segunda-feira, 1 de abril de 2013

O Dia da Mentira e os mentirosos que me perseguem




Voltando de Gravatá, descansada da mente, mas, muito perturbada pela ausência, ou quase, de conexão com a internet, sou enganada outra vez pelo Zé Carlos neste 1º d abril. E o pior de tudo é que não lembrei da data, e eu que deveria tentar enganar os outros, pois ando sendo vítima de muitas mentiras ao longo do tempo.

Este, O DIA DA MENTIRA, é um bom dia para falar de mentirosos. Mas, já falei tanto do Dr. Pinoquinho que me refreio hoje para transcrever parte de um texto que escrevi no 1º de abril de 2011, no Blog da CIT, em que constava um texto do André Bernardo (será que ele é também um blogueiro oficial?) que reproduzo em itálico, que é cultura inútil da melhor qualidade.

“Cuidados com o dia de Hoje!!

Não esqueçam que hoje é o 1° de Abril.

Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no dia das mentiras ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

Em países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's Day, "Dia dos Tolos [de Abril]"; na Itália e na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente "peixe de abril".

No Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.”

Eu complemento este maravilhoso e informativo texto com o que segue naquela postagem que pode ser vista completa aqui. E volto lá embaixo, neste dia da mentira.

“A mentira do Zé Carlos me encheu muito de esperança. Pois penso que o único governador que esteve em Bom Conselho, sem ser em período eleitoral, foi o Dantas Barreto, e quando não era ainda governador. Quando ele foi governador, já havia batido as botas, lá pelos lados da fazenda de “Seu Caboquinho”, dizendo que não queria levar nos pés nem a terra da cidade. Já pensaram então, um governador jovem e bonito, como é o Conde Eduardo, se hospedando aos pés da Serra de Santa Terezinha. Judith poderia lançar até o Bizunga candidato a sua sua sucessão, que ele seria eleito.

Mas tudo não passou de uma sonho gerado por uma notícia premeditadamente falsa. Agoro já até rio dela, e até dou parabéns ao Zé Carlos, como fez o “guerrilheiro”.

Em segundo lugar, antes que me esqueça, fui ao Blog do Poeta, porque vi na página “Deu nos Blogs”, da AGD, a postagem que aqui transcrevo, pedindo desculpas aos leitores por algum mau cheiro que possa ocorrer quando o poeta derruba o barro.

“DERRUBAR O BARRO E FALAR AO TELEFONE FAZ BEM A SAÚDE

AS OPERADORAS DE TELEFONE INVESTIRAM PESADO EM TECNOLOGIA. COM A INTERNET NO CELULAR, VOCÊ "DERRUBA O BARRO" TRANQUILAMENTE E FICA SABENDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL E NO MUNDO SEM PRECISAR INTERROMPER O "VAZAMENTO BOSTAL". ANTES NO BANHEIRO SE LIA JORNAIS, HOJE, COM A ALTA TECNOLOGIA VOCÊ BATE-PAPO ATRAVÉS DO FACEBOOK, MSN, TWITTER, CHAT, MEEBO E OUTRAS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS. JÁ IMAGINOU QUE NA ÉPOCA DA LUCINHA PEIXOTO APENAS UTILIZAVA O SABUGO PARA LIMPAR O FI Ó FÓ? O POVO AINDA ERA FELIZ E NÃO SABIA... VIVA A GLOBALIZAÇÃO!

Mais uma vez sou citada pelo Poeta, e sempre dentro de um posição vexatória. Não sei se ele quis me chamar de velha ou dizer que usava sabugo de milho, como disse acima, praticando certo dos seus hábitos. Fique sabendo, Poeta, que nunca usei desse expediente, mesmo quando estava em Bom Conselho. Naquela época já usava o papel que vinha enrolado no pão, como todo mundo. Quem disser que usava papel higiênico naquela época é fã do 1° de abril.

Eu até ri, como antes com as expressões usadas pelo poeta como “vazamento bostal”, tenho certeza agora que o Poeta nunca usou uma lata para "vazar". Lembro que, em minha época, e até mais recentemente com a desvalorização do dólar, aqueles que tinham um traseiro mais avantajado, usavam uma barrica de bacalhau.. Daí nasceu a expressão “bundão”, que todos pensam que é algo ruim mas, nem sempre é assim. O Poeta deve ter usado uma barrica.”

Vejam que o Poeta me persegue desde aquela época e tenho certeza ainda hoje, pelas fotos que vejo, ainda usa um barrica de bacalhau para fazer seus “vazamentos bostais”. Embora para ser justa e informativa, descobri que o produto destes vazamentos não vem só do seu intestino grosso. Dizem que agora também sai pelos ouvidos. Estes são mais pertos do principal local de produção.

As más línguas estão dizendo que um dos requesitos para ser um Blogueiro Oficial da cidade é ter na cabeça os principais pontos de “vazamento bostal” . Cruzes. E ainda dizem que quando o Poeta usa sua voz, a boca se torna o local preferido para que o produto saia. É por isso que sua audiência está em baixa. Ninguém aguenta mais o mau cheiro.

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