Já faz algum tempo que gostaria de comentar o meu jornal
escrito preferido de Bom Conselho, A GAZETA, capitaneado pelo nosso
jornalista-mor o Luis Clério. Não tive tempo até agora, a não ser de lê-lo e
anotar alguns pontos que achei interessante nos dois últimos números (330 e
331).
Hoje não começo pelos editoriais, então, se houver algum
cubanismo recôndito, inplantado lá pelo Jodeval, eu nem vou comentar. O que me
ficou na cabeça, do número 330, foi um texto do meu professor de Datilografia
(embora já tenha sido orientada por uma professora) o Diácono Di.
O Di, além de ser um excelente datilógrafo, quando o
conheci, além de inteligente, era um homem de muitas ideias e ações políticas
relevantes em Bom Conselho. Hoje, apenas pelo que sei dele de longe, e pelos
seus escritos na A GAZETA e na Academia Pedro de Lara, é um santo homem.
Católico como eu, e além disso exercendo uma função fixa (de Diácono) em nossa
Santa Madre Igreja.
Diante disto, me causou profunda estranheza que ele tenha
querido transformar, o Lula, o apedeuta-mor, em um personagem bíblico. Eu
pensava que o Lula só conseguia enganar a patuleia do Bolsa Família. Me
enganei. Até nosso Diácono Di foi também enganado.
Aquela figura de operário simples e honesto que protegia os
colegas e que depois pela sua bondade foi transformado no presidente da
república, é uma estória da carochinha como poucas. Eu não a contaria aos meus
netos para dormir. Eles não merecem. Quem quiser conhecer o Lula deve ler “O que eu sei de Lula” do José Nêumanne
Pinto, entre outros.
O Diácono enquadra Lula na Bíblia Sagrada, citando o
primeiro livro de Samuel. Aqui apenas uma de suas citações, pela minha Bíblia:
I Samuel, versículo 8: “Levanta o pobre
do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para fazer assentar entre os
príncipes...”. É até um sacrilégio, comparar Lula com Deus, mesmo com as
ressalvas que ele faz em seu texto, mas, quando se associa Deus com a política
paternalista e assistencialista que o Lula herdou do FHC e hoje monopoliza como
sinal de sua santidade, é um pecado mais mortal ainda. Para mim o pobre ainda
está no pó, com um pouco mais de comida.
E isto feito logo depois que o Marcos Valério mostrou sua
participação no mensalão e a Policia Federal descobriu o adultério do apedeuta,
misturado com crimes relacionados ao tráfico de influência da amante, o texto do
Diácono, soa, no mínimo como ingênuo.
Talvez, o melhor do Samuel para enquadrar o Lula fosse a
parte onde Eli repreende os seus
filhos, no versículo 22 e seguintes: “Era,
porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todos o
Israel, e de como se deitavam com as mulheres que serviam à porta da tenda da
congregação. E disse-lhes: Por que fazeis tais cousas? Pois de todo este povo
ouço constantemente falar do vosso mau procedimento. Não, filhos meus, porque
não é boa fama esta que ouço; estais fazendo transgredir o povo do SENHOR....”
Não, o Eli não era
o Sarney, pois este se beneficia dos pecados do Lula, mas que pode ter sido a
Polícia Federal que falou a ele das Rosemarys daquela época, isto pode ter sido.
Eu penso que o Diácono não estava tão seguro assim de todas
as bondades de Lula, pois ele, sendo um homem sábio e correto diz que seu texto
precisa ser lido com muito cuidado, e foi o que eu fiz. Mas, ele coloca seu
escrito apenas como um conselho. Infelizmente, cara professor, eu não posso
segui-lo diante de tanta evidência.
Eu iria terminar dizendo que o Papa Francisco ilumine o
Diácono Di em seu próximo texto, mas, ele já foi escrito antes do novo Papa no
número da A GAZETA que passo a comentar (331).
E o texto que ele escreve: “Civilidade, Ética, Caridade,
Jesus!”, apesar das palavras, que hoje tanto faltam ao governo
lulo/petista, eu acredito que são válidas. Apenas, da forma como o Di as coloca
eu me lembrei daquela moça, de um programa humorístico, que dizia: “Eu sou pobre, mas, eu sou limpinha”. Não
vou comentar tudo, porque senão vão me chamar de prolixa. Digo apenas que, para
fazer o que ele propõe que um professor faça, a família é insubstituível.
Passemos então a outro tema da A GAZETA 331. Fora um texto
meu, que eu adoro quando sou publicada no papel, só um assunto me chamou a
atenção. Uma nota do Luis Clério que abaixo reproduzo:
“Bom Conselho conta
com vários blogs de residentes na cidade de Bom Conselho e fora dela. E dois –
mantidos por bonconselhenses residentes no Recife – são os mais lidos, principalmente
o de José Carlos Cordeiro – agazetadigital.blogspot.com.br - cujo Mural de Recados tem sido recordista de
anônimos opinando sobre o atual governo municipal. Queixas são as mais
diversas, para as quais tem sempre um defensor. O outro é de Lucinha Peixoto –
lucinhapeixoto.blogspot.com.br – que para muitos ela não existe de fato e de
direiro, e já foi dito no próprio mural ser Lucinha Peixoto uma dezena de
pessoas, principalmente José Carlos Cordeiro. O que prova o quanto os seus
textos são lidos.
Na realidade, mesmo em
se tratando de pessoas que se escondem no anonimato como nomes estranhos para
mandar seus recados, eles, os recados, são merecedores da atenção do nosso
gestor municipal, para quando nada, parar e e pensar o que está fazendo ou o
que não está.”
Há duas partes distintas nesta nota. Uma que me alegra que é
saber, por uma fonte responsável que meu blog só não é mais lido do que A
GAZETA DIGITAL, que eu também ajudei a criar e até propor que o Luis Clério
entrasse no projeto. Fico toda pimpona por meu esforço ser reconhecido.
A outra parte é a que me entristece que é aquela que o Pedro
Ramos, como um anônimo, vem ao Mural dizer que eu sou o Zé Carlos. Esta estória
vem desde alguns anos atrás quando o Dr. Filhinho, com seu faro político, como
sempre, apagado, pensou que eu iria fazer oposição a sua mainha, começou a
inventar. E como ele é inteligente passou a criar uma estória que até tinha
rastreado os IPs e via que o meu era igual ao de Zé Carlos.
E não só o meu. Nisto ele envolveu o Diretor Presidente e
outros meus amigos. E, como em terra de cego que tem um olho é rei, outros
acreditaram sem saber nem que o que o Dr. Filhinho estava fazendo era um crime
de invasão de privacidade. Hoje ele deve ser rastreado pelo assessor do Poeta e
não diz mais nada a respeito. E o Pedro Ramos que entende tanto de internet
quanto de tocar piston, resolveu relembrar o caso no Mural do SBC. Quando eu
não aceitei sua chantagem, ele arrefeceu.
Agora, o Luis Clério, como
bom jornalista que é, veicula o fato em seu jornal, e reacende o ímpeto
daqueles de quem digo a verdade e eles não gostam. Eu tenho tomado minhas
precauções (mais minha família do que eu), pois não quero ser uma vítima de
violência por exercer meu direito de me expressar. Mas, eles não perdem por me
esperar. Temos muito tempo até 2016 e continuarei no meu intento. Até lá, os
cães já devem ter parado de latir, e minha caravana vai passando, rumo à Casa
de Dantas Barreto.
Em relação ao anonimato, a que a nota dá ênfase, todos que trabalharam no Blog da CIT têm ideias semelhantes a respeito, embora uns ajam de um jeito e outros de outro. Por exemplo, até hoje, não consegui levar o Diretor Presidente a dizer quem era. Já o Zezinho de Caetés, se enrustiu, embora todos saibam quem ele é; e eu, não uso o anonimato, não é para me mostrar que sou corajosa, e sim como opção, embora meu nome de batismo seja outro. Talvez se eu usasse Malu, as pessoas lembrassem mais de mim.
Entretanto, eu fico ainda com a frase do Dr. Renato (que até já disseram também que e ele que escreve por mim) que mostra toda sua capacidade e sensibilidade quanto à liberdade de expressão (cito de cor mas ela está nos arquivos do blog):
"Geralmente, quem tem medo do anonimato, ou está com rabo preso ou com o rabo sujo"
Em relação ao anonimato, a que a nota dá ênfase, todos que trabalharam no Blog da CIT têm ideias semelhantes a respeito, embora uns ajam de um jeito e outros de outro. Por exemplo, até hoje, não consegui levar o Diretor Presidente a dizer quem era. Já o Zezinho de Caetés, se enrustiu, embora todos saibam quem ele é; e eu, não uso o anonimato, não é para me mostrar que sou corajosa, e sim como opção, embora meu nome de batismo seja outro. Talvez se eu usasse Malu, as pessoas lembrassem mais de mim.
Entretanto, eu fico ainda com a frase do Dr. Renato (que até já disseram também que e ele que escreve por mim) que mostra toda sua capacidade e sensibilidade quanto à liberdade de expressão (cito de cor mas ela está nos arquivos do blog):
"Geralmente, quem tem medo do anonimato, ou está com rabo preso ou com o rabo sujo"
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