Os efeitos do meu "DESLINKAMENTO"

Já faz algum tempo que, em reunião com a blogosfera de Bom Conselho, o Poeta decretou meu “deslinkamento” dos blogs que dela fazem parte. Todos obedeceram de bom grado. Isto não foi sentido muito pelo meu blog, pois quase nenhum de lá da cidade me “linkava”. Muito pelo contrário, porque um efeito que não sei de onde veio, meu blog aumentou o número de acessos depois disto.

No entanto, quem mais sentiu foi eu. Fiquei triste. Hoje, ninguém me “linka”, ninguém me quer. Eu não sei quem me “linka” ainda, hoje. Apenas na última passada que dei pelos blogs vi a AGD, o Blog do Rafael Brasil, o Blog do Hadriel, o Blog Chumbo Grosso, e mais alguns outros que não me lembro, se eles não desistiram. Até pouco tempo eu era “linkada” pelo Blog do Roberto Almeida, mas, desde o dia em que ele esteve em Bom Conselho, e recebeu ordens do Poeta (ou foi do Dandan?), ele também me “deslinkou”.

Eu até já esperava isto do Roberto Almeida pois, politicamente, não nos bicávamos desde muito tempo. Mesmo desde antes dele, a pedido de sua mulher, ter “deslinkado” o Blog Chumbo Grosso, que teve uma atitude muito decente de mantê-lo “linkado” em seu blog até hoje, gesto que imito agora. E mesmo antes dele propor a estátua para Lula, a que fui contra e ele não me “deslinkou”. Eu o manterei “linkado”, e até reconhecendo algum mérito de atender sua ex-esposa naquela época. Mas, atender o Poeta, no mínimo exigiria uma explicação.

Mas, deixa para lá. Enquanto meus neurônios viverem estarei aqui firme, batalhando neste blog com o povo e pelo povo de Bom Conselho. Tenho meus leitores e o meu “deslinkamento” é apenas uma prova de que estou incomodando alguém. E tenho certeza que estes só tem a trazer coisas ruins para Bom Conselho e mesmo para o Agreste, com uma capa de muitos acessos que se traduzem em quase nada.

Alguns me dizem: Lucinha, mas também, mulher tu não poupas ninguém!. Eu não seria cínica para dizer que não poupo ninguém. Há ainda gente muito boa na região. O grande problema é que alguém pode ser bom por pouco tempo, alguém pode se bom por um pouco mais de tempo, mas, quase ninguém pode ser bom todo o tempo. Não somos deuses. E vejam que não estou parafraseando o Lula (Lincoln 51) e sim o Lincoln, o verdadeiro.

Eu mesma, erro bastante. A diferença é que quando isto acontece eu peço desculpas e me penitencio diante daqueles atingidos por meu erro. Querem um exemplo?

Quando eu escrevia ainda no Blog da CIT, houve uma época, em que, para mim, era Deus no céu e Judith na terra. Naquele processo de renúncia (que foi o causador, junto com a mentira do Dr. Filhinho a respeito de quem eu era, de sua derrota em 2012) eu a defendi como uma leoa. E a defendi mesmo contra a opinião de muitos que estavam corretos e eu errada. Não era só por Judith e sim pela mulher de Bom Conselho. Entretanto, eu descobri que estava errada e pedi perdão publicamente.

Depois que descobri que ela não controlava o filho e ele passou a pensar que eu poderia ser perigosa para seu governo, não o colocando o tempo necessário de castigo, eu passei a fazer oposição. Ora, se no lar não conseguimos administrar, como poderíamos na prefeitura. E naquela época, quem foi meu alvo principal? O babão do Poeta que era Deus no céu e Judith e o Dr. Filhinho na terra. Hoje combato o Poeta, pelo seu oportunismo político e outros, que um dia o povo de Bom Conselho, se já não descobriu, irá descobrir.

E assim se move, eu e a humanidade, errando e acertando, mas sempre com boas intenções. E das minhas intenções o inferno não está cheio não. Elas são valores que preservo desde a infância em Bom Conselho que dizia ser a sinceridade, a honestidade, a decência e outros princípios éticos, que devem ser preservados para que nossa sociedade não se desumanize.

Já cansei um pouco de filosofia, e quero só perguntar se alguém notou que não usei o termo Mamãe Juju? A origem deste termo não é minha, e nem me lembro de quem é, e era um epíteto do bem. Naquela época, quando o Poeta o usava (não sei se foi ele o criador) era para mostrar que se Lula era o pai, a Judith era a mãe. Agora, que ela saiu de cena, vou tentar usar seu nome mesmo. Agora o Dr. Filhinho ainda permanece, até ele descobrir que “política” não é a praia dele, lá do Hospital do Açucar. Espero estar errada, e se estiver pagarei com o meu erro, me “autodeslikando”.