Estou indo viajar (já estou pegando esta linguagem de
atendente de telmarketing, cruzes!). Como sempre, eu não vou, vão me levando.
Logo neste período onde a política abunda, quando ainda não se sabe em que vai
dar a entrada de Marina no PSB, tenho que viajar. Sem muitos detalhes (pois não
vêm ao caso) tento explicar o motivo da viagem, pois meus leitores merecem
respeito.
Nos últimos dias fui vítima de ameaças nas redes sociais por
um indivíduo, que não conheço, e que me prometeu me dar uma surra de urtigas porque
não gostou do que havia falado de um colega seu. Como já disse, os detalhes não
são importantes. Fiquei com medo, igual a o que fiquei quando tempos atrás o
Xico Pitomba me prometeu algo semelhante, e até hoje me assedia. E como quem
tem cotovelo tem medo, eu tive e me resguardo da forma que posso. É o que se
paga por querer ser correta e justa, como tempo tento ser. Embora, como digo
sempre a meu confessor, desafio alguém a provar que agredi alguém sem que fosse
em represália a agressões. Ele me perdoa, porque até a Igreja reconhece o
instinto de sobrevivência, a não ser nos santos, o que não sou.
Embora minha viagem não tenha só a ver com esta querela com
um individuo que dorme em cima de uma Enciclopédia Britânica para apurar sua Análise
de Discurso, ela o antecipou e foi até bom que ela agora acontecesse. Descansarei.
Eu e o meu velho resolvemos andar por este país para ver se um dia nos sentimos feliz. E ao guardar recordações das terras onde passarei, com o meu
laptop debaixo do braço e mil ideias na cabeça, onde houver uma conexão eu
postarei para os meus leitores.
Só não posso prometer minha regularidade costumeira. Eu, em
minha discussão com meus adversários citei o Tom Jobim, para quem, no Brasil, o
sucesso é um insulto pessoal. Como digo sempre que o meu blog é o mais lido de
Bom Conselho, pelos que sabem ler, não tenho como evitar a inveja e, muitas
vezes as ameaças violentas que só podem surgir de mentes fascistas e sem
educação doméstica.
Como não sei quando voltarei ainda quero aproveitar o ensejo
desta despedida momentânea para perguntar, refletindo o que já li sobre o caso
Eduardo x Marina: Será que o Lula não sabia?
O que penso, sinceramente, é que o Lula soltou as rédeas dos
dois para tirar a Dilma da jogada, e ele voltar como o Antônio Conselheiro dos
bolsistas familiares e dos clientes dos médicos cubanos. Será que estava tudo
combinado? Sei lá!
Até a volta, caros amigos, ou, em qualquer momento em edição
extraordinária, espero, sem o corpo latanhado de urtigas.
P.S.: Minha filha tem a minha permissão para postar
comentários, o que sempre o fez com parcimônia.
Mesmo por pouco tempo sentimos sua falta, Lucinha. Volte logo.
ResponderExcluirMesmo não sendo adepto do seu antilulismo, suas idéias despertam o senso crítico de quem as lê. Em relação às ameaças, infelizmente em nossa cidade exitem pessoas que não sabem contrapor com argumentos e partem para esse tipo de atitudes grotescas. Esperamos que continue com seus textos enriquecedores, mesmo sabendo que a junção de Marina ao Coronel Dudu me dá plena convicção da vitória de Dilma no primeiro turno.
ResponderExcluirBoa Viagem
Já não concordo com o anônimo da 15:39 por que acho seu antilulismo a unica atitude decente neste país, concordo quanto aos seus textos e os vilolentos da cidade. Sem o seu blog isto aqui vira um deserto.
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