Todos sabem que fui filiada ao PV tempos atrás. Com a subida do partido ao poder eu apeei da carruagem verde. Não aguentava mais tanto embuste em nome do verde e de uma tal de sustentabilidade que pode ser de qualquer cor, menos verde, principalmente aqui em Pernambuco.
Ainda continuo militando por um desenvolvimento mais condizente com o meio ambiente, e sem os exageros de alguns que querem preservar o verde e matar de fome os “amarelos raquíticos do litoral”. O discurso radical verde musgo não é o mais adequado, nem para o Brasil e nem para o mundo, pois nele temos que viver, e desde que o homem vive, depreda o meio ambiente. Nós somos os pedradores da natureza desde que fomos expulsos do paraíso. E enquanto Jesus não volta a terra, no juízo final, para que sejamos julgados, temos que comer, pelo menos.
Mesmo assim, não podemos só pensar em comer, mas, em como devemos comer. E isto se aplica mais a nós, os que já depredamos o mundo o suficiente, para termos mais do que muitos que não tem o que comer, e isto se aplica também a países. E para comermos bem ou para termos um “comilança sustentável”, não podemos ser mais irresponsáveis com a natureza que nos resta.
Não podemos, com eu fazia em Bom Conselho em minha criancice deixar horas e horas uma bica correndo sem necessidade. Não podemos mais desmatar sem pensar em “rematar”. Não podemos gastar a natureza sem restaurá-la para que ela dure um pouquinho mais. Isto do ponto de vista pessoal. Do ponto de vista dos governos e das autoridades que lidam coletivamente conosco, só aumenta a responsabilidade.
Tudo que se faz hoje deve pesar os prós e os contras em relação ao meio ambiente, pois estamos num barco onde, se não fizermos isto, a tendência é naufragar. E dentro disto está uma coisa muito séria, e tão séria que não sei como o Lula foi entregar, no caso brasileiro, a questão, durante anos, a nossa atual presidenta, que é a questão da energia.
Eu não sou uma especialista no assunto, mas sei que a presidenta também não o é, da mesma forma como ainda não acredito que ela seja capaz de desempenhar a contento o cargo que hoje ocupa, mas, Deus queira que eu minta. Todavia, determinadas ações de governos, são flagrantemente voltadas para um desenvolvimento tipo meados do século passado, quando ainda se pensava que o petróleo era nosso e nunca teria fim.
Hoje já sabemos que ele tem fim e além disso pode ser algo totalmente pernicioso, e se continuarmos a usá-lo sem freios, talvez, acabemos o mundo antes dele se acabar. E isto já inclui a ilusão do pré-sal. Uma tal coisa, pela qual eu rezo agora diuturnamente para que o Lula fiquei curado para ver as besteiras que ele falou em relação a esta ilusão.
Mesmo antes de chegarmos ao pré-sal, já estamos diante de notícias de vazamentos, e o que é pior, da informação de que não tínhamos nenhuma plano para cuidarmos de nosso mar e de nossas praias caso eles aconteçam. Pois somos o único país do mundo que usa, ao invés de seguro e planejamento, Deus para nos proteger dos “malfeitos”, já que nossa faxineira-mor está dando sinais de que aposentou a vassoura.
Aqui em Pernambuco, no governo do Coronel Eduardo, a questão do meio-ambiente é tratada apenas com fins eleitoreiros, como prova até hoje nosso ex-colega de partido que hoje é secretário de uma pasta inoperante. E como desgraça pouca é bobagem, temos agora uma tal de refinaria interminável e a promessa de construção de uma termelétrica, que vai poluir mais nossos ares e mares do que tudo que se viu até hoje neste Estado poluído.
Cascavilhando os jornais encontrei um texto de um professor, o Heitor Scalambrini Costa, que tem como título: “O governo da poluição”. Não pensem que ele esteja falando do governo americano. É do nosso governo socialista, do Coronel Eduardo, que quer desenvolver o capitalismo em Pernambuco, a base da poluição, talvez, para chegar a sua fase posterior, o comunismo, já que as classes trabalhadores locais, nem com a ajuda do conterrâneo Marlos Duarte, conseguiram alcançar. É a poluição socialista.
Eu transcrevo todo o artigo do professor in totum pois devido a alguns aspectos técnicos fica difícil resumir ou mesmo comentar. Fiquem então com a poluição socialista.
“No mês de setembro houve o anúncio em Pernambuco da construção da maior termelétrica a óleo combustível do mundo, no município do Cabo de Santo Agostinho. Com uma potência instalada de 1.452 MW e um sistema de armazenamento para suprir à termelétrica, com capacidade para armazenar 200.000 toneladas de óleo combustível, foi prometido assim, produzir energia suficiente para atender as necessidades da cidade do Recife, caso necessário. A cada dia de funcionamento esta usina emitirá 24.000 toneladas de CO2 para o meio ambiente e quantidades expressivas de outros gases altamente prejudiciais à saúde humana. Além de ser perigosa, esta fonte energética é cara e aumentará a tarifa para todos os consumidores.
O anúncio de mais uma termelétrica não é fato isolado, pois está se construindo deliberadamente em Pernambuco um polo de produção de energia elétrica com termelétricas sujas, funcionando a base de combustíveis fósseis, concentradas em Suape (Termope com 520 MW a gás natural, Suape II de 380 MW e Suape III de 1.452 MWh, ambas com óleo combustível). Sem contar com a termelétrica a ser construída pela Petrobras que servirá a Refinaria Abreu e Lima.
A instalação da Refinaria da Petrobras para produzir 200.000 barris/dia de óleo diesel e a construção de estaleiros, também são atividades típicas de empreendimentos que poluem em todas as suas formas, porém a mão de obra necessária não é na sua grande maioria, oriunda da comunidade e de seu entorno.
Experiências passadas em outras partes do Brasil e do mundo mostraram como é perigosa para a saúde das pessoas a concentração de indústrias que utilizam combustíveis fósseis. Além de gases que contribuem para o efeito estufa produz óxidos à base de enxofre e de nitrogênio, que são lançados a atmosfera e assim se transformam em ácido sulfúrico e nitrosos, que se precipitam como chuva ácida. Elementos químicos pesados, cancerígenos são produzidos nestas termelétricas, que mesmo com sistemas de filtros ainda causam enormes danos e riscos aos habitantes próximos da usina.
Existem caminhos diferentes para o tão desejado e pretendido progresso, com a criação de empregos e geração de renda, beneficiando mais e mais famílias. Em Pernambuco, patrocinado pelo governo estadual acontece uma deliberada atração de instalações industriais de alto risco, que podem provocar acidentes graves, assim como agressões severas ao meio ambiente e produzir emissões poluentes extremamente venenosas para a saúde pública. O que se espera de qualquer governo municipal, estadual e federal é a preservação do meio ambiente e da saúde daqueles moradores próximos a estes empreendimentos de alto risco. Todavia, o que se verifica é uma irresponsabilidade com o futuro. O modelo de desenvolvimento adotado em Pernambuco tem conceitos e paradigmas do século passado, ultrapassados em relação à realidade e as exigências do século 21. O desenvolvimento tem que ser parceiro da preservação ambiental e trazer consequências positivas na geração de empregos e renda, saúde, habitação, saneamento, educação, lazer, cultura.
Não basta somente o discurso do desenvolvimento sustentável, é preciso agir como tal.
A poluição causa danos reais e mensuráveis à saúde humana. As autoridades precisam levar esses danos em conta. Não podem esquecer que existem empregos que causam mortes e devem ser evitados. Existem estudos atuais que possibilitam estimar monetariamente os danos ambientais infligidos por diversos setores da economia. Recente estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Yale e do Middlebury College mostram que há diversos setores que infligem danos ambientais maiores que a soma dos salários que pagam e dos lucros que realizam. Portanto, não criam valor econômico e sim, destroem. Também neste estudo verificou-se que indústrias do setor de energia são as que mais destroem valor. Poluir mais como propõe o governo de Pernambuco, não vai resolver as questões de emprego, só torna a população mais pobre e doente.”
JÁ DIZEM OS ENTENDIDOS E DEFENSORES DO MEIO AMBIENTE QUE HÁBITO E ROTINA IMPENSADAS E IRRESPONSÁVEIS COM A MÃE NATUREZA, TÊM UM INACREDITÁVEL PODER PARA DESPERDIÇAR E DESTRUIR. TAÍ, ELA NOS DANDO A RESPOSTA E BOTANDO PRA “ARROMBAR IN NÓIS”.
ResponderExcluirQUERIDA LUCINHA;O MEIO AMBIENTE É RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS, O GOVERNO SÓ, JAMAIS PODERÁ RESOLVER UM PROBLEMA CRIADO POR INÚMERAS PESSOAS QUE ATIRAM PAPEIS NO CHÃO,PLASTICOS,NOS RIOS ATÉ SOFÁS SÃO ENCONTRADOS COMO NO TIETÊ E OUTROS INCLUINDO O SÃO FRANCISCO.DE TAIS IMPRUDÊNCIAS,ACONTECEM ALAGAMENTOS QUE GRANDE PARCELA DE CULPA É NOSSA,UM PAPELSINHO AQUI, OUTRO ALÍ PODE PARECER TOLICE NO FINAL CONCORRE PARA CATASTROFES QUE JÁ ACONTECERAM E IRÃO ACONTECER.REFERENTE AOS PARTIDOS POLITICOS,SEJA QUAL FOR, NO "ANTES" É UMA LINDA HISTORIA DE MILAGRES QUE PROMETEM, NO "DEPOIS",SALVE-SE QUEM PUDER.
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