A Saúde em Bom Conselho. O Dr. Filhinho fora do trono...

No final de semana vi um texto do Dr. Filhinho, lá em seu blog. Fiquei com ele na cabeça, mas diante da falta de conexão, onde estava, precisava reler para entender. Escrevi sobre outras coisas e só hoje posso voltar a tocar no assunto.

Pelo que entendi, ele agora só escreve para o blog quando não está aprendendo cirurgia no Hospital do Açúcar, e quando não está amedrontando os anônimos com seus métodos mafiosos de rastrear IPs e descobrir identidades secretas para não deixar que as pessoas falem o que pensam usando o nome que quiserem. O que não faz um rabo preso ou um rabo sujo, não é?

Ele agora envereda pela área da saúde, e pasmem, ao invés de usar fontes suficientes para fazer um análise deste setor lá em Bom Conselho, ele usa uma pessoa anônima, que diz ser sua amiga, para falar pelos cotovelos, da administração do Dandan. Quando é a favor, anônimo pode.

Todo mundo sabe que eu nunca gostei do cheiro das fraldas do Dandan e este blog está cheio de palavras para comprovar isto. No entanto, o Dr. Filhinho vai às raias da irresponsabilidade ao julgar sua administração pelo depoimento de uma conhecida dele, que é apenas usuária do Hospital Municipal. E vejam que ele não fornece nem o RG nem o CPF da pessoa que tanto lhe informa. Seria uma pessoa de verdade? Pelas provas que ele tem produzido em relação a minha pessoa, eu penso que não.

E é assim, inventando “fantasminhas”, que ele começa a desancar a administração do Dandan no setor da saúde.  E vejam bem, se os fantasmas do Dr. Filhinho estão dizendo a verdade, juntando com o que se diz da educação e outros setores, o Dandan vai precisar muito mais de 100 dias para mostrar a que veio.

No entanto, quando se esperava uma análise mais objetiva e imparcial do Dr. Filhinho, o texto todo não passa de um cotejo entre o que se passa e o que se passava na administração de sua mainha. Diz que seu pai nunca mais foi chamado para fazer um parto e é por isso que não nasce mais ninguém em Bom Conselho. E desanda pelo personalismo utilizando sua passagem como médico (ainda sem residência, e eu nem sei o que poderia fazer) e a felicidade do povo de Rainha Isabel naquela época.

Vai na jugular do Dandan dizendo que a comunidade está sem médico, e o chama de desastrado e despreparado para o cargo. E vai além dizendo que nem mesmo Logradouro dos Leões tem médico. Ou seja, isto é um tiro na República do Logra, de que tanto falava Janisse, uma das vítimas da irresponsabilidade do Dr. Pinoquinho. E numa coisa eu concordo com ele, porém usando mais fontes do que a sua amiga. Há muita propaganda e factoides e poucas ações concretas no governo de Dandan. Eu até admito que a seca está atrapalhando um pouco e ele tem se virado bem para mostrar que está sendo proativo neste caso, mas, resultados que é bom só com as manifestações de protesto dos produtores rurais.

E então, ele fecha o seu texto com frase do tipo que ele sempre usa, e que feriu de morte a carreira política de sua mãe:

“Ao mesmo tempo, não deixo de ficar satisfeito. Não pela miséria de nossa gente, jogada ao Deus dará, mas por acompanhar a experiência de quem tanto nos criticou agora à frente do nosso município. Satisfeito por perceber que agora eles sentem quais foram as nossas dificuldades, vendo o quanto podem ter sido injustos em algumas de suas colocações. Satisfeito por saber também, que tantos problemas citados por mim aqui, que nosso povo enfrenta, não resolvidos por administrações passadas, agora serão resolvidos.

Como? Eu não sei. Mas promessa, meu caro prefeito, ah... promessa é dívida! E dívida, essa o povo sabe cobrar.”

Se alguém destrinchar bem os dois parágrafos, sem verborragia (da qual eu sofro mas estou em processo de tratamento) ele quis dizer: “Eu sei que o governo de mainha foi ruim, mas, quero ver o Dandan fazer melhor”. E ele conclui brilhantemente, dizendo que o povo descobriu isto, tanto que a mainha perdeu as eleições para o Dandan.

Em suma, o texto é, como quase sempre acontece com seus textos, um exercício de empáfia congênita, e agora com uma pontinha de inveja. O reizinho está sentindo falta do trono. Tenho certeza, quando sua mãe lê-lo, ele volta para o milho, mesmo com o bisturi na mão, lá no Hospital do Açúcar. 

P. S.: Agradeço ao Jameson a criação da foto que une os logos do Mamãe Juju e do Dandan. Um diz que cuida do povo e o outro de nossa gente. Será?