Nesta minhas andanças pelo Blog da CIT, procurando coisas
sobre o Forróbom, deparei-me com o texto abaixo do amigo, colega e conterrâneo,
Jameson Pinheiro (veja aqui no
original) e, que já em 15 de junho de 2011 tratava, com sua expertise, do
problema da identificação na internet e suas relações com o IP, e anonimato.
Se não estão lembrados, então lembrem que o Dr. Filhinho,
filho amado da ex-prefeita Judith, escreveu textos onde dizia que o Zé Carlos
era o gênio da raça de Papacaça e escrevia por mais de 10 pessoas, inclusive
por mim. Para que o Pedro Ramos pare de encher o saco (desculpem o linguajar
necessário) lá no Mural do SBC citando os links dos artigos no Blog do Dr.
Filhinho eu digo que eles estão aqui e aqui.
Isto foi um assunto que teve suas repercussões e
consequências e pode ter sido decisivo na acachapante derrota sofrida por sua
mãe nas urnas. A pior de todas, para mim foi levar ao fechamento do Blog da CIT,
e jogar o Diretor Presidente no exílio forçado em que se encontra.
Não digo que não me afetou também. Foi um período de grandes
dúvidas e inquietações sobre meu futuro pessoal e político. Mas, hoje tudo é
passado. Eu continuo com meu blog, a AGD continua atuando, e o Zé Carlos tem
mais um personagem (O Vovô Zé que os avós adoram), e o Pedro Ramos continua
tocando mal seu piston em Bom Conselho, enganando aquele povo bom e ordeiro,
não perdendo a oportunidade de querer se elogiar o ex-amigo, que perdeu por
causa de fofocas feitas para aparecer.
Vejam o que diz o Jameson sobre tudo isto e espero que sirva
para que se restaure em Bom Conselho um clima de liberdade de expressão, que só
será bom para nossa terra.
Eu estive, até agora
de longe, observando a guerra que se travou pela declaração do Felipe Alapenha,
filho da prefeita Judith Alapenha, sobre o Blog da CIT. Para mim isto não teria
muita importância se ele não tivesse grafado meu nome errado e feito a
insinuação de que a única coisa que faço é comentar esportes, e principalmente,
só futebol.
Eu, durante minha
vida em Bom Conselho, conheci várias pessoas da família Alapenha, um que eu me
lembro era o seu avô, o Edgar Alapenha, pois ele comprava na mercearia onde eu
trabalhava. É uma família séria e decente e até aqui eu não posso dizer que as
novas gerações não puxaram a ele. É óbvio que a atividade política leva a
determinadas transformações, embora, no caso de sua mãe, que nunca cumprimentei
como prefeita, mas me lembro dela, é uma senhora decente, séria e honesta.
Eu gosto mais de
escrever sobre esportes, mas não tenho uma viseira que me dirija sempre para onde
o Carlinhos Bala se move. Vejo também política e, e pelo dever do ofício,
também computação e computadores. Na política, em Bom Conselho, quando lá
estive, não encontrei um só amigo uma só pessoa que aprovasse a administração
de Judith Alapenha. Eu fiquei pensando com minha pouca cultura política como é
que uma pessoa tão séria, tão honesta e tão afável, poderia ser acusada de não
ter feito nada em Bom Conselho.
Aí me vem o futebol
como auxílio. Um bom jogador, não é só aquele que tem um físico privilegiado,
esteja em forma, malhe todo dia e frequente todos os treinamentos. Romário não
fazia nada disso e era um bom jogador. O que acontece é que as primeiras
qualidades todos têm, mas, o bom jogador tem que ter talento, ter vocação para
profissão de uma forma diferenciada.
É o que ocorre na
política. O que sempre me falaram em Bom Conselho, foi, coisas do tipo: “Ela não faz nada, mas não rouba!” O que
tem de positivo no governo Judith, pelo que me contaram, é que ela é uma mulher
séria e usa com parcimônia e honestidade o dinheiro público. Mas, da mesma
forma que no futebol, isto é o que todos deveriam fazer. Se chegamos ao ponto
de nos jactarmos por ter uma prefeita que não roube, então a coisa está feia em
minha querida terra.
Não estou aqui
defendendo o “rouba mas faz” que ouvi
tanto quando morava em São Paulo, mas sim o “nem rouba e faz”, pelo que devemos esperar e lutar na próxima
eleição. Mas, agora, deixemos a política de lado e passemos para a computação e
era digital de que eu entendo mais o menos. E digo mais ou menos, porque quando
você falar com alguém que diz que entende tudo desta área, atualmente, é porque
ele vai lhe cobrar uma fortuna para ficar quebrando e consertando seu
computador, todo mês.
O que pretendo tratar
aqui é o que tem relação com o segundo texto do quase doutor Felipe Alapenha.
Não sei qual a especialidade que ele vai seguir na medicina. O que posso dizer
é que prá fazer política em Bom Conselho, o melhor é Clínica Médica, que é onde
se sabe de tudo um pouco e a que rende mais votos, quando o médico tenta
incursionar pela política. Mas, mesmo esta especialidade, não permite qualquer
especialista nela dizer hoje que sabe de tudo.
Isto se aplica ao que
vou tentar explicar. O que é um IP? Não vou traduzir frases ou siglas em inglês,
pois isto só atrapalharia a coisa. IP é um número. Na era digital não existem
nomes. Isto só existia na fase analógica da comunicação. Quando escrevo aqui
meu nome correto: Jameson Pinheiro, o que você está vendo, é apenas uma
representação de um conjunto de números. E não pensem que são algarismos
arábicos como 1, 2, 3... Eles são situações que podem ser representados pelo
números 1 (hum) ou 0 (zero). Foi em cima disto tudo, do apagado e do aceso, do
existente e não existente, do ligado e do desligado, que o homem moderno ergueu
este monstro chamado computador que só entende estes dois estados, que
poderíamos dizer o vivo (1) e o morto (0). Ora, irmãos, os vivos votam e podem
atrapalhar, então os transformemos em mortos. Este deve ter sido o raciocínio do
Felipe Alapenha.
Como ele dizia,
poderia pensar: eu adoro o Blog da CIT, e adoro a AGD, muito mais, mas agora
eles estão querendo falar a verdade sobre o governo de minha mãe. Então ele
resolveu fazer uma pesquisa para mostrar que todos nós não passamos de 0 e só o
Zé Carlos era 1. Mas, voltemos a o IP.
Então cada
computador, esta máquina burra, tem um IP, quando ele entra numa rede de
comunicação como a internet, para o outro computador, que também é burro,
entender de onde vem a mensagem e de quem vem. Então quando eu recebo uma
mensagem do Zé Carlos, sendo ele 1, o meu computador burro, lê o 1 e me diz, é
o Zé Carlos na linha. Quando envia a resposta, sendo 0, o computador do Zé
Carlos diz, é o inexistente Jameson. É óbvio que não existem apenas dois
computadores no mundo e então criou-se o IP, que continua sendo um número, mas
é de uma grandeza que todos os computadores do mundo cada um tem o seu. Mas,
com dizem os espertos nesta área : “isto
não é tão simples assim”.
Pois da mesma forma
que o Diretor Presidente não é o seu verdadeiro nome nem o de Zezinho de Caetés
também, e eles conseguem se comunicar sem revelarem os seus verdadeiros nomes,
isto acontece também com os computadores. Existem, para seguir com a analogia,
computadores que são pseudônimos dos outros (chamam “proxy”, mas pelo o amor de Deus não deixem de ler pois eu prometo
não mais usar palavrões). Eles estão se comunicando com o seu e você pensa que
está falando com o IP 00001111000110001, quando está falando com o IP
001110000111111000.
Aí vocês dirão, então
estamos perdidos. Não posso confiar mais em nada da internet, pois o que se
recebe pode estar vindo de um lugar ou pessoa que nem desconfio. E isto é
verdade. E pergunto, mas isto não foi sempre assim em toda história da comunicação
humana?! Desde a idade das cavernas, quando o homem ávido de safadeza trocava
de lugar para coabitar com a mulher do vizinho, estava usando um IP falso.
Quando Hitler prometeu à Inglaterra não invadir a Polônia, estava usando um IP
falso. Quando Jesus pregou toda sua doutrina de amor, harmonia, paz entre
homens estava usando um IP verdadeiro, mas os primeiros a receber a comunicação
acharam que era falso e o cruxificaram. E assim por diante.
Hoje até existem
programas para esconder IP. É só ir na internet e baixar. Tem até gratuitos. Da
mesma forma que algumas pessoas resolvem não se identificar levam seus
computadores a fazerem o mesmo, e com sucesso. É uma verdade o que o Felipe
Alapenha diz que hoje se pode saber o IP de um computador ( Embora ainda não
seja possível saber quem o usou). O grande problema é que com as novas
tecnologias, que surgem a cada dia, as pessoas querem manter a privacidade de
suas comunicações e nem sempre entram na rede para se jactar de sua capacidade
e inteligência. Eles às vezes querem servir ao próximo sem se identificarem,
acreditando que o IP de Jesus é verdadeiro. E, para isso, surgem as tecnologias
que os escondem. E geram um custo enorme para se descobrir quem fez o que na
rede. Os crimes cibernéticos, que ainda nem tem lei que os defina, no Brasil,
são os mais caros para investigar, pois é muito barato se esconder neste meio.
Quando eu entrei para
para a CIT, e até agora, nunca vi ninguém com a preocupação de esconder IP, nem
esconder computador, nossa empresa era aberta e transparente, lá em Caldeirões,
cuja sede foi até visitada pela Prefeita e pelo seu filho Felipe Alapenha.
Ninguém nunca procurou nossos IP,s nem questionou nossa existência como o fez
agora o Felipe Alapenha. O que o levou a dizer que éramos 0 e não 1? Tenho
certeza, um gesto bastante nobre: Defender o governo de sua mãe. Pois alguns
IP,s 0 estavam dizendo que havia algumas falhas nele. Daí, o arrependimento. E
nossos IP,s foram rastreados e descobertos. E agora, zeros à esquerda da CIT, o
que fazer? Já discutimos esta semana se eu deveria baixar uns programas para
esconder nossos IP,s, e, concluímos pelo absurdo da situação, criado pelo
futuro médico.
Eu propus, no desespero
que fossemos instalar a CIT na casa do Zé Carlos, e usar o seu computador.
Segundo o Felipe, isto já está sendo feito, de acordo com seus rastreamentos de
IP,s. Então continuaria a mesma situação. O Zezinho foi contra, porque mora
longe do Zé Carlos, e pretende ficar usando a rede sem fio que passa por sua
casa. O Diretor Presidente disse que é melhor, para dar razão ao futuro médico,
irmos todos os dias para a Aeroporto dos Guararapes e usar os computadores
públicos que existem lá, para continuarmos com o mesmo IP, embora diferente. O
solução da Lucinha, como sempre foi a mais prática, de mandar o seu menino
à...., foi cogitada, mas foi rejeitada.
E aqui estamos nós.
Neste impasse, de que a qualquer hora, poderá entrar em nossas casas um caça IP
que nos leve de camburão contra os crimes do que querer sermos anônimos,
pseudônimos, heterônimos e outros ônimos, pelo bem de nossa terra, mesmo que
este bem não seja o bem do Felipe Alapenha.
Isto parece uma
brincadeira, mas o artigo inocente do Felipe Alapenha, não tem consequências
tão inocentes assim. Para mim não, pois estou seguro de quem sou e do que faço.
Eu penso é nos pobres estudantes de nossa terra que hoje são ávidos pela
comunicação entrarem em pânico porque existe um alguém, o Big Coronel, a caçar
seus IP,s todo o tempo. Eu soube de uma coisa que preciso contar aqui para ver
o mal que um ato deste pode causar numa comunidade. Contaram-me, por e-mail,
que eu não rastreei IP, e nem mesmo o nome.
Um garota do ensino
médio em nossa cidade disse para outra:
- Tu visse mulher, as bandas do Forróbom não estão boas como no ano
passado!
- Por que tu não mandas um e-mail pra prefeita reclamando?
- Deus me livre, meu pai trabalha lá!
- Manda um e-mail anônimo!
- Deus me livre, estão rastreando os IP,s, e eu uso o computador do meu
pai.
Eu tive vontade de ir
a Bom Conselho e instalar um escondedor de IP no computador do pai da garota.
Não só por ela, mas porque a prefeita perdeu a chance de poder melhorar o
Forróbom, com opiniões anônimas, que podem ser muito relevantes.
É com coisas como
estas, envolvendo ameaças, do “sabe com
quem está falando”, “eu não tenho
medo de você”, “eu sei quem é você”,
“não seja covarde, apareça, prá apanhar”,
que se criou uma neurose coletiva no tempo Coronel Zé Abílio. Ele mandava
rastrear todos os IP, s e dominou a política em Bom Conselho, por muito tempo.
Será que estamos voltando aos velhos tempos?
Eu, de minha parte,
estou escrevendo este texto do meu computador e enviarei para a CIT onde será
lido, censurado, aprovado e publicado, do IP de sempre. Agora, volto ao
futebol. O Náutico ganhou ontem.
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