ela falou. Quando vem no Blog do Felipe Alapenha, todos pensam logo: lá vem o filhinho da mainha outra vez, e foi isto que eu senti.

E o que é pior é que ela não chamando a atenção do filho, colocando-o no milho, ele continua a dar as cartas como se fosse (hoje procuro um ministro de Dilma para comparar e só encontro ministras) um ministro das relações institucionais de Brogodó. Então, ficamos tomando tudo como a verdade oficial. E vamos às críticas (que alguns dizem devem ser construtivas, sem perguntar primeiro: construtiva para quem cara pálida?).

Diz o Felipe, meu menino que desde março se começou a pensar no Forróbom, (que ele diz na Forróbom e não sei porque no feminino) e o projeto foi apresentado aos órgão competentes “saindo na frente de muita gente, e sendo muito elogiada por mostrar essa organização e planejamentos antecipados (sic)”. A intenção era fazer algo maior em 50% do que o Forróbom do ano passado, “devido ao crescimento natural do evento, e a principal meta era fazer o terceiro maior São João do estado.” Eu não entendi muito bem o que seria o crescimento natural do evento. Seria porque agora ele atrairia mais 50% dos votos obtidos pelo outro na eleição de 2010? Ou seria apenas um sonho na cabeça da equipe, querendo transformar a cidade no terceiro pólo do São João no Estado? Eu não sei.

O que o Felipe, meu menino sabe, é que quando chegou na Empetur, disseram: Parem de sonhar, caiam na real, o Conde Eduardo já sinalizou que não passa de 2010, e que o crescimento natural está garantido, embora no primeiro sentido e não no segundo. E o projeto e a programação foram se modificando. Deve ter sido esta primeira programação, que a fonte do Cláudio André, e que agora o Felipe, meu menino, conhece, que gerou o tal milhão e meio.

Com base na promessa dos órgãos competentes, chamados doravante de “órgãos incompetentes”, a programação foi se modificando. E chegou ao ponto, depois de baldes de águas fria, gelada como as águas do nosso estourado ainda Açude da Nação, jogados em cima da equipe, cogitações de desistência etc. Quase chegando a hora, já em junho vejam o que Felipe, meu menino, diz que aconteceu:

“No dia 01 de junho, o Presidente da Fundarpe, Severino Pessoa, convidou a nossa Secretária de Cultura, Bia Ferro, a comparecer na sede da Fundação, levando a programação já traçada pela prefeitura, a fim de que se pudesse aproveitar o máximo possível da programação já planejada. Severino Pessoa, com mais esta atitude, ganhou um pouco mais da nossa admiração, em ter esse respeito e consideração por Bom Conselho, chamando a organização para planejar, juntos, a festa.”

Meu Deus do céu, e até esta hora onde estava a prefeita, para dizer, olha Severino, pegue o seu dinheirinho e.... Não meu Deus, perdoe-me por ter pecado por pensamento e não me deixeis pecar por palavras nem por obras. Mas a prefeita não fez nada disto. Mandou sua Secretária de Cultura, que dizem ser até competente, para brigar com as feras, e agora o Felipe, meu menino, ainda agradece a este rapaz, o Severino presidente de um dos “órgãos incompetentes”.

O Diretor Presidente já insinuou e eu concordo que a força política de Bom Conselho é quase inexistente. Mas, a fraqueza deveria ter um limite. A obrigação da prefeita, já que julgava a festa tão importante, era usar sua linha direta com o Conde Eduardo (será que ela tem?) e dizer:

- Vossa alteza reverendíssima, excelência, majestático Conde. Se você não autorizar as verbas que estamos pleiteando, depois da votação que lhe dei aqui na cidade, e sendo ainda detentora, segundo o Poeta, de 4.000 votos de lambuja para as próximas eleições, vou agora mesmo me filiar a um partido de oposição. Meu governo é o governo do povo, e povo que não se diverte não vota bem. Portanto, fale com o Severino agora mesmo.
  
Não que eu concorde com a ideia de que é  dando o circo que se faz um governo do povo, mas já que é assim, vamos ter atitude e agir assim. Eu sei também, que o Conde Eduardo, já tendo feito barba, cabelo e bigode nas eleições passadas, com a ajuda do governo do povo, iria dar de ombros, como quem diz: deixa ela procurar um partido de oposição em Bom Conselho, nem o com a lanterna do Diógenes ela vai encontrar. Ou seja está tudo dominado, e isto é o que se deduz da nota do Felipe, meu menino. Notem, que na nota o nome Judith só é citado duas vezes, uma para louvar sua prudência, que eu descrevo aqui como fraqueza política e a outra no trecho a seguir:

“Por tudo que foi feito, eu posso afirmar que a Secretária de Cultura, Bia Ferro, juntamente com a Prefeita Judith e o produtor da festa, Eduardo Helânio, fizeram não só o possível, mas até o impossível para que o São João de Bom Conselho fosse realizado mais uma vez, e com a qualidade que nós estamos vendo.”


Vejam que a mainha vem em segundo lugar. Quem é mesmo, como diz o Diretor Presidente, o Santo Expedito, é a Bia Ferro. Se isto não for já uma estratégia política da Judith, combinada com o Felipe, meu menino, para lançar a Bia Ferro como sua candidata, para manter pelo menos nosso gênero no poder, o que é louvável, então a nota do Felipe é a mais anti-mainha que eu já vi. Agora se for realmente uma estratégia para manter nosso gênero no poder, quem sabe ainda conversaremos até 2012, embora, se for o caso, eu prefira minha amiga Socorro Godoy.

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