quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A GAZETA 297 - A maioridade




O Zé Carlos me enviou A GAZETA de número 297. Agora como sou eu que recebo, pois a CIT foi desbaratada por uma mentira infame, eu comecei até a colocá-la em ordem. Vi que não recebi a 296, e não me informei com ele, ainda, o porquê. Será que o Luis Clério mandou, e o neto dele rasgou, como uma vez o meu ia fazendo com um dos meus exemplares aqui em casa?  Ou foi por causa dos Correios? Não sei, e me aterei à 297.

Este é chamado o número da maioridade do jornal. Ou seja, é onde se comemoram os seus 21  anos de existência. E logo notei. O jornal tomou cor. Está colorido e mais bonito, seguindo a tendência dos meios de comunicação modernos. E pensar que há poucos anos atrás se pensava que as comunicações por imagens só podiam serem obras de arte se fossem preto e branco. Tudo besteira de quem pensa que evoluir tecnologicamente é ruim por si só. A tecnologia de hoje nos permite produzir arte com cores, o que era impossível há algum tempo.

Hoje não começo a ler o jornal pelo Editorial, mas pela capa. Junto com o belo colorido, veio uma manchete que, na reunião de pauta só pode ter sido sugerida pelo Jodeval ou pelo Marlos Duarte. Ainda não deu para perceber a ideologia do Luis Clério, mas, a tirar pelo Jodeval, pelo Marlos e pela irmã Josenilda, parece que todos são comunistas do ramo cubano. Em termos de Brasil, se vinculam ao ramo stalinista do PCdoB, embora todos se digam socialistas, por pertencerem ao PSB. Mas, como sabemos, em suas cidades, Garanhuns e Bom Conselho, são “eduardistas”, que é o ramo capitalista selvagem do socialismo.

Logo abaixo da manchete que diz “Maioridade absoluta, em todos os sentidos”, logo abaixo, a contradiz, dialeticamente, com a seguinte: “Mulheres que mudam o Brasil”. Não dá nem para pensar em outras coisas, pois as fotografias já condenam a matéria. Dilma, como a primeira em quase tudo, menos em eficiência política e administrava, que até agora, quase um ano depois de está lá no trono, só fez demitir ministro, e vive amedrontada atrás de um homem que lhe dá as ordens.  E Ana Arraes, que graças a outro homem, seu filho, é agora do TCU, com estabilidade e aposentadoria integral,  já antecipando o presente para o Dia das Mães. E dizem que estas mulheres estão mudando o Brasil. Eu concordo se a ideia for dizer que elas estão mudando para pior, pelo menos do ponto de vista do  nosso gênero. Fica evidente que a manchete é matéria paga pela Mamãe Juju.

E aqui, como sempre eu quero fazer justiça. Eu não soube nunca se houve um homem que fosse decisivo na eleição da Mamãe Juju. Para ela, graça a Deus, o Dr. Filhinho ainda era muito pequeninho e não pôde atrapalhar sua eleição, como já atrapalhou sua reeleição. Mas, mesmo assim, não se pode dizer que ela mudou, para melhor nossa terra, a não ser quem acredite que fazer o povo dançar, durante 3 anos, é uma grande mudança.

Adentrando pelas folhas da edição da maioridade, reencontro o “Bolo de cenoura” da Ana Luna, que eu já comentei um dia, e asseguro que eu faço um bolo muito melhor e suculento e o Gildo com o seu Ego, que,  tenho certeza, foi feito pensando nela. O Tião Fernandes e a poesia do José Fábio salvam a página 3. Deste último eu replico:

A vida é bem clara,
Toda ferida um dia sara,
Mesmo que exista pedra e espinho
No caminho
A vida nunca deixa de ser clara!

Todo coração que tem fé
É sonhador,
Por isso acredite
Todos podem ser vencedor!

Um beleza, que se a Diva do Itaim Bibi ler, poderia, com é de seu costume mandar o menino (penso que é um aluno) procurar um site de Português, e eu não. Apenas vejo a veia poética do autor e me emociono.

Indo além, vejo as parabenizações   pelo feito do Jornal nos 21 anos e a novidade é o Saulo escrevendo mais de 20 palavras. Eu nunca tinha visto. Outra coisa que me chamou a atenção é que o Diácono Di,  meu professor de datilografia, está com medo que o jornal exalte o “lobo mau”, pois ele pede para que não se “exalte homens maus, ignorantes e que só quiseram se beneficiar com a coisa pública e serem mostrados hoje...”. Como ele não disse nomes, eu suponho que ele esteja se referindo ao “lobo mau”.

Vou lendo e chego na página 5 que é a de política que penso ser de responsabilidade do Luis Clério,  e por isso eu digo: não posso dizer sua ideologia, a não ser que já tenha sido criado o “judithismo”, que é o movimento político no qual os engajados dançam o tempo todo e o chamam de governo do povo. Pelas minhas fontes, que já são muitas, a Judith não se candidata de jeito nenhum, e se o fizer perde feio. Ela não foi muito eficiente, mas burra ela não é.

Na página 6 eu paro, e leio, além do Cícero Ranzi de quem gosto, leio o Diácono Di, novamente, falando do “lobo mau”, pois não dá nome aos lobos, então ele só pode ser mau. No entanto, quando fui lendo e lendo, fiquei pensando, na situação em que ficou o Diretor Presidente, que tantas alegrias nos deu na CIT e agora passa a mesma situação da pessoa descrita pelo Diácono, depois das mentiras de um “lobo mau”. Será que eu encontrei o intruso que age com uma peste no meio dos bons? Pelo menos a vítima, o Diretor Presidente, pode muito bem ser o amigo do Edjasme,  e ele nem sabe.

Na página 7, além dos ecos da festa para o Fernando Bolacha, só temos a coluna do Marlos Duarte, que nada mais é do que notícias do PSB, que brevemente tentará distribuir “pílulas douradas” para Bom Conselho, embora eu acha que já temos a pílula, que não é dourada, mas parece melhor do aquelas ofertadas em Garanhuns.

Apesar de uma certa vocação para ser cronista social, já até reconhecida, eu não falarei das páginas sociais, apesar de ter muito a dizer sobre elas, pelas fotos e o que elas revelam.

Pulo para o final, página 12,  onde o Luis Clério concentrou três escritos, supostamente homenageando a maioridade do jornal. E, pasmem senhores, o Filhiro,  com já é conhecido o Alírio, filho do Andarilho, depois de provocado, e como sempre pensando em mim, joga palavras ao vento, ao mesmo tempo que diz, que ao me publicar o editor perdeu espaço, e a grande homenagem que faz à A GAZETA é rezar para surja um jornal concorrente, e termina como seu pai, sempre com abraços fraternos. Se eu fosse o editor teria feito o que ele próprio sugeriu, deletava logo depois de ler.

O José Carlos Cordeiro, além de sua frase já clássica “Feliz era Adão que não tinha blog nem caminhão”, não diz muita coisa, a não ser a cantilelna da criação de um blog para A GAZETA. Antes eu achava que isso seria possível e bom para Bom Conselho, hoje eu penso não ser mais possível, pois já temos este blog. Oferecemos um prontinho a Luis Clerio, ele não aceitou. O Poeta fez o mesmo e ele está aceitando. E hoje, pelas matérias que vi, em ambos, o Blog do Poeta é o braço virtual da A GAZETA e vice-versa. E o Zé Carlos, desculpem, o José Carlos Cordeiro ainda continua com esta cantilena. Me poupe!

O Gildo, bate na mesma tecla do José Carlos Cordeiro, quanto a necessidade do site, e pede um canal aberto com o leitor. Enquanto o braço virtual do jornal, o Blog do Poeta, restringe os comentários para os anônimos que hoje fazem a blogosfera girar (principalmente no que o Gildo propõe na tarefa de criticar os serviços públicos).

Bem, este texto já está muito extenso para os meus padrões atuais de prolixidade. Espero que me cheguem às mãos os outros números que, penso eu, os Correios me sonegaram. Aí, tem mais.

Um comentário:

  1. LUCINHA,PARABENS MAIS UMA VEZ POR ESTE TEXTO,ADMIRO AS PESSOAS INTELIGENTES E VOCÊ É UMA DELAS.OBRIGADO PELO INCENTIVO REFERENTE AO MEU MODESTO MAIS SINCERO BLOG;CONTINUE SUA TRAJETÓRIA, NÃO PARE DE ESCREVER, AFINAL NÃO PODEMOS AGRADAR A TODOS E HÁ QUEM SABIAMENTE DIZ QUE HUNANIMIDADE É BURRICE;ENTRE SEUS LEITORES, CONTE COMIGO.

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