Esta semana fui ao Facebook, a rede social do momento, e me
deparei com um recado de uma amiga nesta rede, que não pude resistir a minha
doença de escrever, e muitas vezes ser prolixa. Hoje nem iria publicar aqui no
Blog devido ter recebi a nota em meu e-mail de que havia uma outra nota, tanto
da Nárrimanl (eu chamava Nárriman, desculpe) e ainda mais dois recados, e que
resolvi escrever mais.
Eu uso este troço de informática, já aprendi muito, mas,
nunca se domina completamente, a não ser meu neto Júlio de 4 anos que já me dá
lições. Havia dois recados lá e nem sei se estas pessoas são meus amigos na
rede ou não. Mas, mesmo assim, resolvi escrever sobre eles.
Achei tanta letra junta, e com sentido, além do tema me
interessar, porque participei de uma empresa em que havia tantos anônimos que
não sabíamos se o chamávamos de ele o de ela quando encontrávamos alguém, que é
o anonimato, que resolvi publicar
aqui a conversa franca e sem ameaças coronelísticas que sempre nos rondam.
Vejam a conversa a seguir, as quais copiei e colei do Facebook, com mínimas
modificações formais. Espero que sejam proveitosas para todos.
Nárrimanl Soares Amaral: A
Gazeta Digital Bom Conselho, francamente as pessoas escrevem tão bem, mas só
para machucarem-se mutuamente, o pior todo mundo sob anonimato; exceto os
excelentes artigos e crônicas devidamente assinados por seus autores é o que me
faz visitar aquele blog.Que pena!
Lucinha Peixoto: Minha
conterrânea, Eu não uso do instituto, mas, defendo o anonimato. Há alguns que
até gostam de serem anônimos e outros que o são obrigados a serem pelos
resquícios de coronelismo que ainda existem neste país. Há, como em tudo, os
bons anônimos e os maus. Assim como alguns não sabem usar a liberdade que têm
alguns também não sabem usar o anonimato quando o abraçam. E devemos pensar que
a liberdade só é importante quando é a liberdade do outro, assim como o
anonimato. Aliás, até Jesus (não sei de cor qual o evangelista) já defendia o
anonimato, quando dizia para darmos com a direita e que a esquerda não veja
(sem trocadilhos políticos). No Mural da AGD, eu concordo, há até anônimos
demais, mas, todos devem ter seu direito de expressão assegurado, dentro da
lei. Desculpe, mas, conheci blogueiros anônimos, daí mesmo de Bom Conselho, que
foram verdadeiros ases de nossa comunicação. Eles até estão fazendo falta.
Estou rezando pelo Zé Arnaldo e pela Josa que não conheço pessoalmente, mas,
sendo da família que conheci um dia, todos merecem vida longa. Um abraço.
Nárrimanl Soares Amaral:
Minha amiga virtual Lucinha Peixoto, amo este seu jeito de escrever, você é
singular, aliás, lá na AGD, devoro tudo que escreves...a questão é que o
anonimato está servindo para invadir a intimidade e a honra das pessoas comuns,
pessoas que não são públicas como prefeito, vereador, etc...Também sou temerosa
àqueles que ainda se utilizam do relho para intimidar outrem, nestas ocasiões,
temos realmente, que lançar mão do anonimato para denunciar ilicitudes e
alertar a coletividade do que ocorre em determinados setores da urbe...enfim,
concordo com você no que tange "é proibido proibir"; Zé Arnaldo já
teve alta, convalescerá mais uns oito dias sob os cuidados da noiva e, breve,
breve, estará de volta ao aconchego da família que tanto o ama e respeita; Josa,
minha irmã, cunhada, amiga e insubstituível companheira de trabalho, está sob
cuidados e em mãos de excelentes profissionais e sob o amparo de Deus, espero
ter notícias auspiciosas dela ainda hoje à tarde. É sempre um prazer recebe-la
neste meu espacinho tão viciante. Abraços!
Marcos Padilha Padilha: O
anonimato tem varias conotações, Covardia, Insegurança, Medo, etc. Não tenho
conhecimento na historia de um ato bravio do anonimato. O preço do conhecimento
da certeza pode ser alto, carro, muito carro mas a historia cobrara sua fatura,
com juros e correção monetária e ai de quem não pagar. Muitos morreram e outros
morreram pela verdade mas ela sempre prevalecerá.
Daniel Rosendo: Entendo
que utilizar do anonimato para ofender seja covardia, mas também acho que falta
critério a quem permite sua divulgação.
Lucinha Peixoto: Cara
amiga virtual, Nárriman, com a esperança de que algum dia tiremos o “virtual”
do meio. Peço desculpas para adentrar este tão proveitoso espaço apenas para
responder aos seus amigos que aqui aparecem com a intenção de criticar o
instituto do anonimato. Confesso que não sei ainda usar bem esta coisa de
Facebook e nem sei se eles lerão esta mensagem. Primeiro o Marcos Padilha
Padilha. Conheci uma família muito de distinta em Bom Conselho, mas, são tantas
que não sei se ele a ela pertence. O Marcos diz que nunca viu na história um
ato bravio do anonimato. Eu não sei o que ele pensa ser o anonimato. Se é
apenas aquele que disca para o Disque Denúncia, ou grita contra a tirania no
meio das multidões que sempre concluem a História, ou são pseudônimos, onde se
escondem, não por covardia, mas, por necessidade, comodidade, prazer, ou mesmo
porque não gostam do próprio nome. Anônimos fizeram a independência americana
e, aqui no Brasil, D. Pedro I escreveu contra a escravidão, sem usar o seu
nome. No campo artístico o Marcos nunca deve ter ouvido falar em Álvaro de
Campos, Tristão de Ataíde, Lewis Carrol, mas, ele deve conhecer o Silvio Santos.
Mas, há outros tantos anônimos a quem a História deve muito. E ainda vejo o
Daniel Rosendo, dizendo que ofender anonimamente é covardia, e além disto, diz
que falta critério a quem permite sua divulgação. Não sei quem é o Daniel, e
nem me importa. O que importa para mim, são suas ideias que me ofendem a
inteligência. E elas estão indo contra a liberdade de expressão, e aqui tenho
que citar um bom-conselhense que admiro: Quem é contra o anonimato ou está com
o rabo preso ou com o rabo sujo. Neste meio, onde estamos, de redes sociais,
somos quase obrigados a sermos anônimos. Aqui, nesta rede, talvez apenas umas 3
pessoas me conheçam pessoalmente, e portanto, quando comigo dialogam apenas
creem que do outro lado existe um ser humano, com ideias más ou boas. Então, as
discutamos, sem mostrar nossos CPFs e RGs, o que não aconselho, para serem
roubados. Minha amiga virtual Nárriman, desculpe a extensão de meu aparte, mas,
o julguei necessário.
P. S.: Nem e necessário dizer que este blog publicará
comentários, se chegarem, daqueles que foram envolvidos na conversa, ou de
outros que quiserem se manifestar sobre o tema. E, já digo, que não precisam
apresentar nem RG e nem CPF para fazê-los. Além disto, se alguns dos citados não gostarem de suas publicações aqui, é só dizerem e apagaremos seus recados.
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