quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para não esquecerem de mim (13)

Para não esquecerem de mim (13)

Hoje deixamos a baixa produtividade socialista, embora não possamos sair totalmente dela, pois o problema de gestão neste regime foi da dar congestão de rir.

“24.

A arte de motivar os funcionários costuma levar a práticas estranhas, como o vale-coxinha das empresas de telemarketing ou as patéticas placas de funcionário do mês no supermercado. Nenhum dos métodos atuais é tão simples e direto quanto o usado por Mao Tsé-tung para os campos de trabalho na China. Em 1958, o líder comunista recomendou aos diretores dos campos a diminuição da alimentação dos trabalhadores doentes. Os internos das fazendas coletivas eram proibidos de ter cozinha em casa, para que dependessem completamente das cantinas públicas. Com a chegada da crise de fome, muitas pessoas ficaram doentes ou fracas demais para trabalhar. Mao ficou furioso aos saber que elas continuavam sendo alimentadas. “É melhor cortar pela metade a ração básica, assim, se ficarem com fome, terão de dar duro”, recomendou o grande líder chinês.”


Parece até brincadeira, não é mesmo? Mas é sério. A citação de Mao está no Livro Mao: A História Desconhecida de Jon Halliday e Jung Chang, publicado pela Companhia de Letras. Isto é comum nos que se dizem revolucionários. Os indivíduos são apenas bibelôs para atingir o que os líderes revolucionários dizem que é certo. Por isso cada dia mais eu sou uma conservadora, principalmente aqui onde as revoluções não passaram de golpes de estado. A única que teve um sucesso relativo a tentativa do índios de comerem o bispo Sardinha. Mesmo assim ficou um pouco insosso. Hoje estou muito sarcástica, meu Deus me perdoe.

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