quinta-feira, 21 de março de 2013

A Presidenta e o Papa Chico




Ainda não dá para deixar o Papa Chico em paz. Para nós católicos a chegada de um novo papa é um acontecimento que demora muito a sair de nossas mentes. E quando acontece, como agora, onde o Francisco quer dar um freio de arrumação em alguns setores da Igreja, a duração do evento se prolonga junto com sua vida útil.

E hoje posso falar de vida útil dos papas, pois com a renúncia do Bento XVI, de forma sábia e coerente, ela se impõe. Eu lembro bem do estado em que se encontrava o João Paulo II quando morreu. Anos antes ele já não atendia nem o Espírito Santo devido a seu estado de saúde. Deveria ter começado ali a mostrar que a vida útil dos papas, nem sempre é para sempre.

Dizem que o Papa Chico tem um pulmão a menos. Isto para mim não é um problema, pois nossa presidenta tem apenas um neurônio e ainda faz algumas sinapses com os dois neurônios da Ideli, até que cheguem os neurônios “sobrantes” do Lula, que só serve para ser adúltero e enganar o povo. Com um pulmão só, tenho certeza o Papa Chico ainda vai ter forças para decepcionar mais ainda o Leonardo Boff que declarou esperar muito dele. Só se for mais uma sentença de “silêncio não obsequioso”.

O que se fala aqui no Brasil é do encontro da presidenta com o Papa Chico. Eu vi na TV, e pelo menos ele não fez como fez com a Cristina Kirchner, a quem ele beijou, de forma respeitosa. Foi um aperto de mão fraterno e algumas palavras de ambos que não entendi, pois não faço leitura labial, mas que poderia ter sido o seguinte diálogo, começado, de forma pouca educada pela presidenta:

- Vossa Santidade tem certeza de que nasceu na Argentina?

- Bom dia, prá você também. Claro minha filha nasci em Buenos Aires.

- Mas, o senhor, permita-me, tem certeza de que não nasceu no Pará, quando sua mãe fugia da perseguição dos romanos e foi parir em Belém?

- Não minha filha, você está confundindo com o episódio que envolveu o nascimento de Cristo.

- Pode ser! Em matéria de religião em só gosto mesmo da Nossa Senhora de Forma Geral, entende?

- Entendo minha filha, só não conheço esta Santa. Ela é venerada no Brasil?

- Ah, sim, muito. E é muito milagreira. Minha mãe reza prá ela e no outro dia o IBOPE me dá 70% de popularidade. O povo já me confunde com ela. Eu sei que tem alguma influência das bolsas que distribuímos, mas, o senhor não entenderia. As da Cristina são diferentes.

- Mas, a caridade é sempre bom minha filha.

- Eu, olhando bem, tenho quase certeza que o senhor é do Pará, pois é a cara do Artur Virgílio. Espero que não seja meu opositor, tanto quanto ele.

- Não, minha filha eu sou argentino mesmo. Graças a Deus sou mais alto do que o Maradona, tanto que não dar para confundir. Já com o Messi, no tamanho confundem, mas, aquela cara é inconfundível.

- Vossa Santidade sabia que eu trouxe a maior delegação entre todas as outras para sua posse? Até o Mercadante veio.

- Quem minha filha?!

- O Mercadante. É o nosso ministro da Educação. Ele gostaria de aprender um pouco de latim, então veio. É uma pena que não possa falar com Vossa Santidade. Ele praticamente aboliu a língua portuguesa do Brasil. Agora, nas escolas só se fala um dialeto que querem chamar de Dilmês, mas eu fui contra. Será chamado de Petistês, que ele usou em sua tese de doutorado. Dizem que o Delfim Neto adorou.

- Minha filha, veja a fila que está atrás de você!

- Ah, me desculpe, excelência.

A presidneta saiu da fila e foi encontrar o Mercadante que tentava falar latim com um padre da Cúria, sobre o mensalão. Já posso imaginar o diálogo, mas, já não tenho espaço para transcrevê-lo.

O que mais me impressionou foi a paciência do Papa Chico ao conversar tanto tempo com um poste, que quando foi à última missa, não sabia fazer nem o Sinal da Cruz. Dizem que está aprendendo com a viúva portenha. Creio em deu Pai! Quanta desfaçatez.

P.S.: Já havia escrito a postagem acima quando ontem vi outro encontro da presidenta com o Papa Chico, que demorou mais um pouco e ela saiu dizendo que não se importa que o papa seja argentino, porque Deus é brasileiro. Conhecendo a capacidade intelectual da presidenta, tenho certeza, ela estava se referindo ao Lula, seu deus particular. Ela ficou foi com ciúme, por não compreender (da mesma forma que não compreende que não é presidenta do PT mas dos brasileiros) que o Papa não tem  nacionalidade.

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