segunda-feira, 17 de junho de 2013

Lendo A GAZETA - Edição 337




Um dos meus passatempos favoritos é ler a A GAZETA, o melhor jornal escrito de Bom Conselho, que, quando o Jodeval não está na reunião de pauta, sempre publica textos meus. Mandei buscar o último exemplar, e comecei a ler.

Fiz como o Zé Milton Correntão, umas anotações e aqui já as coloco começando pelo artigo dele, a quem ouvi cantar algumas vezes, e nisto, ele era dos bons da nossa terra. Não há como não comparar seu texto, com a notícia de lançamento do livro de Alexandre Correntão, seu sobrinho. Eu gosto do que ambos escrevem desde que não façam como o Luis Clério ao chamar o Alexandre de historiador. O Zé Milton pode chegar um pouco mais perto do epíteto, embora ainda possa apenas ser considerado, como o Alexandre, um contador de causos, embora com menos movimento.

Eu sou de uma geração entre o Zé Milton e o Alexandre, e se fosse contar meus causos sobre a cidade (e já o fiz um bocado) eles deveriam ter a mesma sensação de quando os leio. Por exemplo, eu não conheço o Nilson (que o Alexandre cisma em dizer que tem uma cara “sínica”, incorrendo no seu pecado mortal de não usar um dicionário de forma correta), tanto citado pelo sobrinho, como não conheço o Valdemar Bracinho. Mas, confesso que conheço mais pessoas citadas pelo Zé Milton do que pelo Alexandre.

Entretanto, pondo-me a ler, encontrei o “tributo” da Sônia, de quem falei recentemente, filha do saudoso Zé de Puluca. Parece termos a mesma idade, pois aqueles que ela cita eu quase os conheço todos. Não me lembro de Sônia quando menina, mais pelo que vejo hoje em seu blog, deveria ser uma menina linda fazendo jus à paixão do Valderedo Índio por ela. Por isso eu não a invejo, porque, ele era feio que doía. E foram outras grandes lembranças de meu tempo e minhas andanças por esta terra de N. S. do Bom Conselho. Entre os três “historiadores” eu fico com a Sônia. Pela idade.

Volto ao editorial que conta a saga da Perdigão e sua influência sobre a cidade de Bom Conselho. Não sei se é ainda o Jodeval que escreve, porque nenhuma vez a Dilma foi elogiada e até se dá um certo crédito ao mercado. Mas a conclusão é boa e certa. Esta é uma história para verdadeiros historiadores (eu não vejo o Manuel Galdino, que agora é meu amigo no Facebook, escrever). Por que os embutidos não foram para Bom Conselho. Eu ainda sou da opinião que no tempo do Coronel Zezé, teria ido. Uma boa atitude, além dos factoides, seria o Dandan tentar reabrir o caso.

Continuando, fiquei alegre que o Luiz Clério tenha resgatado a figura sempre presente na política bom-conselhense, o Vereador Carlos Alberto. Parece que ele continua firme por lá, e estudando a cultura de Bom Conselho. Seu grande pecado, para mim, foi não ter explicado como foi gasto o dinheiro de estudos e viagens que recebeu certo ano, mas, nenhum dos seus colegas o fez. O que nõa é uma explicação mas é um consolo para os cidadãos. Eu não soube se descobriram quem deu uma pisa nele certa época, e disto o texto do Luiz não fala, mas deveria falar. A sociedade deve isto ao vereador. Aquele evento me influenciou muito quanto à minha vida política na cidade. Naquela época eu dizia que: “Que tem cotovelo, tem medo”. E eu continuo com ambos os meus.

Hoje, enquanto escrevo, está chovendo aqui em Recife e vejam o que li agora. Um texto do Ruy Sarinho intitulado A democracia das chuvas do Recife, em plena A GAZETA. Confesso o meu pecado: eu o li até o fim. Com uma ânsia de vômito ali outra acolá mas cheguei ao fim. E eu digo, parafraseando-o: “Ah, como esses jornalistas de esquerda me dão nojo!” O texto é simplesmente deprimente eu seu conteúdo, porque ele deve ter aprendido a escrever nas faculdades burguesas e escreve, talvez, do alto de um casarão nobre em Olinda para elogiar o “iletramento” de Lula e a tendência ditatorial da Dilma, culpando as elites. Eu nunca vi algo pior, e nem tenho tempo nem este é o lugar para contestar tais barbaridades, ditas por alguém de elite para enganar os bobos.


Por fim, meditei sobre o encontro entre dois católicos notáveis, um de Bom Conselho, o Diácono Di, e o agora bom-onselhense também, o Padre Marcelo Protázio, que parece vem tendo uma boa atuação em Bom Conselho, e sem muito alarde vai unindo o nosso povo em torno da causa de Deus, sem tentar divinizar o Lula, nem “biblificar” a saga de certos católicos que se importam mais com mensagens de homens do que com a mensagem de Deus. Que Deus proteja a todos.

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